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2 O que ando a ler...Junho


Resumo
O meu livro preferido deste mês foi «Nossa Senhora de Paris», de Victor Hugo, embora, e por motivos muito diferentes, «Uma Caneca de Tinta Irlandesa» também se tenha revelado uma leitura maravilhosa!... e divertida.

Acabei por gostar bem mais de «A Filha do Conspirador», o terceiro livro da Guerra dos Primos, do que pensei inicialmente - o mesmo aconteceu com «Amália - O Romance da Sua Vida» que me levou a admirar ainda mais a rainha do fado. 

«Paixão Sublime» é o arrebatador 3º romance da série Wallflowers e, agora, o meu preferido da série! «Marés Perigosas» não é o melhor da sua série, Drale Sisters, mas não deixa de ser uma leitura agradável. «Amor Ingénuo», de autora portuguesa (!), também se revelou uma leitura deliciosa, este sobre a recuperação do primeiro desgosto de amor. 

A única desilusão do mês é «Paixões Agitadas», de Jill Mansell, uma autora cujos livros costumo apreciar bastante...mas não este último, no qual o seu habitualmente fabuloso sentido de humor não me cativou minimamente. 


28/Junho
Ando para ler este meu último livro do mês de Junho há imenso tempo e finalmente me resolvi a fazê-lo. «Amália - O Romance da Sua Vida» A autora, Sónia Louro, leva-nos a acompanhar o percurso de vida de Amália Rodrigues desde 1939, quando entrou pela primeira vez no Retiro da Severa para cantar fado, até à noite de 5 de Outubro de 1999, aquela que a silenciaria para sempre. E eu soube, quando me arrepiei no final do prólogo como sempre me arrepio quando ouço Amália cantar, que estava prestes a embarcar numa «viagem» memorável.

Preferidos do Mês
1. Nossa Senhora de Paris: 5
2. Uma Caneca de Tinta Irlandesa: 5
3. A Filha do Conspirador: 4
4. Amália - O Romance da Sua Vida
5. Paixão Sublime: 4
6. Amor Ingénuo: 3
7. Marés Perigosas3
8. Paixões Agitadas: 2

25/Junho
Depois de momentos de desorientação completa, quando finalmente encarreirei com a(s) trama(s), a estranheza de «Uma Caneca de Tinta Irlandesa» entranhou-se-me completamente - a sua textura, tão rica, é de uma complexidade fenomenal. O seu absurdo levou-me ao riso nos momentos mais inesperados… E a cena do julgamento de Dermot Trellis há-de ser uma das mais alucinadas que terei o prazer de ler na minha vida…
«Uma Caneca de Tinta Irlandesa» é único e, portanto, difícil de definir. Ainda me rio sozinha quando recordo algumas cenas e sorrio nostalgicamente quando recordo outras, o que, tendo em conta que acabei de o ler, diz muito só por si…



24/Junho
Felizmente, no mês passado consegui ler os dois primeiros livros da série À Flor da Pele, «Desejo Subtil» e «Paixão Sublime», para este mês poder avançar para o 3º livro, acabadinho de chegar às nossas livrarias portuguesas - «Paixão Sublime».
Este, acabou por se tornar no meu preferido da série, pelo casal protagonista e pela maravilhosa história de amor entre ambos. Entre pura sedução, doce romance e algum humor, Kleypas narra-nos uma história de amor muito peculiar e especial: Evie, a mais frágil e tímida, acaba por se revelar a mais forte, audaz e destemida; Sebastian, o mais cretino, acaba por se revelar o mais romântico e terno.

Comecei a ler «Uma Caneca de Tinta Irlandesa», de Flann O'Brien...mas ainda não sei muito bem o que pensar sobre o livro... ⁀⊙﹏☉⁀



19/Junho
«A Filha do Conspirador», o mais recente livro da série «Guerra dos Primos» da historiadora Philippa Gregory, tornou-se no meu preferido desta série. Contrariamente ao que imaginei no início, não me aborreceu minimamente revisitar os acontecimentos que levaram Ricardo III ao trono de Inglaterra, nem reencontrar as mesmas personagens dos livros anteriores, agora sob um novo ponto de vista...Muito pelo contrário: gostei muito das novas perspectivas que Gregory nos apresenta! 


13/Junho
Rico, poético, magnífico - assombrosamente soberbo - «Nossa Senhora de Paris» é uma obra absolutamente inesquecível. O autor mostra-nos de forma bastante cruel as lacunas e as virtudes do amor, as suas idiossincrasias, os seus caprichos. Se por um lado temos o amor doentio, obsessivo, egoísta e possessivo de Frollo, por outro lado, o lado de Quasímodo, temos o amor altruísta, caridoso e compreensível. Mas qualquer que seja o tipo de amor com que nos deparemos, «Nossa Senhora de Paris» mostra-nos que compete a todos  eles uma boa dose de loucura.

11/Junho
«Marés Perigosas», o 4º livro da série «Drake Sisters», e que eu andava tão desejosa de ler acabou por não ser tão bom quanto eu esperava. Ainda assim, a autora volta a misturar muito bem o quotidiano destas 7 irmãs com as suas capacidades paranormais e, desta vez, até com noções de ciência. O principal motivo que me impediu de apreciar esta leitura como esperava é o carácter dos dois protagonistas, com os quais não consegui simpatizar. Além disso, e a pesar do enredo ser interessante, a lentidão e previsibilidade com que se desenrola fez com que me aborrecesse a ler este livro. 


5/Junho
Quando pego num livro de Jill Mansell, dos quais costumo gostar tanto, já não estou à espera disto: várias tentativas de humor que falham redondamente, um enredo desinteressante, um final apressado e uma escrita descurada... «Paixões Agitadas» está muito longe de figurar entre os melhores livros de Jill Mansell.

A segunda leitura do mês,«Amor Ingénuo», levou-me de volta à adolescência, não apenas porque me identifiquei com a dor da protagonista - Samanta - mas também porque me revi em certos dilemas e questões. Explorando os sentimentos de Samanta, o enredo foca as relações, tanto de amor como de amizade, entre um grupo de jovens adultos, dois tipos de ligação tão importantes, influentes e decisivos na estruturação do futuro adulto… e ainda o papel da família no meio de tudo isto… 

2 comentários:

  1. Olá :)
    O que estás a achar da leitura de "A Filha do Conspirador"?

    Beijinhos**

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    Respostas
    1. Olá :D
      Li muito pouco, ainda, mas estou a gostar de acompanhar mais esta perspectiva sobre o que se terá passado... mais um dos lados da história/História ;)

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