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0 Lovecraft Country | Opinião
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3 estrelas,
Literatura Fantástica,
Matt Ruff,
Opinião,
Terror
Soon to be a new HBO Series from J.J. Abrams,
Misha Green and Jordan Peele (Director of Get Out)Chicago, 1954. When his father Montrose goes missing, twenty-two year-old Army veteran Atticus Turner embarks on a road trip to New England to find him, accompanied by his Uncle George - publisher of The Safe Negro Travel Guide - and his childhood friend Letitia.
On their journey to the manor of Mr. Braithwhite - heir to the estate that owned one of Atticus's ancestors - they encounter both mundane terrors of white America and malevolent spirits that seem straight out of the weird tales George devours. At the manor, Atticus discovers his father in chains, held prisoner by a secret cabal named the Order of the Ancient Dawn - led by Samuel Braithwhite and his son Caleb - which has gathered to orchestrate a ritual that shockingly centers on Atticus.
And his one hope of salvation may be the seed of his - and the whole Turner clan's - destruction. A chimerical blend of magic, power, hope, and freedom that stretches across time, touching diverse members of two black families, Lovecraft Country is a devastating kaleidoscopic portrait of racism - the terrifying specter that continues to haunt us today.
On their journey to the manor of Mr. Braithwhite - heir to the estate that owned one of Atticus's ancestors - they encounter both mundane terrors of white America and malevolent spirits that seem straight out of the weird tales George devours. At the manor, Atticus discovers his father in chains, held prisoner by a secret cabal named the Order of the Ancient Dawn - led by Samuel Braithwhite and his son Caleb - which has gathered to orchestrate a ritual that shockingly centers on Atticus.
And his one hope of salvation may be the seed of his - and the whole Turner clan's - destruction. A chimerical blend of magic, power, hope, and freedom that stretches across time, touching diverse members of two black families, Lovecraft Country is a devastating kaleidoscopic portrait of racism - the terrifying specter that continues to haunt us today.
Autor: Matt Ruff
Editor: Pan MacMillan (Maio, 2019)
Género: Literatura Fantástica
Páginas: 384
Original: Lovecraft Country (2016)


World Fantasy Award Nominee for Novel (2017),
Endeavour Award (2017),
Goodreads Choice Award Nominee for Horror (2016)
opinião
★★★☆☆

Misturando fantasia com realidade, Matt Ruff mostra-nos que os piores monstros são bem reais e vivem entre nós. Na América racista de 1954, cheia de obstáculos e perigos para os nossos personagens, observamos como estes vivem situações terríveis em que o inaceitável é aceite e faz até parte do quotidiano... Infelizmente é aqui que reside, para mim, uma das falhas do livro: Ruff evidencia muito bem a ignorância e a estupidez do racismo, mas fá-lo recorrendo a cenas que são para lá de cliché...!
O livro resulta de um conjunto de histórias interligadas entre si, cheias de criatividade e nós vamos passando de história em história. Assistimos ao culto de seitas que recorrem a magia, passamos uma temporada numa casa assombrada por fantasmas pouco simpáticos, viajamos para outro mundo através de portais...tudo isto muito estranho, mas igualmente interessante! E francamente melhorado por uma adequada dose de humor.
Vamos também conhecendo diversas personagens ao longo do livro, sendo que nenhuma delas é desenvolvida para lá do suficiente para apreciarmos a sua participação na narrativa, o que pode acabar por nos frustrar porque podemos estar a gostar de acompanhar uma personagem e tudo muda quando mudamos de capítulo.
Felizmente, Lovecraft Country não sofre do mesmo mal que muitos livros do género: não assistimos aos irritantes retrocessos que se devem à idiotice dos personagens. Pelo contrário, estamos perante um grupo de personagens bastante inteligente e perspicaz que põe o enredo a mexer.
O final é demasiado apressado para o meu gosto pessoal e sou da opinião que o autor conseguia concretizá-lo bem melhor, mas no geral gostei do livro e parece-me que vai resultar muito bem como série televisiva.
Frases preferidas:
Biblical literalism is for the simple - 84
But she also knew that the Lord moves ah His own speed, and that patience is often part of the price He exacts for giving us what He wants us to have - 108
One man's honored tradition is another's superstition - and that's where the knives come out - 257
Do you want to chose your own future, or are you content to have it chosen for you? Anf id it's the former, what are you willing to become? These are the questions you need to consider, But think, quickly. Because history doesn't stay still - and we're running out of time - 259
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0 A Última Viúva | Opinião
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3 estrelas,
Karin Slaughter,
Opinião,
Thriller
A Última Viúva
Will Trent #9
Numa noite quente de verão, Michelle Spivey, cientista do Centro para o Controlo de Doenças (CDC) de Atlanta é levada por desconhecidos de um parque de estacionamenteo de um centro comercial. Não há pistas, ela parece ter-se desvanecido como se fosse fumo e as autoridades procuram-na desesperadamente.
Uma explosão devastadora
Passado um mês, a tranquilidade de uma tarde de domingo vê-se sacudida por uma explosão que faz tremer o chão a quilómetros em redor, seguida segundos depois por uma segunda, igualmente potente. O coração de Atlanta, onde se encontra a Universidade de Emory, a sede do FBI da Geórgia, os hospitais e o próprio CDC, foi atacado.
Um inimigo diabólico
A médica forense Sara Linton e o seu namorado, o polícia Will Trent, aparecem na cena do crime... E sem o saberem, mesmo no epicentro de uma conspiração letal que ameaça acabar com a vida de milhares de inocentes. Quando os terroristas sequestram Sara, Will vai-se infiltrar colocando a sua vida em perigo para salvar a mulher e o país que ama.
Autor: Karin Slaughter
Editor: Harper Collins (2019)
Género: Thriller
Páginas: 544
Original: The Last Widow (2019)


