0 O Palácio da Meia-Noite | Opinião
Etiquetas:
2 estrelas,
3.5 estrelas,
Carlos Ruiz Zafón,
Opinião
✍ O Príncipe da Neblina (#1);
✍ O Palácio da Meia-Noite (#2);
✍ As Luzes de Setembro (#3);
O Príncipe da Neblina
Neblina #1
Um diabólico príncipe que tem a capacidade de conceder e realizar qualquer desejo... a um preço muito elevado.
O novo lar dos Carver, numa remota aldeia da costa sul inglesa, está rodeado de mistério. Respira-se e sente-se a presença do espírito de Jacob, o filho dos antigos donos, que morreu afogado.
As estranhas circunstâncias dessa morte só se começam a perceber à medida que os jovens Max, a irmã Alicia e o amigo Roland vão descobrindo factos muito perturbadores sobre uma misteriosa personagem de seu nome… o Príncipe da Neblina.»
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Páginas: 208
Original: El Príncipe de la Niebla
Opinião
3,5 ★
Misterioso, arrepiante e, por vezes, enervante, poucas páginas após o seu início, O Príncipe da Neblina transforma-se numa leitura compulsiva.
Começamos com a terrível realidade da guerra mas depressa nos deixamos absorver pela magnífica atmosfera mágica criada pelo autor. A pouco e pouco, interessamo-nos pelos personagens e, apesar da sua imaturidade, penso que todos nós nos conseguimos facilmente identificar, pelo menos, com um deles, tornando este num livro com potencial para agradar a leitores de todas as idades.
Com o adensar da trama torna-se cada vez mais difícil pousar o livro; O Príncipe da Neblina lê-se num instante e acaba por nos saber a pouco, terminando com enorme potencial de desenvolvimento.
A imaturidade do escritor é palpável mas não me parece que prejudique de qualquer forma o livro; acho até que, para os leitores que acompanham o trabalho de Zafón, torna o livro ainda mais curioso... e, para aqueles que desejam começar a fazê-lo, como eu, representa um fantástico ponto de partida!
O Palácio da Meia-Noite
Neblina #2
Um comboio em chamas atravessa a cidade. Um espectro de fogo semeia o terror nas sombras da noite.
Mas isso não é mais do que o princípio. Numa noite obscura, um tenente inglês luta para salvar a vida a dois bebés de uma ameaça impensável. Apesar das insuportáveis chuvas da monção e do terror que o assedia a cada esquina, o jovem britânico consegue pô-los a salvo, mas que preço irá pagar? A perda da sua vida. Anos mais tarde, na véspera de fazer dezasseis anos, Ben, Sheere e os amigos terão de enfrentar o mais terrível e mortífero mistério da história da cidade dos palácios.
Autor: Carlos Ruiz Zafón
Páginas: 208
Original: El Palacio de la Medianoche
Opinião
2 ★
Escrito no início da carreira do autor, tal como em O Príncipe da Neblina neste «O Palácio da Meia-Noite» fica bem patente a pouca experiência de Carlos Ruiz Zafón na altura. No entanto, enquanto o primeiro me manteve entretida e intrigada, o mesmo não aconteceu com este último...
«A vida, meu filho, é como o primeiro jogo de xadrez. Quando começas a compreender como se movem as peças, já perdeste.»
Escrito no início da carreira do autor, tal como em O Príncipe da Neblina neste «O Palácio da Meia-Noite» fica bem patente a pouca experiência de Carlos Ruiz Zafón na altura. No entanto, enquanto o primeiro me manteve entretida e intrigada, o mesmo não aconteceu com este último...
Bitmoji |
O enredo é muito pouco credível e consistente... até mesmo para literatura fantástica. Com explicações insuficientes, outras que não fazem sentido e informação/detalhes inúteis para a história, esta segue de forma quase caótica até uma conclusão muito pouco satisfatória. A resolução do conflito final com o vilão roça o ridículo, comprometendo o final do livro e roubando-lhe qualquer sentido que este pudesse ter.
As caracterizações deixam muito a desejar. Zafón não consegue transportar-nos para a Calcutá de 1916/32, nem pouco mais ou menos; os locais nem sequer parecem reais... E, embora tenha gostado imenso da descrição que Ian faz de cada um dos seus amigos da Chowbar Society, foi frustrante não «ver» nada disso em prática. Na acção, a individualidade dos personagens é praticamente nula; não conseguimos distinguir as suas personalidades. Assim, não é de estranhar que não tenha simpatizado com nenhum deles.
Enfadonho, o livro foi perdendo o pouco interesse conquistado no início e, quando comecei a perceber para onde se encaminhava a história, esta tornou-se ainda mais insípida.
Frases Preferidas
ISBN: 9789896576943
«Porque nada é mais difícil de acreditar do que a verdade e
nada é tão sedutor como a força da mentira quanto maior for.» - p. 318
«A maioria das tradições não são mais do que as doenças de
uma sociedade.» - p. 320
«Quem disser que a infância é a época mais feliz da vida é
um mentiroso ou um estúpido.» - p. 336
«Que mundo construímos onde já nem os ignorantes podem ser
felizes?» - p. 430
As Luzes de Setembro
Neblina #3
Um misterioso fabricante de brinquedos que vive em reclusão numa gigantesca mansão povoada de seres mecânicos e sombras do passado...
Um enigma em torno de estranhas luzes que brilham entre a neblina que rodeia a ilhota do farol. Um ser de pesadelo que se oculta nas profundezas do bosque...
Estes e outros elementos tecem a trama do mistério que unirá Irene e Ismael para sempre durante um mágico Verão em Baía Azul. Um enigma que os levará a viver a mais emocionante das aventuras num labiríntico mundo povoado de luzes.
Um livro fascinante de intriga, fantasia, mistério e amor com uma tensão e um suspense que aumenta à medida que avançamos na história. E sempre envoltos numa atmosfera ameaçadora.
Autor: Carlos Ruiz Zafón
comprarPáginas: 256
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário