1 Amor de Perdição
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2 estrelas,
Camilo Castelo Branco
Sinopse:
«O nosso maior novelista entre os anos 50 e 80 do século XIX e um dos grandes génios da Literatura Portuguesa, Camilo nasceu em 1825, em Lisboa, e suicidou-se a 1 de junho de 1890, em S. Miguel de Ceide (Famalicão). Ficou órfão de mãe aos dois anos e de pai aos nove. A partir desta idade passa a viver em Vila Real com uma tia paterna. Aos 16 anos, casa-se em Friúme (Ribeira de Pena). Em 1844, instala-se no Porto com o intuito de cursar Medicina, mas não passa do 2.o ano. Em 1845, estreia-se na poesia e no ano seguinte no teatro e no jornalismo - atividade que nunca abandonará. Viúvo desde 1847, fixa-se definitivamente no Porto a partir de 1848 (onde, em 1846, já estivera preso por ter raptado Patrícia Emília). De 1849 a 1851 consolida a sua atividade jornalística, retoma o teatro, estreia-se no romance com "Anátema" (1851), conhece a alta-roda portuense bem como os meios (...)»
Autor: Camilo Castelo Branco
Cotação:
A Minha Opinião:
Excelente livro no que toca à caracterização da sociedade portuguesa da época, todo o seu conservadorismo, submersão em valores morais e tradições.
Contexto histórico à parte, Amor de Perdição é exageradamente trágico, fatalista, melodramático, sentimentalista, enfadonho e,
bem…chato!… Devíamos louvar os clássicos, eu sei. Mas, neste caso, simplesmente
não consigo! Talvez seja falha minha por falta de sensibilidade para este tipo de romance...
O
romantismo exacerbado fez-me passar a maior parte do tempo a revirar os olhos e
a pensar para mim própria: "Oh, por amor de Deus!". O que é suposto
ser uma linda história de amor impossível traduziu-se, para mim, claro, na
narrativa dos acontecimentos da vida vazia e inútil de três tolinhos fatalmente
enamorados. A inimizade entre famílias, mais ume vez, sobrepõe-se ao amor pelos
filhos e ao desejo de os ver bem e felizes.
Fiquei
satisfeita com a capacidade de escrita de Camilo Castelo Branco, por manter a
história numa linha concisa sem dispersar para ramificações e por manter a
narrativa pequena, caso contrário, teria sido um suplício para mim acabar este
livro.
Tirando a caracterização da época que não é executada de
forma brilhante mas que é interessante e da distinção entre a vida citadina e a
vida rural, lamento, mas odiei este «Romeu e Julieta - Verão Portuguesa», com o
acréscimo da triste coitadinha que larga tudo, anula completamente a sua
própria pessoa e sacrifica a sua existência…
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Já li este livro e tenho a dizer que não era um livro que comprasse por livre vontade (li-o na escola há uns anos). Sendo um livro escolar que normalmente e para o final do percurso são chatos, até foi um livro que se leu bem, porém a história não prendeu. Concordo com a opinião feita.
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