opinião
★★★☆☆
”O que é que leva uma organização paramilitar bem treinada e financiada a querer uma mulher especializada na propagação de doenças infecciosas?” - página 167Eis o motivo para Michelle Spivey estar a comprar lip gloss para a filha num minuto e no minuto seguinte estar a ser raptada do parque de estacionamento do centro comercial.
Comprei este livro pelo seguinte motivo: li Karin Slaughter na capa, só que não reparei na altura que A Última Viúva pertence à série Will Trent da qual ainda não tinha lido nenhum livro. Não que exista qualquer dificuldade em ler este livro sem termos lido os anteriores, o problema é que A Última Viúva veio pôr alguma urgência na situação... tenho mesmo que ler os outros!!!
Apesar de volumoso, o livro lê-se num instante. O ritmo não é afectado pela constante alternância entre perspectivas. Pelo contrário, esta escolha da escritora só vem aumentar a tensão da trama e a nossa inquietação.
Gostei imenso da inteligência e astúcia com que os protagonistas vão lidando com as situações, especialmente Sara que se recusa a ocupar o papel clássico de vítima, recolhendo informação de modo bastante perspicaz e deixando pistas pelo caminho.
Reconheço, mas não me incomoda, a violência do livro. Sou da opinião que, se é para abordar certos temas, mais vale fazê-lo a sério. Tanto mais que o livro refere o uso de violência por par te de certos grupos na tentativa de curvar o resto da população às suas ideias intolerantes.
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0 Branco Ósseo | Opinião
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3 estrelas,
Opinião,
Ronald Malfi,
Thriller

Paul Gallo soube da terrível notícia pela televisão: um assassino em série confessara o seu crime e conduzira a polícia ao sítio onde havia enterrado as suas vítimas, na remota povoação de Dread’s Hand, no Alasca. A mesma região inóspita onde Danny, o seu irmão gémeo, fora visto pela última vez no ano anterior. Atormentado pela angústia do destino incerto de Danny, Paul deixa a sua vida rotineira para trás e viaja até ao agreste Alasca em busca de respostas.
Há algo de diabólico e monstruoso naquele lugar.
Contudo, os sinistros habitantes de Dread’s Hand recebem-no com hostilidade e desconfiança. Ao invés de pistas, Paul encontra um grupo de pessoas supersticiosas, crentes num demónio que rouba almas, numa povoação cercada por cruzes brancas destinadas a afugentar o mal que se encontra à solta na floresta.
Quanto mais os habitantes negam ajuda a Paul, mais ele procura respostas e se torna também parte do mistério. E, aos poucos, também ele começa a sentir o mesmo, uma presença de fazer gelar os ossos…
Autor: Ronald Malfi
Editor: TopSeller (Setembro, 2019)
Género: Thriller
Páginas: 352
Original: Bone White (2017)


