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0 As Minhas Leituras - Julho 2015


A Festa da Insignificância despertou o meu interesse pelo trabalho de Milan Kundera e A Insustentável Leveza do Ser é o meu terceiro livro do autor. A BIS tem excelentes edições de bolso, a bom preço, que representam uma óptima oportunidade para ler algo com substância.
Este é um daqueles livros que, por muito que eu ficasse aqui a falar dele, não lhe poderia fazer justiça. Kundera alterna de forma fascinante entre filosofia e crítica política, entre história e História, recorrendo a várias perspectivas, avançando e recuando no tempo. Em apenas 391 páginas o autor deu-nos conteúdo para horas e horas de conversa e reflexão pessoal.
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Em Os Apanhadores de Conchas lemos sobre uma mulher que está no final da vida e decide embarcar numa viagem ao passado. A Segunda Guerra empurrou-a para um casamento que não ocorreria de outra forma e impediu-a de ficar com o homem que realmente amava.
Resumindo, não desgostei, mas não o achei fantástico...
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É notável como em Herdeiros do Ódio, sem grande renovação de cenários ou personagens, V. C. Andrews consegue criar uma história que nos prende do princípio ao fim... e que ainda nos surpreende no final. Este foi um livro que andei a ler por todo o lado, desejosa de regressar à história sempre que era obrigada a afastar-me. É diferente do que tenho lido, original e bem construído - gostei muito e estou ansiosa para ler o próximo!
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A caminho da National Gallery passei pelo Playhouse Theatre onde está em cena 1984 , a adaptação do livro de George Orwell, e decidi que quando regressasse a casa iria finalmente pegar no livro.
1984 é uma sátira escrita em forma de aviso, expondo possibilidades terríveis, mas não completamente originais, sobre a submissão intelectual do povo, a omnipresença do governo que oprime e controla sem medida, difundindo a sua mensagem através de exaustivas campanhas. 1984 alerta-nos para o perigo dos terríveis -ismos (do comunismo, do fascismo, do nazismo, …, enfim, do totalitarismo), demonstra a relevância da linguagem como concretizador de pensamentos e chama a atenção para a importância de mantermos a nossa identidade, a nossa memória sobre o passado e conhecimento sobre a História.
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O segundo livro inspirado pelas férias foi Star Wars, graças à visita à exposição no Madame Tussauds com cenas dos filmes.
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Exposição Star Wars (Madame Tussauds) |

