0 Fúria Divina | Opinião
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5 estrelas,
José Rodrigues dos Santos,
Literatura Lusófona,
Romance
«Uma mensagem secreta da Al-Qaeda faz soar as campainhas de alarme em Washington. Seduzido por uma bela operacional da CIA, o historiador e criptanalista português Tomás Noronha é confrontado em Veneza com uma estranha cifra.
Ahmed é um menino egípcio a quem o mullah Saad ensina na mesquita o carácter pacífico e indulgente do islão. Mas nas aulas da madrassa aparece um novo professor com um islão diferente, agressivo e intolerante. O mullah e o novo professor digladiam-se por Ahmed e o menino irá fazer uma escolha que nos transporta ao maior pesadelo do nosso tempo.
Ahmed é um menino egípcio a quem o mullah Saad ensina na mesquita o carácter pacífico e indulgente do islão. Mas nas aulas da madrassa aparece um novo professor com um islão diferente, agressivo e intolerante. O mullah e o novo professor digladiam-se por Ahmed e o menino irá fazer uma escolha que nos transporta ao maior pesadelo do nosso tempo.
E se a Al-Qaeda tem a bomba atómica?
Baseando-se em informações verídicas, José Rodrigues dos Santos confirma-se nesta obra surpreendente como o mestre dos grandes temas contemporâneos. Mais do que um empolgante romance, Fúria Divina é um impressionante guia que nos orienta pelo labirinto do mundo e nos revela os tempos em que vivemos.»
Autor: José Rodrigues dos Santos
Editora: Gradiva - 2009
A Minha Opinião:
A quarta e a mais empolgante aventura de Tomás Noronha!
Envolvido numa pesquisa fenomenal, uma história magnífica e muito bem trabalhada, o livro «Fúria Divina» relata, para mim, a melhor aventura de Tomás Noronha até agora!
Com muito mais acção, não tão centrado no já conhecido protagonista e uma escrita mais fluída e ponderada, este livro prende a atenção assim que pegamos nele. Li-o de uma ponta à outra em dia e meio.
Nota-se muito bem que este livro teve direito ao seu tempo de construção e estruturação. As personagens estão melhor caracterizadas, notam-se as individualidades e acabamos por ganhar interesse por elas e pelo seu desenvolvimento na trama. Nos outros livros não - aliás, sinceramente, já cheguei a desejar que o chato do Tomás morresse de uma vez e passasse a pasta a outro alguém mais interessante. Talvez uma mulher, que habitualmente em livros deste género se limitam a beber as sábias palavras do protagonista, sem conseguir resistir ao seu charme (nota: o Tomás não tem charme algum, nem sei como é que se safou das outras vezes!).
Foi portanto com uma enorme tristeza que vi José Rodrigues dos Santos regressar ao seu timbre monótono em «O Último Segredo». Porquê voltar ao modo sonâmbulo se afinal consegue escrever com garra e afinco?!
✏ José Rodrigues dos Santos nasceu em 1964 Moçambique. É sobretudo conhecido pelo seu trabalho como jornalista, carreira que abraçou em 1981, na Rádio Macau. Trabalhou na BBC, em Londres, de 1987 a 1990, e seguiu para a RTP, onde começou a apresentar o 24 horas. Em 1991 passou para a apresentação do Telejornal e tornou-se colaborador permanente da CNN entre 1993 e 2002. Doutorado em Ciências da Comunicação, é professor da Universidade Nova de Lisboa e jornalista da RTP, tendo ocupado por duas vezes o cargo de Director de Informação. da televisão pública. É um dos mais premiados jornalistas portugueses, galardoado com dois prémios do Clube Português de Imprensa e três da CNN, entre outros.
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