Destaques

0 55 | Opinião


Wook.pt - 55Dois homens fogem um do outro. Qual deles é a vítima? Qual é o assassino? Gardner’s Hill é uma pacata cidade australiana, um lugar isolado rodeado de vida selvagem e onde não acontece muita coisa. Mas um dia tudo muda. Pela esquadra da polícia, chefiada pelo sargento Chandler Jenkins, um homem habituado a pequenos distúrbios e conflitos familiares, irrompe um forasteiro ferido e a cambalear. O desconhecido chama-se Gabriel e conta a Chandler aquilo de que se lembra. Foi drogado e levado para um barracão nas montanhas, onde foi preso com correntes de ferro. O homem que o levou chamava-se Heath e disse-lhe que ele seria o número 55. A sua 55.ª vítima. Heath é um serial killer. Gabriel fugiu e conseguiu chegar àquela pequena cidade para contar a sua história.

Antes que Chandler tenha oportunidade de começar a investigar, o próprio Heath entra na esquadra e conta a Chandler aquilo de que se lembra. Foi drogado e levado para um barracão nas montanhas onde foi preso com correntes de ferro. O homem que o levou chamava-se Gabriel e disse-lhe que ele seria o número 55. A sua 55.ª vítima. Gabriel é um serial killer. Dois suspeitos. Duas histórias idênticas. Qual delas é verdadeira? Conseguirá Chandler desvendar o enigma antes que o assassino ataque de novo?


Autor: James Delargy   
Editor: Bertrand Editora (Junho, 2019) 
Género: Policial | Thriller
Páginas: 320
Original: 55 (2019) 

opinião
★★☆☆☆

55 saltou imediatamente para o meu cesto de compras assim que li a sinopse: «Pela esquadra da polícia (…) irrompe um forasteiro ferido e a cambalear. (…) Foi drogado e levado para um barracão nas montanhas, onde foi preso com correntes de ferro. O homem que o levou chamava-se Heath e disse-lhe que ele seria o número 55. A sua 55.ª vítima. (…) Antes que Chandler tenha oportunidade de começar a investigar, o próprio Heath entra na esquadra e conta a Chandler aquilo de que se lembra.
Foi drogado e levado para um barracão nas montanhas onde foi preso com correntes de ferro. O homem que o levou chamava-se Gabriel e disse-lhe que ele seria o número 55. A sua 55.ª vítima.
»… é impossível não ficar curioso com o desenvolvimento da trama!

O problema é que, embora os primeiros capítulos sejam de facto muito interessantes, o livro vai ficando aborrecido a cada página que passa e aquilo que me pareceu inicialmente uma ideia genial para um livro começou a revelar-se flagrantemente mal construída. Desde o pobre desenvolvimento dos personagens, as quezílias antigas, imaturas e infundadas, que existem entre eles, até à falta de profissionalismo na investigação policial, tudo contribuiu para o meu crescente desinteresse pelo livro, tornando-o numa desilusão face ao meu entusiasmo inicial.


View all my reviews






Nenhum comentário:

Postar um comentário