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0 O Problema Espinhosa

Quando o jovem de dezasseis anos, Alfred Rosenberg, é chamado ao diretor devido a comentários antissemitas no liceu, é obrigado a estudar passagens sobre Espinosa. Rosenberg fica espantado ao descobrir que Goethe, o seu ídolo, era um grande admirador do filósofo português Bento Espinosa. Um judeu. Mais tarde na sua vida, Rosenberg continua a ser perseguido por esse «problema Espinosa»: Como poderia o génio Goethe inspirar-se num membro de uma raça inferior, uma raça que ele estava determinado a destruir? 

Espinosa, um judeu português refugiado na Holanda, viveu uma vida de castigo e isolamento. Devido aos seus pontos de vista, foi excomungado da própria comunidade judaica de Amesterdão, e banido do único mundo que sempre conhecera. Apesar de viver com poucos meios, Espinosa produziu obras que mudaram o rumo da História. Com o passar dos anos, Rosenberg tornou-se um ideólogo nazi eloquente, fiel servidor de Hitler, e principal responsável pela política racista do Terceiro Reich. Todavia, a sua obsessão por Espinosa continuava a afetá-lo. 

O romancista de sucesso mundial Irvin D. Yalom explora a mente de dois homens separados por trezentos anos, dois homens que mudaram o rumo do mundo, as vidas interiores de Espinosa, o virtuoso filósofo secular, e de Rosenberg, o ímpio assassino de massas. Já o havia feito com Nietzsche e agora com o maior filósofo português de todos os tempos. Yalom tem um talento único para personificar de forma inesquecível os maiores pensadores da História. Deixa-nos fascinados e os seus livros marcam-nos para sempre.


Autor: Irvin D. Yalom, 
Editor: Saída de Emergência (Novembro, 2012)
Género: Não Ficção (Ensaio)
Páginas: 400

Sobre o autor...
Irvin D. Yalom (Washington, DC, Estados Unidos, 13 de Junho de 1931) é um escritor americano. Formou-se em psiquiatria na Universidade de Stanford e tornou-se conhecido quando sua obra "Love's Executioner and Others Tales of Psychotherapy", publicada em 1989, alcançou a lista de livros mais vendidos nos Estados Unidos. Na mesma linha, seguiu-se "Momma and the Meaning of Life" (1999). Seu primeiro romance foi Quando Nietzsche Chorou (1992).

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