Impunidade das Trevas

De país mergulhado até aos ossos na tirania da austeridade, no banho-maria da corrupção e na impunidade dos banqueiros, gestores estatais e outros infractores de colarinho branco, ergue-se Camila, uma jovem mulher, bela e misteriosa, que à sua maneira não desiste de lutar contra o marasmo circundante, a ganância dos poderosos e a opressão que trucida os mais desfavorecidos.
Certo dia, num bar de um hotel, Camila trava conhecimento com Domingos Souto, um professor da Universidade de Aix-en-Provence. Seduzido pelos originais métodos de vingança política de Camila, o lente não hesita em apoiá-la num combate árduo e desigual contra as vilanias que assolam a sociedade portuguesa.
Confirmando Manuel da Silva Ramos como o mais original escritor português,
Impunidade das Trevas (detalhe do quadro «Portugal, rumo à Vitória!») é não só
um romance cru, trágico, surpreendente e hilariante, mas também um
retrato do Portugal pós-tróica, uma singular história de amor e, sobretudo, um apelo à intervenção cívica dos portugueses.
Autor: Manuel da Silva Ramos

Editor: Parsifal PT(Janeiro, 2015)
Género: Romance
Páginas: 180

✏ Manuel da Silva Ramos nasceu em 1947, na Covilhã, onde fez os seus estudos liceais. Estudou Direito em Lisboa mas ao fim de quatro anos abandona a universidade e o país e exila-se em França para fugir ao fascismo. Aos 21 anos ganha o Prémio de Novelística Almeida Garrett de 1968, instituído pela Editorial Inova e pela Portugália Editora, com
Os Três Seios de Novélia. Na Dom Quixote estão publicados os seus livros
Ambulância (2006),
O Sol da Meia-Noite seguido de Contos para a Juventude (2007),
A Ponte Submersa (2007) e a reedição muito aguardada de
Os Três Seios de Novélia (2008). Tem numerosos inéditos e a sua ficção, como disse um dia Ernesto Sampaio, é uma brisa fresca na literatura portuguesa.
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