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Lições de DesejoSe Phaedra Blair não possuísse tanta beleza e estilo, a alta sociedade achá-la-ia apenas estranha. Mas como a Mãe Natureza a dotou de ambas as coisas, consideram-na interessante e excêntrica. Ela é uma mulher à frente do seu tempo. Deseja liberdade e persegue um sonho. Apaixonar-se não está nos seus planos imediatos. Aliás, o seu primeiro encontro com Lorde Elliot não é auspicioso. Injustamente presa, será graças ao poder e charme do jovem que consegue escapar. Mas Phaedra depressa descobre que o preço da sua "liberdade" é ficar virtualmente ligada ao seu "herói". Pois Elliot Rothman não agiu apenas numa missão de boa vontade. O seu objectivo é garantir que Phaedra não publicará um manuscrito que ameaça destruir o bom nome da sua família, e para tal, ele está disposto a tudo. Não contava, porém, encontrar uma adversária à sua altura. Os dois jovens vão debater-se com as convenções de uma sociedade rígida e, acima de tudo, com sentimentos tão intensos quanto contraditórios.


comprarEditorEdições ASA (2011)
Páginas: 368
Original: Lessons of Desire (2007)






Opinião:

My rating: 2 of 5 stars

A história já uma vez provara que o amor era uma emoção perigosa para os homens Rothwell

Muito resumidamente: o enredo de Lições de Desejo não foi suficiente para prender o meu interesse e o desenvolvimento do romance entre Phaedra e Elliot revelou-se enfadonhamente repetitivo e previsível.

Algumas referências/curiosidades históricas pareceram-me mal colocadas, surgindo do nada…se é verdade que gosto da presença de detalhes nestes livros, também é verdade que aprecio uma boa dose de coerência. De minha parte, tento sempre avaliar um livro tendo em conta o seu género e subgénero, tornando-se impossível não o comparar com outros livros que li do mesmo tipo, assim sendo: já li livros semelhantes muito melhores, mais bem trabalhados, com bastante mais conteúdo e muito mais interessantes...incluindo da própria Madeline Hunter.

Não gostei do par protagonista, especialmente por o carácter de Phaedra ser descrito como extremamente resoluto e acabamos depois por verificar que ela é bastante influenciável, primeiro pela mãe e mais tarde por Alexia e Elliot. Phaedra adquiriu um comportamento e uma filosofia de vida apenas porque lhe foi assim incutido pela mãe, sem qualquer ponto de referência de experiência pessoal no qual apoiar as suas opções.

Além disso, irritou-me o facto de tanto Phaedra e Elliot serem caracterizados com uma amplitude intelectual que depois não se concretiza nos pontos mais básicos...

Frases Preferidas:
"(…) então sabeis que o amor livre não existe, Phaedra. Se existir verdadeiramente amor, não podemos continuar verdadeiramente livres."
"O ímpeto da posse é demasiado forte e a tendência para o ciúme demasiado humana. Amar alguém sme pedir nada em troca, sem qualquer desejo ou esperança de permanência, não é natural."

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