0 Escritos dos Ancestrais (Rodrigo McSilva)
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Rodrigo McSilva
~ A Autora ~
Ana María Matute (Barcelona 1925) recebeu os prémios literários mais prestigiados pela sua obra, na qual figuram os romances Los Abel, Fiesta al Noroeste, Pequeño teatro, Los hijos muertos, Primera memoria, Los soldados lloran de noche, Olvidado Rey Gudú e Aranmanoth. Membro da Real Academia Española e da Hispanic Society of America.
Em 2007 foi galardoada com o Premio Nacional de las Letras. Em 2009 a Planeta publicou Paraíso Inabitado. A 27 de Abril de 2011 recebeu o Prémio Cervantes, o mais prémio concedido da literatura em castelhano, corolário de uma carreira brilhante.
~ Obras ~
~ Aranmanoth ~
Sinopse:
«Passado na Idade Média, Aranmanoth – Mês das Espigas no calendário carolíngio - é a história de um rapaz que luta por encontrar um lugar num mundo e num tempo aos quais não pertence totalmente. A sua natureza meio mágica – a sua mãe era a mais jovem das fadas da água – e meio humana, não deixa que a sua vida transcorra como a dos restantes mortais; obedecendo a misteriosos sinais que surgem das folhas das árvores ou dos pássaros que atravessam os céus, partirá em busca de um destino implacável no qual descobrirá o amor, a dor e a morte.
ranmanoth é, afinal, a história da procura de um sonho, de uma obsessão, é um romance que concentra e revela, como num microcosmo, toda a complexidade do ser humano, com as suas constantes contradições, conflitos, encontros e desencontros. Porque a vida não é apenas o que se vê à vista desarmada; os desejos e os sonhos podem, em certas ocasiões, ter tanto ou mais poder que a própria realidade com a qual irremediavelmente se chocam.»
Editor: Difel (2001) - cessou funções
N.º de Páginas: 207
Título Original: Aranmanoth (2000)
Cotação:
A Minha Opinião:
Um livro pequenino e bonito que relata, no decorrer da Idade Média, a luta de um rapaz pela adaptação ao meio em que vive. Filho de uma fada e sendo, por isso, apenas meio humano, reconhece sinais mágicos que os outros ignoram, acabando por descobrir o amor mas também a dor.
Ana María Matute mostra-nos a importância dos nossos sonhos…e o seu peso na realidade das nossas vidas; escrevendo com uma linguagem rica e delicada uma história breve mas muito interessante e carregada de significado.
~ Olvidado Rei Gudú ~
Sinopse:
«Olvidado Rei Gudú é, sem dúvida, a obra-mestra de Ana María Matute e um dos romances deste século. Depois de uma trajectória literária admirável, a autora surpreende-nos com este romance em que trabalhou grande parte da sua vida.
Ambientado na Idade Média, Olvidado Rei Gudú tem uma grande componente de fabulação e fantasia e narra o nascimento e expansão do Reino de Olar. Uma multidão de personagens, de aventuras e a própria paisagem absorvem o leitor numa trama em que tudo intervém: a ânsia de poder, o desconhecido, o medo, o prazer da conquista, o amor e a ternura. Como símbolos do inalcançável, o misterioso Norte, a inóspita estepe a Este, e o Sul, rico e opulento, limitarão a expansão de um Reino em cujo intrigante futuro intervirão a astúcia de uma menina do Sul, a magia de um velho feiticeiro e as regras do jogo de uma criatura do Subsolo.
Olvidado Rei Gudú compõe a grande metáfora do Homem e da sua História. Realidade e lenda, passado e futuro confundem-se numa ficção que se alimenta das inquietações, dúvidas e desejos que desde há séculos animam e dominam a natureza humana.
Um romance imprescindível para desfrutar da autêntica literatura.»
Autor: Ana María Matute
Editor: Difel (cessou funções) - 2002
N.º Páginas: 812
~ A Torre de Vigia ~
Sinopse:
«Torre de Vigia é o primeiro romance da trilogia medieval de Ana María Matute.
Decorrendo numa Idade Média mítica, mágica e sensual, trata-se de um singular romance de cavalaria, onde se narram, na primeira pessoa e com uma sensibilidade moderna, os anos de formação e de aprendizagem de um jovem cavaleiro, no decurso de um enredo repleto de heroísmo, superstição e barbárie.