Opinião
★★★☆☆
A entrada de Joe no snack bar da pequena localidade de Dread's Hand, no interior do Alasca, edixa os locais desconcertados. Ninguém o via há anos e não se pode dizer que Joe esteja com o melhor dos aspectos, mas também ninguém estava à espera que ele confessasse que nos últimos 5 anos tem andado ocupado a assassinar pessoas e a enterrá-las no bosque.
Quando o caso chega ao noticiário nacional, o professor Paul Gallo não pode deixar de questionar se não ficará agora resolvido o misterioso desaparecimento do seu irmão gémeo Danny. É verdade que Danny sempre foi problemático mas desta vez parecia estar confiante que ia encontrar um rumo para a sua vida quando decide fazer uma busca pela alma no remoto Alasca. Por isso Paul decide ir ao local investigar por ele próprio.
Entramos nesta investigação com Paul e depressa percebemos que há algo que não bate certo. Dread's Hand está cheia de coisas bizarras e inexplicáveis e as pessoas que lá habitam não são apenas fechadas, evasivas e estranhas, são agressivas com Paul e definitivamente querem vê-lo bem longe...
Gostei do modo como Ronald Malfi vai construindo a sua história, mostrando-nos o máximo possível através de diálogos bem construídos e poupando-nos a descrições extensas e aborrecidas que cortam o suspense deste tipo de livro. Senti uma verdadeira inquietação claustrofóbica em relação a Dread's Hand e mantive-me intrigada com o mistério até ao final.
Muitos thrillers se servem do sobrenatural para espicaçar o nosso interesse e conseguirem potenciar o suspense do livro, dando no final uma explicação perfeitamente lógica para tudo, deixando-nos a sentir ligeiramente enganados. Branco Ósseo não é assim, serve-se do sobrenatural sem se comprometer demasiado nem tornar o livro fantasioso, mas remata-o de modo muito satisfatório.
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1 Lazarus | Opinião
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3 estrelas,
4 estrelas,
5 estrelas,
Lars Kepler,
Thriller
O Hipnotista
Joona Linna #1
Erik Maria Bark é o mais famoso hipnotista da Suécia. Acusado de falta de ética, e com o casamento à beira do colapso, jurou publicamente nunca mais praticar a hipnose nos seus pacientes e há dez anos que se mantém fiel à sua promessa. Até agora.
Estocolmo. Uma família é brutalmente assassinada e a única testemunha está internada no hospital em estado de choque; Josef Ek, de apenas 15 anos, presenciou o massacre dos seus pais e irmã mais nova, sendo ele próprio encontrado numa poça de sangue, vivo por milagre.
Nessa mesma noite, Erik Maria Bark recebe um telefonema do comissário Joona Linna solicitando os seus serviços - urge descobrir a identidade do assassino e para tal Josef deverá ser hipnotizado. Erik aceita a missão com relutância, longe de imaginar que o que vai encontrar pela frente é um pesadelo capaz de ultrapassar os seus piores receios.
Dias mais tarde, o seu filho de 15 anos, Benjamin, é sequestrado da própria casa. Haverá uma ligação entre estes dois casos? Para salvar a vida de Benjamin, o hipnotista deverá enfrentar os fantasmas do seu passado e mergulhar nas mentes mais sombrias e perversas que jamais poderia imaginar; o que tinha por difuso revela-se abominável, o que tinha por suspeito surge como demoníaco. Para Erik, a contagem regressiva já começou…
Uma leitura compulsiva carregada de suspense. Um mistério caracterizado por estranhos e inesperados contornos.
Autor: Lars Kepler

Género: Policial/Thriller
Páginas: 560
Original: Paganinikontraktet (2010)
Opinião:
My rating: 5 of 5 stars
Não é com grande frequência que pego num thriller, daí que, quando apanho um tão carregado de tensão como O Hipnotista, o impacto seja ainda maior!
Achei o enredo fantástico!... a forma como a dupla de autores conseguiu manter o mistério bem conservado até quase ao final do livro pôs-me a roer as unhas - literalmente; a história sofre tantas reviravoltas e algumas delas são tão inesperadas que se torna impossível parar de ler o raio do livro!
Quando metia na ideia que estava finalmente a perceber o que tinha acontecido era introduzida uma nova informação que me deixava novamente à deriva, não só em relação aos acontecimentos mas também ao verdadeiro carácter das personagens.
A constante dissecação da mente humana só vem acrescentar ainda mais interesse à narrativa. De um lado temos mentes deturpadas sem aparente limite de crueldade e do outro temos pessoas bastante reais, com problemas, traumas e mágoas credíveis - uma família aparentemente comum que sofre com o afastamento provocado por sucessivas mentiras e traição. No meio de tudo isto encontramos Joona Linna, um detetive aparentemente obcecado em ter razão, do qual gostei imenso e que tem ainda bastante espaço para desenvolvimento.
A forma como a dupla de autores manobra os acontecimentos em simultâneo conectando os dois mistérios para os alienar logo em seguida é brilhante, levando-nos a mudar constantemente de perspectiva, palpitando com a intensidade do suspense que se vai gerando.
Gostei do tom utilizado na narrativa, simples e diligente, por vezes cru e violento.
É verdade que me senti ligeiramente frustrada com algumas partes, nomeadamente ao nível das opções das personagens e com um ou outro ponto que não me parece válido, por exemplo: a mulher de Erik não ter, aparentemente, conhecimento de uma coisa tão importante que aconteceu na vida dele e que até foi parar à imprensa e, aliás, que até o impediu de prosseguir com a sua carreira de hipnotista e, pior, o próprio não ter esse acontecimento traumático verdadeiramente presente na ideia...Mas, focando-me no resto do livro: adorei!
O Executor
Joona Linna #2

Chamado ao local, o comissário da polícia Joona Lina sabe que na sua profissão não se pode deixar enganar pelas aparências e que um presumível suicídio não é razão suficiente para fechar o caso. Haverá possibilidade de estes dois casos estarem relacionados? O que poderia unir duas pessoas que aparentemente não se conheciam?
Longe de imaginar o que está por detrás destas mortes, Joona Lina mergulhará numa investigação que o conduzirá, através de uma vertiginosa sucessão de acontecimentos, a uma descoberta diabólica. Existem pactos que nem mesmo a morte pode quebrar...
Autor: Lars Kepler

