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1 Lazarus | Opinião

O Hipnotista
Joona Linna #1
Erik Maria Bark é o mais famoso hipnotista da Suécia. Acusado de falta de ética, e com o casamento à beira do colapso, jurou publicamente nunca mais praticar a hipnose nos seus pacientes e há dez anos que se mantém fiel à sua promessa. Até agora.
Estocolmo. Uma família é brutalmente assassinada e a única testemunha está internada no hospital em estado de choque; Josef Ek, de apenas 15 anos, presenciou o massacre dos seus pais e irmã mais nova, sendo ele próprio encontrado numa poça de sangue, vivo por milagre.
Nessa mesma noite, Erik Maria Bark recebe um telefonema do comissário Joona Linna solicitando os seus serviços - urge descobrir a identidade do assassino e para tal Josef deverá ser hipnotizado. Erik aceita a missão com relutância, longe de imaginar que o que vai encontrar pela frente é um pesadelo capaz de ultrapassar os seus piores receios.
Dias mais tarde, o seu filho de 15 anos, Benjamin, é sequestrado da própria casa. Haverá uma ligação entre estes dois casos? Para salvar a vida de Benjamin, o hipnotista deverá enfrentar os fantasmas do seu passado e mergulhar nas mentes mais sombrias e perversas que jamais poderia imaginar; o que tinha por difuso revela-se abominável, o que tinha por suspeito surge como demoníaco. Para Erik, a contagem regressiva já começou…
Uma leitura compulsiva carregada de suspense. Um mistério caracterizado por estranhos e inesperados contornos.

Autor: Lars Kepler
Editor: Porto Editora (2012)
Género: Policial/Thriller
Páginas: 560
Original: Paganinikontraktet (2010)

Opinião:
My rating: 5 of 5 stars

Não é com grande frequência que pego num thriller, daí que, quando apanho um tão carregado de tensão como O Hipnotista, o impacto seja ainda maior!

Achei o enredo fantástico!... a forma como a dupla de autores conseguiu manter o mistério bem conservado até quase ao final do livro pôs-me a roer as unhas - literalmente; a história sofre tantas reviravoltas e algumas delas são tão inesperadas que se torna impossível parar de ler o raio do livro!

Quando metia na ideia que estava finalmente a perceber o que tinha acontecido era introduzida uma nova informação que me deixava novamente à deriva, não só em relação aos acontecimentos mas também ao verdadeiro carácter das personagens.

A constante dissecação da mente humana só vem acrescentar ainda mais interesse à narrativa. De um lado temos mentes deturpadas sem aparente limite de crueldade e do outro temos pessoas bastante reais, com problemas, traumas e mágoas credíveis - uma família aparentemente comum que sofre com o afastamento provocado por sucessivas mentiras e traição. No meio de tudo isto encontramos Joona Linna, um detetive aparentemente obcecado em ter razão, do qual gostei imenso e que tem ainda bastante espaço para desenvolvimento.

A forma como a dupla de autores manobra os acontecimentos em simultâneo conectando os dois mistérios para os alienar logo em seguida é brilhante, levando-nos a mudar constantemente de perspectiva, palpitando com a intensidade do suspense que se vai gerando.

Gostei do tom utilizado na narrativa, simples e diligente, por vezes cru e violento.

É verdade que me senti ligeiramente frustrada com algumas partes, nomeadamente ao nível das opções das personagens e com um ou outro ponto que não me parece válido, por exemplo: a mulher de Erik não ter, aparentemente, conhecimento de uma coisa tão importante que aconteceu na vida dele e que até foi parar à imprensa e, aliás, que até o impediu de prosseguir com a sua carreira de hipnotista e, pior, o próprio não ter esse acontecimento traumático verdadeiramente presente na ideia...Mas, focando-me no resto do livro: adorei!


