0 A Chave de Salomão | Opinião
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Romance
O corpo de Frank Bellamy, o director de Tecnologia da CIA, é descoberto no CERN, em Genebra, na altura em que os cientistas procuram o bosão de Higgs, também conhecido por Partícula de Deus. Entre os dedos da vítima é encontrada uma mensagem incriminatória.
The Key: Tomás Noronha
A mensagem torna Tomás Noronha o principal suspeito do homicídio. Depressa o historiador português se vê na mira da CIA, que lança assassinos no seu encalço, e percebe que, se quiser sobreviver, terá de deslindar o crime e provar a sua inocência.
Ou morrer a tentar.
Começa assim uma busca que o conduzirá às mais surpreendentes descobertas científicas alguma vez feitas.
Será que a alma existe?
O que acontece quando morremos?
O que é a realidade?
Com esta empolgante aventura que arrasta o leitor para o perturbador mundo da consciência e da natureza mais profunda do real, José Rodrigues dos Santos volta a afirmar-se como o grande mestre do mistério. Apesar de ser uma obra de ficção, A Chave de Salomão usa informação científica genuína para desvendar as espantosas ligações entre a mente, a matéria e o enigma da existência.
The Key: Tomás Noronha
A mensagem torna Tomás Noronha o principal suspeito do homicídio. Depressa o historiador português se vê na mira da CIA, que lança assassinos no seu encalço, e percebe que, se quiser sobreviver, terá de deslindar o crime e provar a sua inocência.
Ou morrer a tentar.
Começa assim uma busca que o conduzirá às mais surpreendentes descobertas científicas alguma vez feitas.
Será que a alma existe?
O que acontece quando morremos?
O que é a realidade?
Com esta empolgante aventura que arrasta o leitor para o perturbador mundo da consciência e da natureza mais profunda do real, José Rodrigues dos Santos volta a afirmar-se como o grande mestre do mistério. Apesar de ser uma obra de ficção, A Chave de Salomão usa informação científica genuína para desvendar as espantosas ligações entre a mente, a matéria e o enigma da existência.
Editor: Gradiva (Outubro, 2014)
Género: Romance
Páginas: 624
opinião
★★★☆☆
Apreciar, ou não, um livro de José Rodrigues dos Santos passa muito por gostar, ou não, do tema que ele escolheu para nos lecionar dessa vez. A profundidade com que explora um tema, se este não for do nosso interesse, pode tornar o livro num aborrecimento.
Como gostei do tema abordado acabei por gostar do livro… mas colocando de lado todo o conteúdo teórico-científico temos que encarar o facto de o enredo não ser particularmente inteligente ou sequer original. Também é preciso desenvolver alguma paciência para Tomás, o sabe-tudo de serviço e para a tolinha imatura que o acompanha (e que pouco ou nada contribui para a história), Maria Flor. Tomás tem tido pouco ou nenhum desenvolvimento pessoal ao longo de todos estes livros e o seu papel como mera ferramenta para o escritor encher páginas e páginas de matéria teórica é demasiado óbvio.
Sempre fundamentando o que escreve, em A Chave de Salomão, o escritor começa por abordar a memória (que vai sendo reorganizada à medida que a mente apaga, distorce e acrescenta elementos) e a consciência (que cria parcialmente a realidade através da observação). Conforme o que escreveu Heisenberg, os átomos não são reais, formam um mundo de potencialidades como se vivessem num limbo e só adquirissem existência definida e real quando são observados e a pouco e pouco, José Rodrigues dos Santos aproxima-se de uma noção ainda mais interessante: o universo é consciente, observa-se a si próprio.
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Quando o responsável pela Direção de Ciência e Tecnologia da CIA, Frank Bellamy, é encontrado morto num aparelho do CERN com um papel com a inscrição "The Key: Tomás Noronha", o nosso conhecido historiador fica em apuros. Tomás pode ser a chave para desvendar o mistério mas para aqueles que queriam Bellamy fora do caminho, este bilhete servirá perfeitamente para incriminar o português que, estando preocupado com problemas pessoais, demorará o seu tempo a perceber que o Pentáculo que recebeu misteriosamente pelo correio é bem mais do que imagina…
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✏ José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964 Moçambique. É sobretudo conhecido pelo seu trabalho como jornalista, carreira que abraçou em 1981, na Rádio Macau. Trabalhou na BBC, em Londres, de 1987 a 1990, e seguiu para a RTP, onde começou a apresentar o 24 horas. Em 1991 passou para a apresentação do Telejornal e tornou-se colaborador permanente da CNN entre 1993 e 2002.
Doutorado em Ciências da Comunicação, é professor da Universidade Nova de Lisboa e jornalista da RTP, tendo ocupado por duas vezes o cargo de Director de Informação. da televisão pública. É um dos mais premiados jornalistas portugueses, galardoado com dois prémios do Clube Português de Imprensa e três da CNN, entre outros.
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