0 A Rapariga que Sabia Demais | Opinião
Etiquetas:
3 estrelas,
Distopia,
Ficção Científica,
Lançamentos,
Literatura Fantástica,
M. R. Carey
'Melanie é uma menina muito especial. O Dr. Caldwell chama-lhe 'o nosso pequeno génio'.
Todas as manhãs Melanie espera na sua cela para ser levada para as aulas. Quando a vem buscar, o sargento Parks mantém a arma apontada a ela enquanto duas pessoas a amarram à cadeira de rodas. Ela acha que eles não gostam dela. Costuma brincar e dizer que não morde, mas eles não acham graça.
Melanie adora a escola. Adora aprender sobre soletração e contas e sobre o mundo fora da sala de aula e as celas das crianças. Conta à sua professora favorita todas as coisas que irá fazer quando for grande. Melanie não sabe porque é que isso faz a professora Justineau ficar triste.'
Editor: Nuvem de Tinta (Junho, 2016)
Género: Ficção Científica > Fantasia > Paranormal > Distopia > Terror
Páginas: 440
Original: The Girl With All the Gifts (2014)







'not every writer can make you feel emotionally attached to a genius-level undead 10-year-old. But then, not every zombie novel can make you forget that you were sick of the genre in the first place.' - The Guardian
'The Girl with All the Gifts is grotesque and grimly hopeful by turns, underscored by lovingly detailed infection in both metaphorical and very literal terms: Spores and hopelessness are equally contagious. It's the creeping inevitability of many a zombie story, with which this book is right at home.' - NPR
opinião
★★★☆☆
«Melanie é uma menina muito especial», disso não há qualquer dúvida!... mas a sinopse, da qual faz parte esta frase, é a primeira das minhas frustrações em relação a ao livro, dando-nos uma ideia errada sobre o seu conteúdo.
Deixei-me entusiasmar pelas primeiras páginas de A Rapariga que Sabia Demais, mas a verdade é que fiquei surpreendida (e ligeiramente desiludida) quando descobri que Melanie é, na verdade, um zombie que se alimenta de humanos devido a um fungo que, agindo como parasita, se apodera das funções cerebrais para garantir a sua sobrevivência e proliferação.
Embora tenha encontrado alguns pontos interessantes no livro como a forma como Melanie processa a informação e conhecimentos que vai colecionado, bem como a oposição de questões éticas à necessidade de sobrevivência e a tendência para a perda de compaixão, civilidade e empatia numa situação caótica, o meu entusiasmo pelo livro não voltou a igualar o dos primeiros capítulos.
Aborreceu-me a falta de originalidade de A Rapariga que Sabia Demais tanto em relação ao tema central como no desenvolvimento do mesmo; em diversos aspetos, o livro pareceu-me uma compilação de cenas, conceitos e pormenores tirados de séries/filmes a que já assisti (…e de melhor execução).
Gostei da forte componente gráfica e agradou-me que o autor tivesse mantido os capítulos curtos, alternando entre uma série de pontos de vista distintos, tornando a leitura mais dinâmica, embora não tenha desenvolvido especial interesse ou simpatia por nenhum dos personagens.
Curiosamente, alguns dos zombies começam a exibir respostas comportamentais que não parecem estar associadas à sobrevivência do fungo. Encontrar uma cura parece cada vez mais difícil e, não havendo cura para a praga, a praga torna-se na própria cura.
Algo inesperado, o final do livro levou ao reaparecimento de algum do meu entusiasmo em relação ao mesmo, pelo que não descarto a hipótese de ler o segundo volume.
'The Girl with All the Gifts is grotesque and grimly hopeful by turns, underscored by lovingly detailed infection in both metaphorical and very literal terms: Spores and hopelessness are equally contagious. It's the creeping inevitability of many a zombie story, with which this book is right at home.' - NPR
opinião
★★★☆☆
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Deixei-me entusiasmar pelas primeiras páginas de A Rapariga que Sabia Demais, mas a verdade é que fiquei surpreendida (e ligeiramente desiludida) quando descobri que Melanie é, na verdade, um zombie que se alimenta de humanos devido a um fungo que, agindo como parasita, se apodera das funções cerebrais para garantir a sua sobrevivência e proliferação.
Embora tenha encontrado alguns pontos interessantes no livro como a forma como Melanie processa a informação e conhecimentos que vai colecionado, bem como a oposição de questões éticas à necessidade de sobrevivência e a tendência para a perda de compaixão, civilidade e empatia numa situação caótica, o meu entusiasmo pelo livro não voltou a igualar o dos primeiros capítulos.
Aborreceu-me a falta de originalidade de A Rapariga que Sabia Demais tanto em relação ao tema central como no desenvolvimento do mesmo; em diversos aspetos, o livro pareceu-me uma compilação de cenas, conceitos e pormenores tirados de séries/filmes a que já assisti (…e de melhor execução).
Gostei da forte componente gráfica e agradou-me que o autor tivesse mantido os capítulos curtos, alternando entre uma série de pontos de vista distintos, tornando a leitura mais dinâmica, embora não tenha desenvolvido especial interesse ou simpatia por nenhum dos personagens.
Curiosamente, alguns dos zombies começam a exibir respostas comportamentais que não parecem estar associadas à sobrevivência do fungo. Encontrar uma cura parece cada vez mais difícil e, não havendo cura para a praga, a praga torna-se na própria cura.
Algo inesperado, o final do livro levou ao reaparecimento de algum do meu entusiasmo em relação ao mesmo, pelo que não descarto a hipótese de ler o segundo volume.
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