O Executor

Joona Linna #2
Uma mulher aparece misteriosamente morta numa embarcação de recreio ao largo do arquipélago de Estocolmo. O seu corpo está seco, mas a autópsia revela que os pulmões estão cheios de água. No dia seguinte, Carl Palmcrona, director-geral de Armamento e Infraestruturas de Defesa da Suécia, é encontrado enforcado em casa. O corpo parece flutuar ao som de uma enigmática música de violino que ecoa por todo o apartamento.
Chamado ao local, o comissário da polícia Joona Lina sabe que na sua profissão não se pode deixar enganar pelas aparências e que um presumível suicídio não é razão suficiente para fechar o caso. Haverá possibilidade de estes dois casos estarem relacionados? O que poderia unir duas pessoas que aparentemente não se conheciam?
Longe de imaginar o que está por detrás destas mortes, Joona Lina mergulhará numa investigação que o conduzirá, através de uma vertiginosa sucessão de acontecimentos, a uma descoberta diabólica. Existem pactos que nem mesmo a morte pode quebrar...

Autor: Lars Kepler
Editor: Porto Editora (2011)
Género: Policial/Thriller
Páginas: 528
Original: Hypnotisören (2009)

opinião
Depois de ler O Hipnotista, O Executor entrou imediatamente na minha lista de livros a ler! Continuamos a acompanhar o comissário da polícia Joona Linna nas suas investigações, desta vez, depois de uma abertura cheia de suspense não só com um homicídio mas também com um misterioso suicídio.

Joona Linna vê-se então numa luta contra o tempo para encontrar a militante pacifista Penélope, perseguida por um assassino profissional muito hábil, minucioso e metódico quando percebe que o problema é, na realidade, bem mais grave e que o estatuto das entidades envolvidas é bem mais alto… pessoas poderosas que não se importam com os direitos humanos e contornam, sem qualquer escrúpulo, leis internacionais para levar a cabo tráfico ilícito de armas.

Acabei por gostar deste enredo, embora não me tenha sentido particularmente empolgada com o conteúdo base do livro - os objectivos dos elementos criminosos e respectivas acções. Apreciei, no entanto, a capacidade do(s) autor(es) para escrever cenas de acção altamente enervantes, alternando-as com a investigação policial.

Joona Linna guia-se bastante pelo instinto, tornando as suas linhas de raciocínio interessantes… apesar da sua vida pessoal ser pouco explorada, é muito fácil simpatizar com o personagem. Há, no entanto, algumas outras personagens bastante ‘estranhas’, com atitudes confusas e, portanto, pouco realistas.

Ainda assim, o meu maior aborrecimento com este livro foi o exagerado número de vezes que nos é dado um ponto de situação. Além de ser inútil, já que esta é uma investigação muito fácil de acompanhar, acaba por quebrar o ritmo da leitura.

Gostei muito mais de ler O Hipnotista, mas acho O Executor um razoável trabalho de sucessão… e, claro, mal posso esperar para ler A Vidente!


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A Vidente

Joona Linna #3
«Por todo o mundo, sempre que a Polícia se depara com casos particularmente difíceis, recorre a médiuns e espíritas. No entanto, em nenhum documento figura a colaboração de um médium para a resolução de um crime
Flora Hansen diz-se espírita e garante ser capaz de falar com os mortos. Certo dia, ouve na rádio uma notícia sobre o caso de uma jovem assassinada num centro de acolhimento de menores e, na tentativa de ganhar um dinheiro extra, decide telefonar para a Polícia dizendo que o espírito da morta entrou em contacto com ela. No entanto, os resultados da investigação técnica atribuem a autoria do crime a outra das internas, uma jovem sensivelmente da mesma idade, que desde então está a monte.
O comissário da Polícia Joona Linna resiste à versão oficial e inicia uma investigação por sua própria conta. Mas cada nova resposta parece apenas conduzir a um novo enigma e a mais um beco sem saída.
E ninguém se dispõe a ouvir a vidente, embora ela fale com os mortos.

Autor: Lars Kepler
Editor: Porto Editora (Março, 2013)
Género: Policial/Thriller
Páginas: 536
Original: Eldvittnet (2011)



opinião:
A Vidente by Lars Kepler
My rating: 5 of 5 stars

A dupla de autores que escreve sob o pseudónimo Lars Kepler é responsável pelos thrillers mais desinquietantes e enervantes que já li!

Em 'A Vidente' ocorre um crime num centro que acolhe menores com passados sombrios e violentos. Enquanto toda a gente dormia, uma das jovens foi brutalmente assassinada e deitada na cama para criar uma encenação. Desta vez, o comissário Joona Linna, que está a ser alvo de inquérito, deveria participar nas investigações apenas como observador mas quando as poucas respostas parecem conduzir apenas a mais e mais questões e uma vidente diz ter informações sobre o caso, Linna é obrigado a assumir o controlo.

Com parágrafos curtos e capítulos pequenos, a leitura adquire um ritmo quase compulsivo. Os elementos doentios e aparentemente sobrenaturais que constituem a narrativa tornam o caso policial muito interessante e uma vez que o mistério é mantido até quase ao final, a nossa expectativa em relação ao desfecho não para de aumentar.

O final traz-nos também mais informação sobre o passado de Joona Linna e mal nos vemos aliviados da maldita curiosidade sobre os acontecimentos deste livro já estamos a ser espicaçados com o possível conteúdo do próximo!

Depois da relativa desilusão que foi 'O Executor', este terceiro livro da série vem consolidar o talento dos autores para criarem thrillers de arrepiar!



O Homem da Areia

Joona Linna #4
Jurek Walter é um dos assassinos em série mais perigosos e mortais do mundo, um psicopata tão sinistro e tão inteligente como Hannibal Lector. Embora esteja há mais de uma década encarcerado na ala psiquiátrica de um hospital de alta segurança, a Polícia jamais conseguiu desvendar os seus crimes e descobrir o paradeiro das suas inúmeras vítimas. No entanto, quando o jovem Mikael Kohler-Frost, supostamente morto há mais de sete anos, é encontrado a vaguear numa ponte ferroviária, hipotérmico e às portas da morte, o comissário Joona Linna vê-se obrigado a reabrir o caso e a aproximar-se do homem que o privou da sua família, o homem que, mais do que tudo, o deseja morto.
À medida que as investigações avançam, o perigo adensa-se e torna-se imperativo entrar na mente do perigoso assassino, antes que o tempo se esgote…

Autor: Lars Kepler
Editor: Porto Editora (Novembro, 2014)
Género: Policial/Thriller
Páginas: 504
Original: Sandmannen (2012)


opinião
My rating: 5 of 5 stars
 

«Não tenho medo de monstros. Mas tenho juízo suficiente para ter medo do Jurek Walter.»
Agora é pessoal - Jurek Walker custou a Joona Linna aquilo que ele mais amava na vida. Detido há 13 anos em regime psiquiátrico, Jurek não pode estar - de forma alguma - sozinho com um membro do pessoal, está interdito de ir ao jardim e não pode receber visitas; é, muito resumidamente, «o pior assassino em série de toda a história sueca»… E é por isso mesmo que quando uma das suas vítimas, que se julgava morta há muitos anos, reaparece, Joona não poupa esforços para garantir que Jurek permanece onde está.

Com um compasso incrível e a constante adição de factos intrigantes à investigação em curso, «O Homem da Areia» é de tirar o fôlego! Desta vez, os autores colocam em risco personagens pelas quais temos vindo a desenvolver empatia ao longo dos livros - Joona e Saga - o que contribui imenso para aumentar o nível de nervosismo e perturbação associado à leitura.

Além de bizarro e violento, Jurek parece não ter seguido um modelo de actuação lógico quando perpetrou os seus crimes. As pistas são aparentemente inexistentes e as suas manobras de manipulação extremamente inteligentes. Quando descobrem que há outra vítima viva, os investigadores ficam desesperados para a resgatar, colocando demasiado em risco.

Acho que já deu para perceber que adorei o livro! Aliás, tenho vibrado imenso com esta série (com a exceção de «O Executor»). A única coisa que me desagradou em «O Homem da Areia» - e não sei se poderei isentar a qualidade da tradução - foi a construção dos diálogos.

Tirando isso, este é um daqueles livros que vou andar a impingir a toda a gente!




Stalker

Joona Linna #5
Um assassino em série aterroriza Estocolmo. Qual voyeurista, ele filma as suas presas, sempre mulheres, na intimidade das suas casas e depois coloca os vídeos no YouTube, enviando em simultâneo um link para o Departamento da Polícia Criminal.