Esta edição traduzida tem vários erros ortográficos, o que é duplamente irritante quando temos em conta que se trata de uma suposta «edição especial»… Além disso, a tradução de Jabba, the Hutt para Jabba, o Cabana irritou-me (!!!). Além de ser uma edição de 1997 (21 anos depois do original ter sido publicado, portanto houve tempo para tradução/edição/revisão), Hutt tem dois tt e não um - logo, nunca poderia ser traduzido para Cabana… e um bocadinho de interesse da tradutora pelo seu trabalho - e já agora, algum brio profissional - podiam tê-la levado à conclusão de que Hutt é o nome da espécie de Jabba…
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... E chegamos finalmente aos dois novos lançamentos a que não resisti!
Ligeiramente Tentador é o quarto livro da saga dos irmãos Bedwyn, uma série de romances históricos que tenho vindo a devorar a cada novo lançamento. Com uma escrita polida, que se adequa à época em que decorrem os seus romances, Mary Balogh consegue tirar partido de vários pormenores históricos interessantes, sem tornar a leitura fastidiosa.
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A saga Bedwyn |
A série volta a ter aquilo que mais me agradou nos primeiros livros: permite-nos observar o desabrochar de um amor que vai crescendo, sem pressas, à medida que os protagonistas vão convivendo. Este é um daqueles livros que nos permite relaxar e seguir a história de forma descomprometida.
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A autora tem vindo a criar thrillers fantásticos, aprimorados por uma escrita direta e mordaz que espelha na perfeição as personagens que se compromete a construir.
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livros de Gillian Flyn publicados em Portugal |
Objetos Cortantes é um livro que mexe definitivamente com os nervos do leitor, dando-lhe ganas de interceder e aplicar o seu próprio sentido de justiça. Gostei especialmente que, correndo o risco de frustrar os leitores que gostam de finais felizes, Flynn se tenha mantido fiel à personagem em vez de embarcar num desfecho hipócrita que só roubaria credibilidade aos problemas de Camille. Como se tornou hábito, Flynn não permite que a vida das suas personagens se detenha no último ponto final, oferecendo-nos a ilusão de que continuam com as suas existências, a enfrentar os seus demónios...
2 Herdeiros do Ódio + Opinião
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4 estrelas,
Virginia C. Andrews
No sótão
estão escondidos quatro segredos… que lutam pela sobrevivência
A mãe fala-lhes dos avós ricos, de como Chris, Cathy e os gémeos irão levar vidas de príncipes e princesas na luxuosa mansão dos avós. As crianças deleitam-se com as perspetivas da nova vida, até descobrirem que existem algumas coisas que a mãe nunca lhes contou. Nunca lhes contou que eram consideradas pelos avós «filhos do demónio» e que nunca deviam ter nascido. Não lhes conta que é obrigada a ocultá-las do avô porque deseja herdar a fortuna dele. Não lhes conta que devem permanecer trancadas numa ala isolada da casa, tendo apenas o sótão escuro e abafado onde brincar. Prometeu-lhes, porém, que seriam apenas alguns dias... Contudo, os dias transformaram-se em meses, os meses em anos.
Desesperadamente isolados, aterrorizados pela avó, Chris e Cathy tornam-se tudo um para o outro e para os gémeos. Agarram-se ao amor mútuo como última esperança, única força sólida - uma força quase mais poderosa que a morte. Herdeiros do Ódio é um romance de terror, traição e salvação através do amor.

Género: Romance/Terror
Páginas: 400
Original: Flowers in the Attic (1979) [Goodreads]
opinião





Para os quatro jovens Dollanganger a morte do pai acaba por se revelar uma tragédia bem maior do que a que seria naturalmente de esperar. Desesperada, a mãe - Corinne - vê-se obrigada a procurar ajuda juntos dos pais que a renegaram e deserdaram devido ao que ela fez no passado. Aliada à sua mãe, Corinne quer que a existência dos seus quatro filhos se mantenha um segredo para o pai, pelo menos até fazerem as pazes. Assim, as crianças acabam trancadas no sótão da mansão, longe dos olhares de todos, nas mãos de uma mãe fútil e inútil e de uma avó cruel e ressabiada que vê pecado em todo o lado.

Dedicados à mãe, que adoram, as crianças fazem um esforço diário e colectivo, mantendo como incentivo o dinheiro que vão ter no futuro, mas começando lentamente a perceber que o que o dinheiro pode comprar, na situação em que se encontram, não vale nada... e que liberdade e saúde são os bens mais preciosos.

Este foi um livro que andei a ler por todo o lado, desejosa de regressar à história sempre que era obrigada a afastar-me. É diferente do que tenho lido, original e bem construído - gostei muito e estou ansiosa para ler o próximo!
✏ V.C. Andrews, Cleo Virginia Andrews, (6/6/1923- 19/12/1986) era pintora profissional até se dedicar à escrita a tempo inteiro. Os seus romances combinam horror gótico e saga familiar, girando em torno de segredos de família e amor proibido (envolvendo frequentemente temas de incesto consensual, na maioria das vezes entre irmãos. O mais conhecido é Herdeiros do Ódio (1979), que celebra agora o seu 35º aniversário. Os livros de V. C. Andrews venderam mais de 105 milhões de exemplares em 22 línguas.
✏ 'Herdeiros do Ódio' pertence à série 'Dollanganger', composta por cinco livros publicados até 1987. À série serão adicionados mais dois livros, com publicações agendadas para 2014 e 2015. Os livros escritos após a morte da autora foram escritor por Andre Neiderman mas continuam a ter o nome de V. C. Andrews.
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