0 Encontro de amor num país em guerra {Livros Novembro}
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Luis Sepúlveda
O presente livro reúne um conjunto de narrativas que se encontravam dispersas por edições há muitoO Velho que Lia Romances de Amor, obra que, de um momento para o outro, em 1992, o transformou no caso mais sério da nova literatura latino-americana.
esgotadas ou que permaneciam inéditas nas gavetas do autor. Com a sua publicação, Luis Sepúlveda quis de certo modo «encerrar» o capítulo da sua vida literária anterior a
esgotadas ou que permaneciam inéditas nas gavetas do autor. Com a sua publicação, Luis Sepúlveda quis de certo modo «encerrar» o capítulo da sua vida literária anterior a
A aventura e a política, o amor e a guerra, a viagem e a utopia, a ironia e o mistério: todo o mundo do autor, com as suas paixões e os seus temas (alguns, como o tema amoroso, presentes pela primeira vez com tanta intensidade), comparece neste notável livro de relatos, que vem confirmar a mestria do grande escritor chileno e a sua incontornável presença na primeira fila dos grandes contadores de histórias nossos contemporâneos.
Autor: Luis Sepúlveda
Sobre o autor...
Luis Sepúlveda, de origem chilena, é escritor, director de cinema, jornalista e activista político. Depois de estudar produção de teatro na Universidade de Moscovo, prosseguiu os seus estudos como bolseiro até ter sido acusado de falta de conduta e afastado da Universidade.
Em 1973, quando o General Augusto Pinochet chegou ao poder, Sepúlveda foi preso durante dois anos e meio, devido ao seu activismo político, sendo libertado condicionalmente graças aos esforços da Amnistia Internacional, permanecendo em prisão domiciliar.
Não satisfeito, Luis Sepúlveda conseguiu escapar, mantendo-se escondido por quase um ano. Com o auxílio de um amigo, líder da aliança francesa, Sepúlveda reuniu um grupo de teatro que viria a ser o primeiro foco cultural da resistência. O autor foi depois novamente preso e condenado a prisão perpétua, depois reduzida a 28 anos, por traição e subversão.
Mais uma vez, a secção alemã da Amnistia Internacional, voltou a intervir e a pena de Sepúlveda passou a 8 anos de exílio e em 1977 o escritor abandonou o Chile para se mudar para a Suécia onde supostamente iria dar aulas de Literatura Espanhola, mas Sepúlveda voltou a fugir, desta vez para o Uruguai.
Uma vez que a situação política no Uruguai e na Argentina era semelhante à do seu país de origem, Sepúlveda mudou-se para o Brasil e depois para o Paraguai. O regime local forçou-o a mudar-se novamente, assentando finalmente no Equador.
Luis Sepúlveda dirigiu o teatro da Aliança Francesa, fundou uma companhia de teatro e participou na expedição da UNESCO para avaliar o impacto da colonização nos índios Shuar.
Durante esta expedição, o escritor partilhou a vida dos Shuars durante sete meses. Trabalhando em contacto próximo com organizações indígenas, auxiliou a esboçar o primeiro plano de literacia para os camponeses Imbabura, nos Andes.
Em 1979, Sepúlveda uniu-se à brigada internacional Simón Bolívar, que combatia na Nicarágua, e começou a trabalhar como jornalista depois da victória na revolução, partindo para a Europa um ano depois.
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