Quando a primeira mulher aparece morta, vítima de um brutal homicídio, a Polícia começa as suas investigações, mas os vídeos que se sucedem não permitem identificar os alvos. Desconfiando de que o marido da segunda vítima, Björn Kern, traumatizado após ter encontrado o corpo da mulher, detém informações cruciais que podem ajudar o caso, a Polícia decide pedir ajuda ao hipnotista Erik Maria Bark. No entanto, aquilo que Björn lhe conta leva Erik a mentir à Polícia.
Se as luzes estiverem acesas, um stalker consegue ver a sua presa do lado de fora, mas, se estiverem apagadas, é impossível ver um stalker que já se encontre dentro de casa. Tranque as portas e corra as cortinas - os Lars Kepler regressaram com um novo thriller de cortar a respiração.


Autor: Lars Kepler
Editor: Porto Editora (Março, 2016)
Género: Policial/Thriller
Páginas: 576
Original: Stalker (2014)


opinião
★★★★

Stalker exibe na perfeição as características que me levaram a apreciar e acompanhar o trabalho desta dupla de escritores: com capítulos curtos e descrições do ponto de vista das próprias vítimas, momentos antes de serem executadas, a história avança com uma velocidade estonteante e de forma muito enervante. Aliás, os últimos capítulos deste livro são dos mais enervantes que já li!

No quinto livro da série, Joona Linna, ex-comissário da polícia, ajuda clandestinamente na investigação de uma série de homicídios em que o assassino coloca no YouTube vídeos das suas vítimas, pouco antes de as matar de forma bastante violenta.

O personagem Erik, O Hipnotista, está de volta e desempenha um papel muito importante na trama. Há indícios de que o stalker está a copiar os homicídios de um antigo paciente de Erik, Rocky, preso há nove anos atrás.

Rocky poderá ser a única forma de chegar ao assassino, um indivíduo que ele chama de "pregador sujo", mas as suas falhas de memória, consequentes de um acidente de carro, limitam a investigação. Sem saber se as pistas de Rocky correspondem à verdade ou a delírios de um toxicodependente, senti-me tão frustrada quanto os agentes encarregados pela investigação e não despeguei os olhos do livro até ver a minha curiosidade satisfeita.


A tensão que se vai acumulando torna a leitura compulsiva
. Os autores conseguem manter o suspense até ao final do livro e não estava à espera deste desfecho - muito satisfatório! Infelizmente, e não sei se terá alguma coisa a ver com a tradução, continuo a achar os diálogos estranhos, demasiado bruscos e secos, mas gostei muito deste livro - adoro a série - e só lamento que Stalker me tenha custado as unhas que andava a tentar deixar crescer - para me divertir a estilizar - há mais de um mês.




O Caçador

Joona Linna #6
Wook.pt - O CaçadorA noite tinha acabado de cair, quando Sofia entra numa mansão nos arredores de Estocolmo, onde o seu cliente - um homem muito abastado que nunca viu - a espera. Talvez seja por isso que Sofia avança furtivamente, como um animal selvagem. Enquanto atravessa o grande salão, tentando memorizar todos os detalhes, Sofia não imagina quem é o homem que a escolheu para aquela noite. Nem ele imagina que dentro em breve se encontrará frente a frente com um assassino implacável e meticuloso, que não deixa vestígios nem pistas.

Limitar o círculo de eventuais alvos torna-se um verdadeiro pesadelo para a Polícia, embora na mira se encontrem personalidades proeminentes do país. E, para tentar resolver o mistério, a Polícia terá de contar com a ajuda do ex-comissário Joona Linna, há dois anos a cumprir pena na prisão de alta segurança de Kumla. Infiltrado e trabalhando em estreita parceria com a agente especial Saga Bauer, Joona Linna tudo fará para travar «o caçador» antes que seja tarde de mais ou que o caçador os cace a eles…


Autor: Lars Kepler
Editor: Porto Editora (Março, 2018)
Género: Policial/Thriller
Páginas: 568
Original: Kaninjägaren (2016)


opinião
★★★★
A dupla Lars Kepler já deixou mais que provado que sabe o que está a fazer! Não restam dúvidas que conseguem criar situações tão tensas que nos põem a roer as unhas e descrições tão violentas e intensas que nos embaraçam nos transportes públicos pelas caras que fazemos enquanto as estamos a ler (completamente o meu caso). Mas há mais para além desta capacidade de nos impressionar; ao longo da leitura, a narrativa aprofunda de forma coerente, resultando num mistério muito interessante de acompanhar até ao fim (um final que nos deixa bastante curiosos em relação ao próximo livro).