Género: Policial/Thriller
Páginas: 528
Original: Hypnotisören (2009)
Original: Hypnotisören (2009)
opinião
Depois de ler O Hipnotista, O Executor entrou imediatamente na minha lista de livros a ler! Continuamos a acompanhar o comissário da polícia Joona Linna nas suas investigações, desta vez, depois de uma abertura cheia de suspense não só com um homicídio mas também com um misterioso suicídio.
Joona Linna vê-se então numa luta contra o tempo para encontrar a militante pacifista Penélope, perseguida por um assassino profissional muito hábil, minucioso e metódico quando percebe que o problema é, na realidade, bem mais grave e que o estatuto das entidades envolvidas é bem mais alto… pessoas poderosas que não se importam com os direitos humanos e contornam, sem qualquer escrúpulo, leis internacionais para levar a cabo tráfico ilícito de armas.
Acabei por gostar deste enredo, embora não me tenha sentido particularmente empolgada com o conteúdo base do livro - os objectivos dos elementos criminosos e respectivas acções. Apreciei, no entanto, a capacidade do(s) autor(es) para escrever cenas de acção altamente enervantes, alternando-as com a investigação policial.
Joona Linna guia-se bastante pelo instinto, tornando as suas linhas de raciocínio interessantes… apesar da sua vida pessoal ser pouco explorada, é muito fácil simpatizar com o personagem. Há, no entanto, algumas outras personagens bastante ‘estranhas’, com atitudes confusas e, portanto, pouco realistas.
Ainda assim, o meu maior aborrecimento com este livro foi o exagerado número de vezes que nos é dado um ponto de situação. Além de ser inútil, já que esta é uma investigação muito fácil de acompanhar, acaba por quebrar o ritmo da leitura.
Gostei muito mais de ler O Hipnotista, mas acho O Executor um razoável trabalho de sucessão… e, claro, mal posso esperar para ler A Vidente!
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A Vidente
Joona Linna #3
«Por todo o mundo, sempre que a Polícia se depara com casos particularmente difíceis, recorre a médiuns e espíritas. No entanto, em nenhum documento figura a colaboração de um médium para a resolução de um crime.»
Flora Hansen diz-se espírita e garante ser capaz de falar com os mortos. Certo dia, ouve na rádio uma notícia sobre o caso de uma jovem assassinada num centro de acolhimento de menores e, na tentativa de ganhar um dinheiro extra, decide telefonar para a Polícia dizendo que o espírito da morta entrou em contacto com ela. No entanto, os resultados da investigação técnica atribuem a autoria do crime a outra das internas, uma jovem sensivelmente da mesma idade, que desde então está a monte.
O comissário da Polícia Joona Linna resiste à versão oficial e inicia uma investigação por sua própria conta. Mas cada nova resposta parece apenas conduzir a um novo enigma e a mais um beco sem saída.
E ninguém se dispõe a ouvir a vidente, embora ela fale com os mortos.
Autor: Lars Kepler

