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O Que Ando a Ler

No geral, as leituras deste mês foram fantásticas!
O clássico Almas Mortas foi o meu preferido, embora tenha sido custoso de ler. O primeiro livro da saga de Belle, Sonhos Proibidos (Lesley Pearse), é maravilhoso! Estou agora a aguardar ansiosamente por «A Promessa», que completa as aventuras de Belle.
Diverti-me imenso a ler A Rapariga de Olhos Azuis, um livro cheio de surpresas pelo caminho. Com A Senhora dos Rios fiquei finalmente a par da série Guerra dos Primos, da historiadora Philippa Gregory. Mal posso esperar por «A Princesa Branca»!
Pedra Pagã pôs um final na trilogia Signo dos Sete, de Nora Roberts. Mais uma vez, a autora conseguiu brindar-nos com páginas e páginas de bom entretenimento. O meu 4º livro de Jane Austen, e última leitura do mês, com um tom muito divertido, trouxe-me uma heroína bastante peculiar...!
A única desilusão do mês, não por ser um mau livro, muito longe disso, mas por, pessoalmente, esperar muito mais, foi E As Montanhas Ecoaram.
31/Agosto

Adorei o tom íntimo e informal com que Austen nos conta a história de Catherine e como se mantém bem presente na narrativa.
As personagens de «A Abadia de Northangar» podem ser menos profundas que as dos outros livros da autora e o romantismo parece ter sido ligeiramente sacrificado em prole de um sentido de diversão mais directo, mas eu gostei muito desta leitura!
Preferidos do Mês
3. A Rapariga de Olhos Azuis: 4★
4. A Senhora dos Rios: 4★
7. E As Montanhas Ecoaram: 3★

Pearse leva-nos a visitar lugares sujos, com pessoas mais sujas ainda, a testemunhar a perversidade humana, sentido a constante ameaça que paira sobre Belle, o que confere à leitura uma premência enervante.
Adorei a tenacidade da heroína, a sua audácia, inconformismo e força de vontade; roguei por justiça, por uma única oportunidade de fuga, por alguém que a ajudasse realmente; revoltei-me contra a crueldade e falta de valores morais. Toda esta enxurrada de emoções, leva-me a recomendar Sonhos Proibidos tanto a quem já está familiarizado com os livros de Lesley Pearse, tanto como introdução ao seu trabalho.

As personagens são espectaculares, oferecem variedade e marcam a diferença, a escrita é o de sempre: fabulosa!, e, apesar do muito previsível final feliz colectivo, a história é emocionante,enervante, cheia de acção e de paixão.

Esperava uma história profunda e comovente que me trouxesse realidades bem diferentes da minha - algo exótico - com bastante interesse histórico, já que atravessa períodos de guerra, e culturalmente rica. Neste sentido,E As Montanhas Ecoaram foi uma desilusão.
Apesar de terminar a leitura ligeiramente desiludida, o potencial que antevi através do 1º e do último capítulo (9º) deixou-me muito curiosa para ler Mil Sóis Resplandecentes e O Menino de Cabul.

Em A Senhora dos Rios, como já é hábito, Gregory justifica tão bem as acções dos seus personagens que nos leva a mudar de «equipa»…outra vez!
A autora manobra a componente mística de forma brilhante, conferindo-lhe um crédito tão dúbio e incerto que acaba por tornar o livro ainda mais mágico, por assim dizer.
Philippa Gregory tem vindo a construir uma série fantástica, credível, bem fundamentada e repleta de personagens fortes. O seu tom, confiante e assertivo, mostra-nos que, como historiadora, Gregory tem realmente algo a acrescentar!

Tara Moore sabe definitivamente como nos entreter nos seus livros, conduzindo de forma genial um enredo que tem tanto de complexo como de divertido...Sempre que começava a achar que estava a perceber tudo, Tara mostrava-me que ainda não sabia nem metade!
Gostei mesmo desta leitura, que considero muito intrigante e irreverente, e senti-me realmente agitada quando as coisas pareciam estar a dar para o torto...

Em Almas Mortas obtemos uma tríade de perfeição: situações trabalhadas de forma magistral, personagens descritas na perfeição e um palavreado muito rico. Só lamento mesmo não ter tido a oportunidade de ler a edição portuguesa.
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