Embora O Caçador não seja o melhor trabalho da dupla (devido a algumas incongruências pelo meio, umas partes desnecessárias e alguns clichés dispensáveis), não há um único momento de tédio no livro e a forma como os escritores nos conseguem envolver na história acaba por compensar pelos aspectos que não nos impressionaram por aí além.

Lazarus

Joona Linna #7
Wook.pt - LazarusUm homem é encontrado morto no seu apartamento em Oslo. Ao que tudo indica, a vítima era um desconhecido, saqueador de túmulos e colecionador de troféus. Aliás, quando a Polícia abre o frigorífico da cozinha, a perplexidade é total.
Uns dias mais tarde, Joona Linna é contactado por uma inspetora da Polícia alemã no sentido de o ajudar com um homicídio perto de Rostock, e Joona reconhece de imediato um padrão que não pode ignorar.
 Alguns chamariam milagre se alguém regressasse dos mortos – outros chamar-lhe-iam um pesadelo.
 Lars Kepler, os mestres do thriller, estão de regresso, com o sétimo livro da série Joona Linna.

Autor: Lars Kepler
Editor: Porto Editora (Maio, 2019)
Género: Policial/Thriller
Páginas: 528
Original: Lazarus (2018)



opinião
★★★
Com a intensidade a que já estamos habituados – e um ligeiro acréscimo em violência - os autores avançam energicamente pelo enredo desta 7ª adição à série Joona Linna, prendendo-nos no seu suspense, desejosos pela conclusão…apensa para nos deixarem ainda mais curiosos com os desenvolvimentos que deverão fazer parte do próximo livro.

Ao contrário do que acontece normalmente neste tipo de livro, os eventos da história e as escolhas dos personagens têm verdadeiras consequências nas suas vidas, deixando-nos perceber bem cedo que tudo pode acontecer, aumentando o nosso interesse e atenção na trama.

No entanto, não descartando a hipótese de ser consequência da tradução, a qualidade da escrita deixa bastante a desejar, atropelando-se numa construção errante de descrições cruas e brutas entrecortadas por tentativas poéticas que não combinam nem com a situação nem com o tipo de prosa que as rodeiam. Além disso, os autores seguem uma fórmula na sua escrita: um parágrafo de desenvolvimento da cena de suspense, um parágrafo de descrição de cenário/ambiente…e assim sucessivamente ao longo de todo o livro. Esta tentativa de nos deixar suspensos nos acontecimentos tem funcionado desde o primeiro livro da série, mas neste é demasiado óbvia e irritante. Também me desagradaram as inverosimilhanças associadas aos personagens… depois de tudo o que passou, Jurek só pode ser sobre-humano para manter a capacidade física e mental descrita. E Saga, cuja competência é máxima nos livros anteriores, passa a vida a cometer deslizes de amador em Lazarus.

Gostei do livro e do entusiasmo que senti ao lê-lo, mas comparando-o com outros da mesma série é notório o decréscimo de qualidade.


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Sobre o autor...
Lars Kepler é o pseudónimo de uma dupla de escritores de sucesso na Suécia: Alexander Ahndoril e Alexandra Coelho Ahndoril. Embora ambos tenham já uma vasta obra publicada, O Hipnotista foi o primeiro livro que escreveram juntos.
Os direitos de tradução de O Hipnotista foram vendidos para 35 países e a sua adaptação ao cinema será levada a cabo pelo realizador Lasse Hallström.

Um comentário:

  1. Oi.
    Achei um ótimo enredo do Hipnotista. É diferente de tudo que eu já li. Nunca pensei em um personagem principal que não seja assustador como um hipnotista.

    beijos.
    http://mundo-restrito.blogspot.com.br

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