Género: Policial/Thriller
Páginas: 536
Original: Eldvittnet (2011)
Jurek Walter é um dos assassinos em série mais perigosos e mortais do mundo, um psicopata tão sinistro e tão inteligente como Hannibal Lector. Embora esteja há mais de uma década encarcerado na ala psiquiátrica de um hospital de alta segurança, a Polícia jamais conseguiu desvendar os seus crimes e descobrir o paradeiro das suas inúmeras vítimas. No entanto, quando o jovem Mikael Kohler-Frost, supostamente morto há mais de sete anos, é encontrado a vaguear numa ponte ferroviária, hipotérmico e às portas da morte, o comissário Joona Linna vê-se obrigado a reabrir o caso e a aproximar-se do homem que o privou da sua família, o homem que, mais do que tudo, o deseja morto.
opinião:
A Vidente by Lars Kepler
My rating: 5 of 5 stars
My rating: 5 of 5 stars
A dupla de autores que escreve sob o pseudónimo Lars Kepler é responsável pelos thrillers mais desinquietantes e enervantes que já li!
Em 'A Vidente' ocorre um crime num centro que acolhe menores com passados sombrios e violentos. Enquanto toda a gente dormia, uma das jovens foi brutalmente assassinada e deitada na cama para criar uma encenação. Desta vez, o comissário Joona Linna, que está a ser alvo de inquérito, deveria participar nas investigações apenas como observador mas quando as poucas respostas parecem conduzir apenas a mais e mais questões e uma vidente diz ter informações sobre o caso, Linna é obrigado a assumir o controlo.
Com parágrafos curtos e capítulos pequenos, a leitura adquire um ritmo quase compulsivo. Os elementos doentios e aparentemente sobrenaturais que constituem a narrativa tornam o caso policial muito interessante e uma vez que o mistério é mantido até quase ao final, a nossa expectativa em relação ao desfecho não para de aumentar.
O final traz-nos também mais informação sobre o passado de Joona Linna e mal nos vemos aliviados da maldita curiosidade sobre os acontecimentos deste livro já estamos a ser espicaçados com o possível conteúdo do próximo!
Depois da relativa desilusão que foi 'O Executor', este terceiro livro da série vem consolidar o talento dos autores para criarem thrillers de arrepiar!
O Homem da Areia
Joona Linna #4
À medida que as investigações avançam, o perigo adensa-se e torna-se imperativo entrar na mente do perigoso assassino, antes que o tempo se esgote…
opinião
My rating: 5 of 5 stars
★★★★★
«Não tenho medo de monstros. Mas tenho juízo suficiente para ter medo do Jurek Walter.»Agora é pessoal - Jurek Walker custou a Joona Linna aquilo que ele mais amava na vida. Detido há 13 anos em regime psiquiátrico, Jurek não pode estar - de forma alguma - sozinho com um membro do pessoal, está interdito de ir ao jardim e não pode receber visitas; é, muito resumidamente, «o pior assassino em série de toda a história sueca»… E é por isso mesmo que quando uma das suas vítimas, que se julgava morta há muitos anos, reaparece, Joona não poupa esforços para garantir que Jurek permanece onde está.
Com um compasso incrível e a constante adição de factos intrigantes à investigação em curso, «O Homem da Areia» é de tirar o fôlego! Desta vez, os autores colocam em risco personagens pelas quais temos vindo a desenvolver empatia ao longo dos livros - Joona e Saga - o que contribui imenso para aumentar o nível de nervosismo e perturbação associado à leitura.
Além de bizarro e violento, Jurek parece não ter seguido um modelo de actuação lógico quando perpetrou os seus crimes. As pistas são aparentemente inexistentes e as suas manobras de manipulação extremamente inteligentes. Quando descobrem que há outra vítima viva, os investigadores ficam desesperados para a resgatar, colocando demasiado em risco.
Acho que já deu para perceber que adorei o livro! Aliás, tenho vibrado imenso com esta série (com a exceção de «O Executor»). A única coisa que me desagradou em «O Homem da Areia» - e não sei se poderei isentar a qualidade da tradução - foi a construção dos diálogos.
Tirando isso, este é um daqueles livros que vou andar a impingir a toda a gente!
Stalker
Joona Linna #5
Um assassino em série aterroriza Estocolmo. Qual voyeurista, ele filma as suas presas, sempre mulheres, na intimidade das suas casas e depois coloca os vídeos no YouTube, enviando em simultâneo um link para o Departamento da Polícia Criminal.
Quando a primeira mulher aparece morta, vítima de um brutal homicídio, a Polícia começa as suas investigações, mas os vídeos que se sucedem não permitem identificar os alvos. Desconfiando de que o marido da segunda vítima, Björn Kern, traumatizado após ter encontrado o corpo da mulher, detém informações cruciais que podem ajudar o caso, a Polícia decide pedir ajuda ao hipnotista Erik Maria Bark. No entanto, aquilo que Björn lhe conta leva Erik a mentir à Polícia.
Se as luzes estiverem acesas, um stalker consegue ver a sua presa do lado de fora, mas, se estiverem apagadas, é impossível ver um stalker que já se encontre dentro de casa. Tranque as portas e corra as cortinas - os Lars Kepler regressaram com um novo thriller de cortar a respiração.
Autor: Lars Kepler