A descoberta do mundo e os conflitos inerentes, a memória, a saudade e a dificuldade para estabelecer relações na infância e na adolescência marcam os primeiros anos do jovem cavaleiro, preso a um mundo onde tudo se rege por instintos primários e febris e no qual o amor, o ódio, a violência, a solidão, a crueldade e a nostalgia, alternando-se, desvelam um universo inquietante e misterioso, sem deixar de se revelar selvagem e passional.»
~ Paraíso Inabitado ~
Sinopse:
««Nasci quando os meus pais já não se amavam», recorda Adriana, muito depois de tudo ter sucedido. Por isso, a criança cria um paraíso próprio, povoado por amigos imaginários e uma família escolhida por ela. «Uma das minhas mais antigas recordações remonta à noite em que vi correr o Unicórnio que vivia emoldurado na reprodução de uma famosa tapeçaria. Com assombrosa nitidez, vi-o começar a correr e desaparecer por um canto da moldura para reaparecer de imediato e retomar o seu lugar: lindo, branquíssimo e enigmático.» Esta felicidade por medida vê-se perturbada quando Adriana tem de iniciar o período escolar e entrar definitivamente no mundo dos adultos, um meio que lhe é estranho quando não hostil. No entanto, resta sempre um refúgio sob as brilhantes estrelas escondidas nos cristais do lustre do salão. Autêntica obra-prima na impecável trajectória de Ana María Matute, Paraíso Inabitado coloca-nos no território do misterioso original, e fechamos o livro invadidos pelo pressentimento de que houve um tempo em que também fizemos parte dessa realidade obscura, invisível, maravilhosa.»
Ana María Matute (Barcelona 1925) recebeu os prémios literários mais prestigiados pela sua obra, na qual figuram os romances Los Abel, Fiesta al Noroeste, Pequeño teatro, Los hijos muertos, Primera memoria, Los soldados lloran de noche, Olvidado Rey Gudú e Aranmanoth. Membro da Real Academia Española e da Hispanic Society of America.
Em 2007 foi galardoada com o Premio Nacional de las Letras. Em 2009 a Planeta publicou Paraíso Inabitado. A 27 de Abril de 2011 recebeu o Prémio Cervantes, o mais prémio concedido da literatura em castelhano, corolário de uma carreira brilhante.
~ Obras ~
~ Aranmanoth ~
Sinopse:
«Passado na Idade Média, Aranmanoth – Mês das Espigas no calendário carolíngio - é a história de um rapaz que luta por encontrar um lugar num mundo e num tempo aos quais não pertence totalmente. A sua natureza meio mágica – a sua mãe era a mais jovem das fadas da água – e meio humana, não deixa que a sua vida transcorra como a dos restantes mortais; obedecendo a misteriosos sinais que surgem das folhas das árvores ou dos pássaros que atravessam os céus, partirá em busca de um destino implacável no qual descobrirá o amor, a dor e a morte.
ranmanoth é, afinal, a história da procura de um sonho, de uma obsessão, é um romance que concentra e revela, como num microcosmo, toda a complexidade do ser humano, com as suas constantes contradições, conflitos, encontros e desencontros. Porque a vida não é apenas o que se vê à vista desarmada; os desejos e os sonhos podem, em certas ocasiões, ter tanto ou mais poder que a própria realidade com a qual irremediavelmente se chocam.»
Editor: Difel (2001) - cessou funções
N.º de Páginas: 207
Título Original: Aranmanoth (2000)
Cotação:
A Minha Opinião:
Um livro pequenino e bonito que relata, no decorrer da Idade Média, a luta de um rapaz pela adaptação ao meio em que vive. Filho de uma fada e sendo, por isso, apenas meio humano, reconhece sinais mágicos que os outros ignoram, acabando por descobrir o amor mas também a dor.
Ana María Matute mostra-nos a importância dos nossos sonhos…e o seu peso na realidade das nossas vidas; escrevendo com uma linguagem rica e delicada uma história breve mas muito interessante e carregada de significado.
~ Olvidado Rei Gudú ~
Sinopse:
«Olvidado Rei Gudú é, sem dúvida, a obra-mestra de Ana María Matute e um dos romances deste século. Depois de uma trajectória literária admirável, a autora surpreende-nos com este romance em que trabalhou grande parte da sua vida.
