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0 Francisco Moita Flores

Francisco Moita Flores é um especialista na área da criminologia e tem escrito obras de grande sucesso quer em livro quer para televisão. A crítica considera-o um dos melhores argumentistas portugueses e algumas das suas séries são marcos de excelência da ficção portuguesa, como foi o caso d’A Ferreirinha.

Nascido em Moura, Francisco Moita Flores tem Bacharelato em Biologia (1975), trabalhando como professor do Ensino Secundário até 1978, ano em que ingressou na Polícia Judiciária constituindo brigadas de furto qualificado, assalto à mão armada e homicídio até 1990, abandonando esta carreira para se poder dedicar à vida académica. 

Dois anos depois, Francisco Moita Flores regressa à Polícia Judiciária com a incumbência de proceder aos estudos e avaliações do movimento criminal. 

Licenciado em História (Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra), Moita Flores colabora regularmente com jornais e revistas nacionais, desenvolvendo estudos sobre a violência e a morte violenta.

Livros de Francisco Moita Flores:
  • Bastardos (Difel, 1989);
  • Os Cemitérios de Lisboa: entre o real e o imaginário (Câmara Municipal de Lisboa, 1993);
  • Os Mortos das Nossas Vidas (Diversos, 1993);
  • Filhos da Memória do Vento (Editorial Notícias, 1997);
  • O Carteirista que Fugiu a Tempo (Editorial Notícias, 2001) - O carteirista vivia num país de cenho carregado, que se arrastava penosamente ora com medo da insegurança ora desconfiado dos políticos que queriam acabar com ela;
  • Não Há Lugar para Divorciadas (Editorial Notícias, 2003) - Neste seu novo livro de cariz policial detectivesco transporta-nos para Portugal daqui a trinta anos (que é quase igual ao de hoje ou de ontem) , num registo divertido e de quem bem conhece o espírito luso, com ministros e burlões, atentados, televisões, figuras, figurões, "femmes-fatales" e prostitutas;
  • Filhos do Vento (Editorial Notícias, 2003);
  • Ballet Rose (Editorial Notícias, 2003);
  • Em Memória da Albertina, Que Deus Haja! (Editorial Notícias, 2004);
  • A Fúria das Vinhas (Casa das Letras, 2007) - a epopeia da luta contra a filoxera, uma praga que, na segunda metade do século XIX, ia destruindo definitivamente as vinhas do Douro. Na mesma altura em que, por toda a Europa, surgiam as primeiras técnicas e tentativas de criação de um método para a investigação criminal;
  • Polícias Sem História (Casa das Letras, 2008) - Um olhar irónico sobre a vida do ponto de vista dos polícias e não só;
  • O Sangue da Honra (Sextante Editora, 2010) - Frank Capra, um dos grandes mitos de Hollywood, começou por se chamar Francesco e nasceu na Sicília, em Bisacquino, um lugar perdido nas montanhas que também viu nascer D. Vito Cascio-Ferro, um dos fundadores da Máfia siciliana e o mandante do assassinato de Joe Petrosino, famoso polícia de Nova Iorque, nascido em Nápoles. Três homens que se cruzam aqui numa história extraordinária, das que forjaram o nosso tempo na viragem para o século XX;
  • Mataram o Sidónio (Casa das Letras, 2010) - O assassínio do Presidente da República Sidónio Pais, ocorrido em 1918, é um mistério. Apesar de a polícia ter prendido um suspeito, este nunca foi julgado. A tragédia ocorreu quando Lisboa estava a braços com a pneumónica, a mais mortífera epidemia que atravessou o séc. XX e, ainda, na ressaca da Primeira Guerra Mundial. A cidade estava exaurida de fome e sofrimento. É neste ambiente magoado e receoso que Sidónio Pais é assassinado na estação do Rossio em Dezembro de 1918;
  • A Fúria das Vinhas (Leya, 2010) - Narra a epopeia da luta contra a filoxera, uma praga que, na segunda metade do século XIX, ia destruindo definitivamente as vinhas do Douro;
  • As Aventuras de Maresia do Mar e Outras Histórias para aprender (Casa das Letras, 2010);
  • A Opereta dos Vadios (Casa das Letras, 2011) - uma farsa política de grande actualidade, onde o humor e a ironia conduzem o leitor na estonteante caminhada de um grupo de velhos amigos que se junta e cria um partido político para concorrer às eleições. A acção decorre depois de Portugal ter atingido a bancarrota e os seus governantes e opositores se encontrarem em permanente desvario. É neste cenário singular que surge o PUN, um jovem partido que aborda as eleições pelo lado mais absurdo e inesperado, complicando cálculos e sondagens.
  • O Bairro da Estrela Polar (Casa das Letras, 2012); 
  • Segredos de Amor e Sangue (Casa das Letras, 20140) 


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