Género: Policial/Thriller
Páginas: 576
Original: Stalker (2014)
Stalker exibe na perfeição as características que me levaram a apreciar e acompanhar o trabalho desta dupla de escritores: com capítulos curtos e descrições do ponto de vista das próprias vítimas, momentos antes de serem executadas, a história avança com uma velocidade estonteante e de forma muito enervante. Aliás, os últimos capítulos deste livro são dos mais enervantes que já li!
No quinto livro da série, Joona Linna, ex-comissário da polícia, ajuda clandestinamente na investigação de uma série de homicídios em que o assassino coloca no YouTube vídeos das suas vítimas, pouco antes de as matar de forma bastante violenta.
O personagem Erik, O Hipnotista, está de volta e desempenha um papel muito importante na trama. Há indícios de que o stalker está a copiar os homicídios de um antigo paciente de Erik, Rocky, preso há nove anos atrás.
Rocky poderá ser a única forma de chegar ao assassino, um indivíduo que ele chama de "pregador sujo", mas as suas falhas de memória, consequentes de um acidente de carro, limitam a investigação. Sem saber se as pistas de Rocky correspondem à verdade ou a delírios de um toxicodependente, senti-me tão frustrada quanto os agentes encarregados pela investigação e não despeguei os olhos do livro até ver a minha curiosidade satisfeita.
A tensão que se vai acumulando torna a leitura compulsiva. Os autores conseguem manter o suspense até ao final do livro e não estava à espera deste desfecho - muito satisfatório! Infelizmente, e não sei se terá alguma coisa a ver com a tradução, continuo a achar os diálogos estranhos, demasiado bruscos e secos, mas gostei muito deste livro - adoro a série - e só lamento que Stalker me tenha custado as unhas que andava a tentar deixar crescer - para me divertir a estilizar - há mais de um mês.
opinião
★★★★✩
Stalker exibe na perfeição as características que me levaram a apreciar e acompanhar o trabalho desta dupla de escritores: com capítulos curtos e descrições do ponto de vista das próprias vítimas, momentos antes de serem executadas, a história avança com uma velocidade estonteante e de forma muito enervante. Aliás, os últimos capítulos deste livro são dos mais enervantes que já li!
No quinto livro da série, Joona Linna, ex-comissário da polícia, ajuda clandestinamente na investigação de uma série de homicídios em que o assassino coloca no YouTube vídeos das suas vítimas, pouco antes de as matar de forma bastante violenta.
O personagem Erik, O Hipnotista, está de volta e desempenha um papel muito importante na trama. Há indícios de que o stalker está a copiar os homicídios de um antigo paciente de Erik, Rocky, preso há nove anos atrás.
Rocky poderá ser a única forma de chegar ao assassino, um indivíduo que ele chama de "pregador sujo", mas as suas falhas de memória, consequentes de um acidente de carro, limitam a investigação. Sem saber se as pistas de Rocky correspondem à verdade ou a delírios de um toxicodependente, senti-me tão frustrada quanto os agentes encarregados pela investigação e não despeguei os olhos do livro até ver a minha curiosidade satisfeita.
A tensão que se vai acumulando torna a leitura compulsiva. Os autores conseguem manter o suspense até ao final do livro e não estava à espera deste desfecho - muito satisfatório! Infelizmente, e não sei se terá alguma coisa a ver com a tradução, continuo a achar os diálogos estranhos, demasiado bruscos e secos, mas gostei muito deste livro - adoro a série - e só lamento que Stalker me tenha custado as unhas que andava a tentar deixar crescer - para me divertir a estilizar - há mais de um mês.
O Caçador
Joona Linna #6
A noite tinha acabado de cair, quando Sofia entra numa mansão nos arredores de Estocolmo, onde o seu cliente - um homem muito abastado que nunca viu - a espera. Talvez seja por isso que Sofia avança furtivamente, como um animal selvagem. Enquanto atravessa o grande salão, tentando memorizar todos os detalhes, Sofia não imagina quem é o homem que a escolheu para aquela noite. Nem ele imagina que dentro em breve se encontrará frente a frente com um assassino implacável e meticuloso, que não deixa vestígios nem pistas.
Limitar o círculo de eventuais alvos torna-se um verdadeiro pesadelo para a Polícia, embora na mira se encontrem personalidades proeminentes do país. E, para tentar resolver o mistério, a Polícia terá de contar com a ajuda do ex-comissário Joona Linna, há dois anos a cumprir pena na prisão de alta segurança de Kumla. Infiltrado e trabalhando em estreita parceria com a agente especial Saga Bauer, Joona Linna tudo fará para travar «o caçador» antes que seja tarde de mais ou que o caçador os cace a eles…
Limitar o círculo de eventuais alvos torna-se um verdadeiro pesadelo para a Polícia, embora na mira se encontrem personalidades proeminentes do país. E, para tentar resolver o mistério, a Polícia terá de contar com a ajuda do ex-comissário Joona Linna, há dois anos a cumprir pena na prisão de alta segurança de Kumla. Infiltrado e trabalhando em estreita parceria com a agente especial Saga Bauer, Joona Linna tudo fará para travar «o caçador» antes que seja tarde de mais ou que o caçador os cace a eles…
Autor: Lars Kepler

Género: Policial/Thriller
Páginas: 568
Original: Kaninjägaren (2016)
opinião
★★★★✩

Embora O Caçador não seja o melhor trabalho da dupla (devido a algumas incongruências pelo meio, umas partes desnecessárias e alguns clichés dispensáveis), não há um único momento de tédio no livro e a forma como os escritores nos conseguem envolver na história acaba por compensar pelos aspectos que não nos impressionaram por aí além.
Lazarus
Joona Linna #7
Uns dias mais tarde, Joona Linna é contactado por uma inspetora da Polícia alemã no sentido de o ajudar com um homicídio perto de Rostock, e Joona reconhece de imediato um padrão que não pode ignorar.
Alguns chamariam milagre se alguém regressasse dos mortos – outros chamar-lhe-iam um pesadelo.
Lars Kepler, os mestres do thriller, estão de regresso, com o sétimo livro da série Joona Linna.
Autor: Lars Kepler
Editor: Porto Editora (Maio, 2019)
Género: Policial/Thriller
Páginas: 528
opinião
★★★✩✩
Com a intensidade a que já estamos habituados – e um ligeiro acréscimo em violência - os autores avançam energicamente pelo enredo desta 7ª adição à série Joona Linna, prendendo-nos no seu suspense, desejosos pela conclusão…apensa para nos deixarem ainda mais curiosos com os desenvolvimentos que deverão fazer parte do próximo livro.
Ao contrário do que acontece normalmente neste tipo de livro, os eventos da história e as escolhas dos personagens têm verdadeiras consequências nas suas vidas, deixando-nos perceber bem cedo que tudo pode acontecer, aumentando o nosso interesse e atenção na trama.
No entanto, não descartando a hipótese de ser consequência da tradução, a qualidade da escrita deixa bastante a desejar, atropelando-se numa construção errante de descrições cruas e brutas entrecortadas por tentativas poéticas que não combinam nem com a situação nem com o tipo de prosa que as rodeiam. Além disso, os autores seguem uma fórmula na sua escrita: um parágrafo de desenvolvimento da cena de suspense, um parágrafo de descrição de cenário/ambiente…e assim sucessivamente ao longo de todo o livro. Esta tentativa de nos deixar suspensos nos acontecimentos tem funcionado desde o primeiro livro da série, mas neste é demasiado óbvia e irritante. Também me desagradaram as inverosimilhanças associadas aos personagens… depois de tudo o que passou, Jurek só pode ser sobre-humano para manter a capacidade física e mental descrita. E Saga, cuja competência é máxima nos livros anteriores, passa a vida a cometer deslizes de amador em Lazarus.
Gostei do livro e do entusiasmo que senti ao lê-lo, mas comparando-o com outros da mesma série é notório o decréscimo de qualidade.
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Sobre o autor...

