1 Misery + Opinião
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4 estrelas,
Stephen King
Paul Sheldon é um famoso escritor de romances cor-de-rosa, tornado célebre pela personagem principal das suas obras, Misery Chastain. Porém, Sheldon entendeu que estava na hora de virar a página e decidiu «matar» Misery.
É então que sofre um terrível acidente de viação e é socorrido por Annie Wilkes, uma ex-enfermeira que o leva para sua casa para o tratar. O que Paul não sabe é que Annie, a sua salvadora, é também a sua maior fã, a mais fanática e obcecada de todas — e está furiosa com a morte de Misery.
Ferido e incapaz de andar, totalmente à mercê de Annie, Paul é obrigado a escrever um novo livro para «ressuscitar» Misery, como uma Xerazade dos tempos modernos nas mãos de uma psicopata tresloucada que há muito deixou de distinguir a realidade da ficção.
Repleto de complexos jogos psicológicos entre refém e captor, Misery é uma obra de suspense e terror no seu estado mais puro.
Ferido e incapaz de andar, totalmente à mercê de Annie, Paul é obrigado a escrever um novo livro para «ressuscitar» Misery, como uma Xerazade dos tempos modernos nas mãos de uma psicopata tresloucada que há muito deixou de distinguir a realidade da ficção.
Repleto de complexos jogos psicológicos entre refém e captor, Misery é uma obra de suspense e terror no seu estado mais puro.
Autor: Stephen King [site oficial]
Editor: 11 x 17 (2013)
Género: Thriller
Páginas: 480
Original: Misery (1987) [Goodreads] [WOOK]
Opinião:
O famoso romancista Paul Sheldon é socorrido de um acidente de viação pela sua fã n.º 1, Annie Wilkes. Ex-enfermeira, Annie esconde Paul em sua casa, prestando-lhe cuidados médicos precários enquanto o obriga a ressuscitar a sua personagem preferida, Misery, num novo livro.
Não sei como nem porquê mas nunca tinha lido nada de Stephen King…e agora não sei como poderei alguma vez deixar de o fazer. King escreve sem medo de chocar sensibilidades , pelo contrário, diria até que retira disso um prazer perverso. A narrativa deixa-se acumular de tensão por entre descrições vívidas e intensas; deixamo-nos desesperar pela impotência de Paul em contrariar a horripilante situação em que se encontra...e Annie, Annie é a personificação da loucura! A sua falta de limites é assustadora e a sua imprevisibilidade absolutamente aterrorizante. Paul e Annie, ainda que no meio de tanta alucinação, são personagens cujo carácter é irrepreensivelmente desenvolvido ao longo do livro.
Adorei a forma como a história se desenvolve, embora não tenha apreciado em especial algumas metáforas a que Stephen King optou por recorrer. Além disso, teria gostado de aceder também à linha de raciocínio de Annie, se é que algum havia, e teria preferido um final mais trágico e, consequentemente, marcante.
O desempenho que observei neste livro deixa-me adivinhar trabalhos formidáveis da parte de Stephen King na área do suspende e do terror.
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Parece ser um policial daqueles bem a meu gosto. Já está na minha "wishlist". :)
ResponderExcluirAss: Mistery