Ambientado na Idade Média, Olvidado Rei Gudú tem uma grande componente de fabulação e fantasia e narra o nascimento e expansão do Reino de Olar. Uma multidão de personagens, de aventuras e a própria paisagem absorvem o leitor numa trama em que tudo intervém: a ânsia de poder, o desconhecido, o medo, o prazer da conquista, o amor e a ternura. Como símbolos do inalcançável, o misterioso Norte, a inóspita estepe a Este, e o Sul, rico e opulento, limitarão a expansão de um Reino em cujo intrigante futuro intervirão a astúcia de uma menina do Sul, a magia de um velho feiticeiro e as regras do jogo de uma criatura do Subsolo.
Olvidado Rei Gudú compõe a grande metáfora do Homem e da sua História. Realidade e lenda, passado e futuro confundem-se numa ficção que se alimenta das inquietações, dúvidas e desejos que desde há séculos animam e dominam a natureza humana.
Um romance imprescindível para desfrutar da autêntica literatura.»
Autor: Ana María Matute
Editor: Difel (cessou funções) - 2002
N.º Páginas: 812
~ A Torre de Vigia ~
Sinopse:
«Torre de Vigia é o primeiro romance da trilogia medieval de Ana María Matute.
Decorrendo numa Idade Média mítica, mágica e sensual, trata-se de um singular romance de cavalaria, onde se narram, na primeira pessoa e com uma sensibilidade moderna, os anos de formação e de aprendizagem de um jovem cavaleiro, no decurso de um enredo repleto de heroísmo, superstição e barbárie.
A descoberta do mundo e os conflitos inerentes, a memória, a saudade e a dificuldade para estabelecer relações na infância e na adolescência marcam os primeiros anos do jovem cavaleiro, preso a um mundo onde tudo se rege por instintos primários e febris e no qual o amor, o ódio, a violência, a solidão, a crueldade e a nostalgia, alternando-se, desvelam um universo inquietante e misterioso, sem deixar de se revelar selvagem e passional.»
~ Paraíso Inabitado ~
Sinopse:
««Nasci quando os meus pais já não se amavam», recorda Adriana, muito depois de tudo ter sucedido. Por isso, a criança cria um paraíso próprio, povoado por amigos imaginários e uma família escolhida por ela. «Uma das minhas mais antigas recordações remonta à noite em que vi correr o Unicórnio que vivia emoldurado na reprodução de uma famosa tapeçaria. Com assombrosa nitidez, vi-o começar a correr e desaparecer por um canto da moldura para reaparecer de imediato e retomar o seu lugar: lindo, branquíssimo e enigmático.» Esta felicidade por medida vê-se perturbada quando Adriana tem de iniciar o período escolar e entrar definitivamente no mundo dos adultos, um meio que lhe é estranho quando não hostil. No entanto, resta sempre um refúgio sob as brilhantes estrelas escondidas nos cristais do lustre do salão. Autêntica obra-prima na impecável trajectória de Ana María Matute, Paraíso Inabitado coloca-nos no território do misterioso original, e fechamos o livro invadidos pelo pressentimento de que houve um tempo em que também fizemos parte dessa realidade obscura, invisível, maravilhosa.»
Autor: Rodrigo McSilva
Editor: Presença www.presenca.pt/ (2010)
Páginas: 384
Cotação: 3!
{Site Oficial} http://www.odelberon.com
Sobre o Autor:
Rodrigo McSilva é o autor da série "Campos de Odelberon". Escritos dos Ancestrais é o primeiro livro desta saga, na qual as mitologias Nórdica, Grega, Celta, Eslava e Indo-Europeia se cruzam, num mundo partilhado por deuses, heróis e povos dispersos.
A Minha Opinião:
A premissa deste livro é muito, muito interessante…mas, lamentavelmente, Rodrigo McSilva optou por uma escrita demasiado objetiva, retratando as personagens do seu livro - os deuses - como verdadeiros deuses: sentimo-nos demasiado alheados destas personagens, desconhecemos os seus verdadeiros sentimentos, receios e motivações. McSilva dá-nos apenas objetivos e acontecimentos…e isso não chega…
A enorme quantidade de personagens e respetivos nomes torna a leitura confusa e cansativa para quem quiser seguir o livro com atenção…poderia ter sido incluído um glossário no livro.
Como grande apreciadora de mitologia, desde cedo me pareceu estranho que McSilva conseguisse sintetizar e condensar algo tão rico e vasto num livro relativamente pequeno…agora percebo: está muito incompleto.
«Escritos dos Ancestrais» não deixa de ser um bom e muito interessante livro para quem gosta de mitologia…quanto ao leitor geral…posso concluir dizendo que já emprestei este livro a duas pessoas e nenhuma delas o quis terminar…
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