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Ensaio Sobre a CegueiraEnsaio Sobre a Cegueira by José Saramago
My rating: 5 of 5 stars

Nunca me senti tão suja a ler um livro.

Violento. Primitivo. Visceral.
... Bruto e brutal.
... Cru e cruel.
... Absolutamente fantástico!

Partindo de uma premissa arrepiante, o nosso estimado Nobel, José Saramago, traz-nos uma obra formidável, inquietante e, de certo modo, muito esclarecedora.

Lembra-me ligeiramente William Golding, no seu «O Deus das Moscas», relativamente àquilo que ambos nos pretendem mostrar, mas Saramago fê-lo de forma bem mais perturbadora.

Fluindo a um ritmo fantástico, «Ensaio Sobre a Cegueira» deixa-nos sem fôlego. O estilo de escrita de Saramago é, indescritivelmente e em absoluto, colossal.

Este livro é, e vai ficar sempre, como um dos meus preferidos!

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Sinopse:

«Uma cidade é devastada por uma epidemia instantânea de "cegueira branca". Face a este surto misterioso, os primeiros indivíduos a serem infectados são colocados pelas autoridades governamentais em quarentena, num hospital abandonado. Cada dia que passa aparecem mais pacientes, e esta recém-criada "sociedade de cegos" entra em colapso. Tudo piora quando um grupo de criminosos, mais poderoso fisicamente, se sobrepõe aos fracos, racionando-lhes a comida e cometendo actos horríveis. Há, porém, uma testemunha ocular a este pesadelo: uma mulher, cuja visão não foi afectada por esta praga, que acompanha o seu marido cego para o asilo. Ali, mantendo o seu segredo, ela guia sete desconhecidos que se tornam, na sua essência, numa família. Ela leva-os para fora da quarentena em direcção às ruas deprimentes da cidade, que viram todos os vestígios de uma civilização entrar em colapso. A viagem destes é plena de perigos, mas a mulher guia-os numa luta contra os piores desejos e fraquezas da raça humana, abrindo-lhes a porta para um novo mundo de esperança, onde a sua sobrevivência e redenção final reflectem a tenacidade do espírito humano.»

Editor: Caminho (1995)
Páginas: 424
Cotação: 5

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