Destaques

0 O Testamento de Maria {Livros Abril 2013}

Numa voz simultaneamente terna e cheia de ira, O Testamento de Maria narra a história de um cataclismo que conduziu uma mãe a uma dor indelével. Vivendo agora em exílio, em luto, e no medo, tenta reagrupar as memórias dos acontecimentos que levaram à morte brutal do seu filho. Para ela, Jesus era um homem frágil, rodeado por homens que não eram de confiança, a viver numa época turbulenta, de grandes mudanças. 

Maria vive sozinha, anos depois da crucificação de Jesus, e sem qualquer vontade de colaborar com os autores do Evangelho. São eles os seus guardiões, que lhe proporcionam abrigo, comida e a visitam regularmente. Maria não concorda que o seu filho seja o Filho de Deus, nem considera que a sua morte tenha «valido a pena», nem que aquele grupo de inadaptados que o rodeava sejam discípulos sagrados.

À medida que a vida de Maria e o seu sofrimento começam a adquirir contornos de mito, ela tenta quebrar o silêncio acerca daquilo que realmente aconteceu, tornando-se uma heroína trágica com a eloquência de Electra, Medeia ou Antígona.

Autor: Colm Tóibín
Editor: Bertrand Editora (12/Abril/2013)
Género: Romance (Ficção Histórica)
Páginas: 112


Sobre o autor...

Colm Tóibín nasceu na Irlanda em 1955. Estudou na University College e viveu em Barcelona entre 1975 e 1978 adquirindo experiências que levaram à escrita de dois livros: «The South» e «Homage to Barcelona». Quando regressou à Irlanda, em 1978, Tóibín trabalhou como jornalista para o «In Dublin», «Hibernia» e «The Sunday Tribune». Em 1985, depois de trabalhar como editor para o «Magill», o autor viajou para África e para a América do Sul.
Três vezes finalista do Man Booker Prize, Colm Tóibín colabora regularmente com o «Dublin Review», o «New York Review of Books» e o «London Review of Books».
Além de O Testamento de Maria estão também editados em Portugal: Mães e Filhos (2011,  Bertrand Editora), Brooklin (2010,  Bertrand Editora), O Mestre (2007,  Dom Quixote) e O Navio-Farol de Blackwater (2001,  Dom Quixote).


Nenhum comentário:

Postar um comentário