0 Oblomov {Livros Novembro}
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Ivan Alexandrovitch Goncharov,
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Illiá Ilitch Oblomov, membro da velha aristocracia latifundiária, é um preguiçoso.
Habituado, desde a mais tenra idade, a uma corte de criados que lhe satisfaziam todos os desejos e necessidades, agora, trintão, é incapaz de fazer seja o que for. Passa os dias na cama, enrolado num velho roupão, rebolando de um lado para o outro, enquanto traça grandiosos planos de exploração agrícola que nunca põe em prática.
A Oblomov contrapõe-se Stoltz, o enérgico, vigoroso e empreendedor alemão, seu amigo de infância, que procura salvá-lo do atavismo em que mergulhou. No entanto, e malgrado os seus esforços, o apelo do sono suplanta qualquer vontade de viver e Oblomov acaba mesmo por trocar o seu grande amor pelo conforto do colchão.
Este romance é um épico da preguiça, uma epopeia da pantufa, e Oblomov, uma personagem grandiosa digna de figurar entre as maiores criações literárias, como Ulisses, D. Quixote ou Fausto.
Oblomov foi publicado em 1859, dois anos antes da libertação dos servos, momento-chave na história da Rússia contemporânea, quando se digladiavam os esforços capitalistas do czar Alexandre II, os movimentos revolucionários radicais e os antigos atavismos tradicionais. Suscita, por isso, uma enorme polémica. O termo «oblomovismo» incorporou-se na cultura russa: por exemplo, Lenine, nas suas invectivas contra os funcionários ineficientes, chama-lhes «oblomovistas».
Habituado, desde a mais tenra idade, a uma corte de criados que lhe satisfaziam todos os desejos e necessidades, agora, trintão, é incapaz de fazer seja o que for. Passa os dias na cama, enrolado num velho roupão, rebolando de um lado para o outro, enquanto traça grandiosos planos de exploração agrícola que nunca põe em prática.
A Oblomov contrapõe-se Stoltz, o enérgico, vigoroso e empreendedor alemão, seu amigo de infância, que procura salvá-lo do atavismo em que mergulhou. No entanto, e malgrado os seus esforços, o apelo do sono suplanta qualquer vontade de viver e Oblomov acaba mesmo por trocar o seu grande amor pelo conforto do colchão.
Este romance é um épico da preguiça, uma epopeia da pantufa, e Oblomov, uma personagem grandiosa digna de figurar entre as maiores criações literárias, como Ulisses, D. Quixote ou Fausto.
Oblomov foi publicado em 1859, dois anos antes da libertação dos servos, momento-chave na história da Rússia contemporânea, quando se digladiavam os esforços capitalistas do czar Alexandre II, os movimentos revolucionários radicais e os antigos atavismos tradicionais. Suscita, por isso, uma enorme polémica. O termo «oblomovismo» incorporou-se na cultura russa: por exemplo, Lenine, nas suas invectivas contra os funcionários ineficientes, chama-lhes «oblomovistas».
Editor: Tinta da China (Novembro, 2014)
Género: Romance/Humor
Páginas: 656
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