Os direitos de tradução de O Hipnotista foram vendidos para 35 países e a sua adaptação ao cinema será levada a cabo pelo realizador Lasse Hallström.
0 Série Rokesby | Opinião
Etiquetas:
3 estrelas,
Julia Quinn,
Opinião,
Romance
A Indomável Miss Bridgerton
Rokesby 1
Há apenas um Rokesby que Billie não tolera de forma alguma: George. Pode ser o mais velho, e o herdeiro do título, mas é arrogante e irritante. Ainda por cima, o ódio é mútuo, algo que lhe convém na perfeição. Mas, por vezes, o Destino tem um sentido de humor perverso…
Pois quando Billie e George ficarem a sós… (certamente no mais inusitado dos locais!) e os seus lábios relutantes finalmente se unirem num beijo, os dois poderão vir a descobrir que a pessoa que não suportam pode bem ser aquela sem a qual não conseguem viver.
Os fãs dos Bridgerton - para os quais o fim da saga foi o fim do mundo - têm agora uma nova razão para viver. A série Rokesby - que é uma prequela às tão adoradas histórias da família mais extravagante da Regência - não só os traz de volta como conta como tudo começou…
Autor: Julia Quinn
Editor: Edições ASA (Junho, 2018)
Género: Romance
Páginas: 320
Original: Because of Miss Bridgerton (2016)


opinião
★★★☆☆
A Indomável Miss Bridgerton é uma leitura agradável e divertida no estilo que Quinn já nos habituou, mas longe de figurar entre os seus melhores trabalhos graças à falta de originalidade da história e à fraca complexidade dos personagens que a compõem.
Embora tenha gostado em igual medida de Billie e de George, o desenvolvimento do romance entre ambos não me entusiasmou por aí além e incomodou-me que, na generalidade, nem atitudes nem diálogos combinassem com a época em que a narrativa se desenrola, soando demasiado modernos.
Seja como for, A Indomável Miss Bridgerton é um bom começo para a série Rokesby e fiquei interessada em ler os próximos.
O Casamento Inventado
Rokesby 2
Órfã e com o irmão ferido nos campos de batalha da América, Cecilia Harcourt vê-se perante duas opções aterradoras: ir viver com uma tia solteirona ou casar com um primo maquiavélico.
A jovem escolhe a opção… três: atravessar o Atlântico e ajudar o irmão a recuperar. Mas após uma semana de buscas, Cecilia não encontra o irmão e sim o melhor amigo dele, Edward Rokesby. O galante soldado está inconsciente e a precisar desesperadamente de cuidados. Para lhe salvar a vida, Cecilia recorre a uma pequena mentira…
Eu disse a todos que era tua mulher.
Ao recuperar a consciência, Edward constata que não recorda nada dos últimos três meses. Mas… decerto que se recordaria de ter casado... ou não? Mas se todos dizem que assim é…
Se ao menos fosse verdade…
A mentira que Cecilia contou pode pôr em risco todo o seu futuro, mas ela fê-lo por amor... pois quanto mais tempo passa com o jovem, mais intensos (e verdadeiros!) são os sentimentos que nutre por ele.
E quando a verdade vier ao de cima, quem sabe o que irá acontecer?
O próprio Edward poderá ter também algumas surpresas por revelar…
Autor: Julia Quinn
Editor: Edições ASA (Fevereiro, 2019)
Género: Romance
Páginas: 336
opinião
★★☆☆☆
Tenho vindo a acompanhar – e a divertir-me imenso com – o trabalho de Julia Quinn, mas O Casamento Inventado, segundo livro da série Rokesby, não figura certamente entre os meus livros preferidos da autora.
O enredo gira todo em volta de uma mentira bem-intencionada que, apesar das inúmeras oportunidades para confissão e esclarecimento, vai escalando e aumentando as suas consequências, resultando num romance cuja origem nos passa ao lado e cuja fortificação roça o fantasioso. Torna-se portanto aborrecido acompanhar os imaturos e egoístas Edward e Cecilia, por quem dificilmente sentiremos empatia e cujas ações ou são mal justificadas ou não o são de todo.
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Tenho vindo a acompanhar – e a divertir-me imenso com – o trabalho de Julia Quinn, mas O Casamento Inventado, segundo livro da série Rokesby, não figura certamente entre os meus livros preferidos da autora.
O enredo gira todo em volta de uma mentira bem-intencionada que, apesar das inúmeras oportunidades para confissão e esclarecimento, vai escalando e aumentando as suas consequências, resultando num romance cuja origem nos passa ao lado e cuja fortificação roça o fantasioso. Torna-se portanto aborrecido acompanhar os imaturos e egoístas Edward e Cecilia, por quem dificilmente sentiremos empatia e cujas ações ou são mal justificadas ou não o são de todo.
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Série Rokesby
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Título
|
Livro n.º
|
Edição Portuguesa
|
Publicação Original
|
A Indomável Miss Bridgerton
|
1
|
✓
|
✓
|
O Casamento Inventado
|
2
|
✓
|
✓
|
The Other Miss Bridgerton
|
3
|
✗
|
✓
|
Sem título definito
|
4
|
✗
|
✗ (2019)
|
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0 No Final Morrem os Dois | Opinião
Etiquetas:
3 estrelas,
Adam Silvera,
Opinião,
Romance,
Young Adult
Pouco depois da meia-noite, Mateo e Rufus, dois completos estranhos, recebem a notícia de que vão morrer dentro de 24 horas. Neste último dia que lhes resta, ambos anseiam por fazer um amigo.
A boa notícia é que existe uma aplicação para isso. Chama-se Último Amigo e, através dela, estes dois jovens encontram-se para uma derradeira e intensa aventura: viver toda uma vida num só dia.
Para nos lembrarmos de que todos os dias contam.
Autor: Adam Silvera
Editor: TopSeller (Junho, 2019)
Género: Romance | Young Adult
Páginas: 352
Original: They Both Die at the End (2017)


