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0 O Mago - Espinho de Prata

Durante quase um ano, a paz reinou nas terras encantadas de Rillanon. Porém, novos desafios aguardam Arutha, Príncipe de Krondor, quando Jimmy Mãozinhas – o mais jovem larápio do Grémio de Mofadores – surpreende um sinistro Noitibó prestes a assassiná-lo. 

Que poder maléfico faz erguer os mortos e leva cadáveres a combater os vivos por ordem do Grémio da Morte? Que magia poderosa poderá derrotá-los? 

O novo Rei de Midkemia corre perigo por se envolver numa expedição de vida ou morte em busca de um antídoto para o veneno que fez sucumbir a bela Princesa no dia do seu casamento.

Autor: Raymond E. Feist
Editor: Saída de Emergência (Outubro, 2015)*
Género: Literatura Fantástica
Páginas: 432
*Reedição



Opinião
A história de Espinho de Prata apresenta-se bastante diferente da de Aprendiz e Mestre. Embora as personagens sejam as mesmas, Pug e Tomas passam a ocupar um papel secundário enquanto que o Príncipe Arutha e Jimmy Mãozinhas desempenham os papeis principais. Apesar de não ser tão original no seu conteúdo e bastante previsível do início ao fim, acabei por gostar mais de Espinho de Prata do que qualquer um dos volumes anteriores, provavelmente devido à vivacidade que estas duas personagens transferem à narrativa. 

O encadeamento é muito simples: encontrar o antídoto para a princesa Anita, daí que se obtenha a sensação que Jimmy e Arutha demoraram uma eternidade para fazer…quase nada! 

Os diálogos entre as personagens são demasiado básicos e vagos…além de que Jimmy é retratado basicamente como pau para toda a obra. Sempre que há algum problema: lá está o Jimmy para salvar o dia. Sempre que há uma armadilha: lá está o Jimmy para a descobrir antes que caiam nela. Do início ao fim, sabemos que o que quer que aconteça: o Jimmy estará lá, o que torna a história por demais repetitiva nestes pequenos contextos e muito conjeturável.


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