0 Margarita e o Mestre | Opinião
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5 estrelas,
Mikhail Bulgakov,
Romance
Autor: Mikhail Bulgakov
Editor: Relógio D'Água (2007)
Género: Romance
Páginas: 372
Original: Мастер и Маргарита (1967)
É impossível definir merecidamente Margarita e o Mestre devido à sua complexidade, múltiplas camadas e suscetibilidade para imensas e variadas interpretações numa colisão entre política e religião, realidade e fantasia, Bem e Mal. Ao sermos sacudidos por Bulgakov de cenário em cenário e história em história numa sucessão de transições bruscas e inesperadas, rapidamente chegamos à conclusão que a melhor forma de ler este livro é simplesmente deixarmo-nos levar conforme as intenções do seu autor e aproveitar a viagem.
Uma evidente sátira à política e sociedade do seu tempo, este livro contrapõe imaginação e criatividade à letargia e censura imposta pelo regime de Estaline. Ao mesmo tempo que nos submerge na triste e dura realidade, Bulgakov eleva-nos a um mundo de fantasia. O seu tom de crítica e objetivo esclarecedor contrasta, mas deixa-se complementar, pela escapatória que oferece em relação à realidade. Contudo, embora fantasioso, Margarita e o Mestre nunca perde o sentido.
Gostei muito do livro; não pude deixar de ler e reler algumas das suas passagens quer fosse pela beleza que Bulgakov imprimiu na descrição da cena em questão, pela seriedade da mensagem transmitida ou pela comicidade da peripécia narrada.
Claro que não podemos falar de Margarita e o Mestre sem louvar os seus magníficos personagens. Tal como o livro em si, também estes são excecionais, complexos e construídos com propósito. Alegorias e suas pertinências à parte, a minha preferência vai para os «adjuntos» do professor Woland (especialmente Behemot).
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Uma evidente sátira à política e sociedade do seu tempo, este livro contrapõe imaginação e criatividade à letargia e censura imposta pelo regime de Estaline. Ao mesmo tempo que nos submerge na triste e dura realidade, Bulgakov eleva-nos a um mundo de fantasia. O seu tom de crítica e objetivo esclarecedor contrasta, mas deixa-se complementar, pela escapatória que oferece em relação à realidade. Contudo, embora fantasioso, Margarita e o Mestre nunca perde o sentido.
Gostei muito do livro; não pude deixar de ler e reler algumas das suas passagens quer fosse pela beleza que Bulgakov imprimiu na descrição da cena em questão, pela seriedade da mensagem transmitida ou pela comicidade da peripécia narrada.
Claro que não podemos falar de Margarita e o Mestre sem louvar os seus magníficos personagens. Tal como o livro em si, também estes são excecionais, complexos e construídos com propósito. Alegorias e suas pertinências à parte, a minha preferência vai para os «adjuntos» do professor Woland (especialmente Behemot).
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