opinião
★★★☆☆
Não importa como escolhemos viver, no final morremos os dois.
Mateo e Rufus vivem numa época em que, pouco depois da meia-noite, todos os que morrerem nesse dia ficam a sabê-lo através de um telefonema. Circunstâncias do seu último dia, levam-nos a recorrer à app Último Amigo, criada para ajudar os Decker mais solitários, e é assim que acabam por passar o seu último dia juntos.
Gostei muito das possibilidades com que o livro joga: se soubermos que este é o nosso último dia de vida, o que fazer com o tempo que nos resta? Com quem passar as nossas últimas horas? Quem arrastar para este desespero? Quais as nossas prioridades se informados de que não haverão mais «amanhãs»? Certamente não nos queremos ver na mesma situação que Mateo que acha que nunca arriscou, que não aproveitou a vida como devia e que agora não tem mais tempo para o fazer.
Adam Silvera deixa-nos a pensar na nossa própria mortalidade e na daqueles que nos rodeiam; nos fios invisíveis que nos ligam uns aos outros e na influência que temos na vida uns dos outros sem sequer imaginarmos. Assim, gostei da premissa do livro, gostei das possibilidades pelas quais a nossa mente vagueia durante a leitura, mas achei a construção do livro demasiado imatura, mesmo tendo em conta a idade dos protagonistas, e é por isso que me fico pelas 3 estrelas.
A minha Última Mensagem seria para todas as pessoas encontrarem a sua tribo. E tratarem cada dia como se fosse uma vida inteira.
Frases Preferidas:
Qualquer pessoa pode ter olhos bonitos, mas só a pessoa
certa consegue cantarolar o alfabeto e transformá-lo na tua melodia favorita
Esta pergunta tão pesada é a razão pela qual não queria que
ninguém soubesse que estou a morrer. Há perguntas às quais não sei responder. Não
sei dizer-lhes como chorar a minha partida. Não consigo convencê-las a não se
sentirem culpadas por se esquecerem do aniversário da minha morte, ou por
passarem dias ou semanas sem que tivessem pensado em mim. Só quero que as
minhas pessoas vivam.
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0 Bem-vindos a Joyland | Opinião
Etiquetas:
3 estrelas,
Opinião,
Stephen King,
Terror,
Thriller
Uma história intensa de amor e perda, acerca de crescer e de envelhecer - e daqueles que não chegam a ter tempo para uma coisa nem para outra por serem ceifados pela morte antes disso. Com todo o impacto emocional das grandes obras de Stehen King JOYLAND é ao mesmo tempo um policial, uma história de terror e um romance de formação que deixará o leitor profundamente comovido.
Autor: Stephen King
Editor: Bertrand Editora (2015)
Género: Thriller
Páginas: 253
Original: Joyland (2013)


Opinião
★★★☆☆
«Quando se tem vinte e um anos, a vida é um mapa de estradas. Só quando chegamos aos vinte e cinco, mais ou menos, é que começamos a desconfiar que temos olhado para o mapa de cabeça para baixo e só depois de fazermos os quarenta é que temos a certeza absoluta. Quando chegamos aos sessenta, acreditem, estamos completamente perdidos.» - p. 25Gostei bastante de acompanhar o protagonista à medida que este se integrava num ambiente que me é tão invulgar e curioso, bem como conhecer um conjunto de personagens bastante excêntricas, no mínimo. No entanto, embora a história em si e o ritmo da narrativa me agradem, do «terror» publicitado na capa o livro tem muito pouco, o que acabou por me desiludir um bocadinho.
«História é a merda coletiva e ancestral da raça humana, um enorme monte de porcaria que não para de crescer. Agora mesmo estamos em cima dele, mas em breve estaremos enterrados debaixo da caca das gerações vindouras.» - p. 64
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