0 Inventar a Solidão | Opinião
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Paul Auster
Por vezes comovente, outras vezes hilariante, "Inventar a Solidão" é um mergulho no mundo das emoções genuínas e da sentimentalidade. Há neste livro experiências com as quais todos nos podemos identificar – quer como filhos, quer como pais – e considerações sobre a verdadeira natureza das relações familiares. Um livro sobre a família como só Auster podia escrever – experimental mas sempre sentido, capaz de evitar sentimentalismos sem ser sentimentalmente frio. Uma leitura excelente tanto para a já numerosa legião de seguidores do trabalho de Paul Auster, como para os recém-chegados à sua obra.
Autor: Paul Auster
Editor: Asa (2009)
Género: Romance
Páginas: 208
Original: The Invention of Solitude (1982)
“O mundo fazia ricochete nele, estilhacava-se contra ele, às vezes aderia a ele - mas nunca conseguia entrar” - 14
Cada frase deste livro reflecte a astúcia, sensibilidade e inteligência do seu autor.
Na primeira parte, a minha preferida, Auster fala-nos sobre o pai, “um turista da sua própria vida” (p. 17), um homem isento de paixão, imune a tudo o que o rodeia. A segunda metade do livro é uma meditação sobre a vida e relacionamentos com Auster a analisar a sua própria identidade.
“Nada nos fica além da morte, além do facto irredutível na nossa própria mortalidade.” - 11
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