0 O Autor - Camilo Castelo Branco
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Camilo Castelo Branco
Romancista, cronista, crítico literário, dramaturgo, historiador, poeta e tradutor, Camilo Castelo Branco escreveu mais de 260 obras, sendo o primeiro escritor português a viver exclusivamente a partir dos lucros obtidos através da sua escrita.
Parte da inspiração para a escrita destas obras adveio da sua atribulada e impulsiva existência - desde casamentos falhados, adultério, prisão e julgamento, conflitos pelos quais chegou a ser punido através de agressão física, morte do filho e doença.
O seu primeiro casamento, demasiado precoce, não durou muito. Inicia-se nos estudos universitários e dedica-se ao jornalismo, cujos conflitos gerados lhe valeram agressões físicas. Depois de abandonar a esposa, Camilo foge para casa de sua irmã. Tenta o curso de Medicina mas desiste, optando antes por Direito.
Mantendo uma vida boémia e despreocupada, apaixona-se por Ana Plácido que, ao casar-se com outro homem, leva Camilo a frequentar o seminário. Depois de seduzir Ana Plácido, Camilo rapta-a andando durante algum tempo a monte até serem capturados e julgados.
Uma vez absolvidos do crime de adultério, passam a viver juntos. Ana Plácido tem um filho, supostamente do antigo marido. De Camilo, nascem depois mais duas crianças. O aumento da família traz dificuldades financeiras que Camilo luta por ultrapassar através da escrita.
Problemas de saúde leva Camilo Castelo Branco a sair da casa do ex-marido de Ana Plácido, entretanto falecido, para ir viver para Vila do Conde. Em 1877 morre o seu filho e a estabilidade emocional já fragilizada de Camilo sofre agravamento. Dificuldades financeiras alheadas aos problemas com os filhos (desde falecimento a irresponsabilidade e doença mental) sobrecarregam Camilo que se encontra incapaz de trabalhar em condições já que, derivado de sífilis, começa a exibir cegueira progressiva.
Quando o médico confirma o diagnóstico e a gravidade do mesmo, Camilo decide pôr fim à vida com um tiro na cabeça.
- Anátema (1851)
- Mistérios de Lisboa (1854)
- A Filha do Arcediago (1854)
- Livro negro de Padre Dinis (1855)
- A Neta do Arcediago (1856)
- Onde Está a Felicidade? (1856)
- Um Homem de Brios (1856)
- O Sarcófago de Inês (1856)
- Lágrimas Abençoadas (1857)
- Cenas da Foz (1857)
- Carlota Ângela (1858)
- Vingança (1858)
- O Que Fazem Mulheres (1858)
- O Morgado de Fafe em Lisboa (Teatro, 1861)
- Doze Casamentos Felizes (1861)
- O Romance de um Homem Rico (1861)
- As Três Irmãs (1862)
- Amor de Perdição (1862)
- Memórias do Carcere (1862)
- Coisas Espantosas (1862)
- Coração, Cabeça e Estômago (1862)
- Estrelas Funestas (1862)
- Cenas Contemporâneas (1862)
- Anos de Prosa (1863)
- A Gratidão (incluído no volume Anos de Prosa)
- O Arrependimento (incluído no volume Anos de Prosa)
- Aventuras de Basílio Fernandes Enxertado (1863)
- O Bem e o Mal (1863)
- Estrelas Propícias (1863)
- Memórias de Guilherme do Amaral (1863)
- Agulha em Palheiro (1863)
- Amor de Salvação (1864)
- A Filha do Doutor Negro (1864)
- Vinte Horas de Liteira (1864)
- O Esqueleto (1865)
- A Sereia (1865)
- A Enjeitada (1866)
- O Judeu (1866)
- O Olho de Vidro (1866)
- A Queda dum Anjo (1866)
- O Santo da Montanha (1866)
- A Bruxa do Monte Córdova (1867)
- A doida do Candal (1867)
- Os Mistérios de Fafe (1868)
- O Retrato de Ricardina (1868)
- Os Brilhantes do Brasileiro (1869)
- A Mulher Fatal (1870)
- Livro de Consolação (1872)
- A Infanta Capelista
- O Carrasco de Victor Hugo José Alves (1872)
- O Regicida (1874) (eBook)
- A Filha do Regicida (1875)
- A Caveira da Mártir (1876)
- Novelas do Minho (1875-1877)
- Eusébio Macário (1879)
- A Corja (1880)
- A senhora Rattazzi (1880)
- A Brasileira de Prazins (1882)
- O Assassino de Macario
- D. Antonio Alves Martins: bispo de Vizeu
- Folhas Caídas
- O General Carlos Ribeiro
- Luiz de Camões
- Sá de Miranda
- Salve, Rei!
- Suicida
- O vinho do Porto
- Voltareis ó Cristo?
- Theatro comico: A Morgadinha de Val d'Amores; Entre a flauta e a Viola
- A espada de Alexandre
- O Condemnado: drama / Como os anjos se vingam: drama
- Nas Trevas : Sonetos sentimentaes e humorísticos
- O clero e o sr. Alexandre Herculano (1850)
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