0 O Homem de Giz | Opinião
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C. J. Tudor,
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Thriller
Tudo aconteceu há trinta anos, e Eddie convenceu-se de que o passado tinha ficado para trás. Até ao dia em que recebeu uma carta que continha apenas duas coisas: um pedaço de giz e o desenho de uma figura em traços rígidos. À medida que a história se vai repetindo, Eddie vai percebendo que o jogo nunca terminou.
Um mistério em torno de um jogo de infância que enveredou por um caminho perigoso.
Um livro diferente dentro do género thriller, uma vez que combina o psicológico com um toque de Stephen King e umas pinceladas de Irvine Welsh.
Autor: C. J. Tudor
Editor: Editorial Planeta (Abril, 2017)
Género: Thriller
Páginas: 320
Original: The Chalk Man (2018)
opinião
★★★☆☆
Se o livro é bom? Sim.
Se merece tanto mediatismo e elogio? Nem por isso.
O Homem de Giz só funciona porque o narrador não é honesto connosco, fazendo questão de esconder bem o que sabe e de fazer suspense até ao fim. Assim, os seus segredos, junto com o que cada uma das outras personagens esconde acabam por formar a imagem completa que desvenda o mistério. E é graças à maneira misteriosa com que o enredo foi construído que nos mantemos entretidos com o livro até ao final. Se gostei da componente gráfica e da atmosfera nebulosa do livro também é verdade que fiquei desiludida com o fraco desenvolvimento dos personagens, da previsibilidade de alguns desenvolvimentos e da pouca verosimilhança de outros.
… O resto foi estratégia publicitária. E, neste caso, funcionou lindamente.
Frases
preferidas:
* Parece que
com a religião é assim. Homicídio, violação, massacre e mutilação, tudo pode
ser perdoado desde que a pessoa se arrependa. Nunca me pareceu junto. Mas, tal
como a vida, Deus também não é justo. - 163
* Em muitos
casos, aquilo que nos define não é o que fazemos, mas sim as nossas omissões. Não
estou a famlar de mentiras, mas de verdades que não se dizem - 164
* (…) ser
uma pessoa boa nada tem a ver com entoar hinos nem rezar a um qualquer deus mítico.
Não é usar um crucifixo nem ir todos os domingos à igreja. Uma pessoa boa não
precisa de religião porque está em paz consigo mesma ao fazer o que deve ser
feito. - 177
* (…) os
boatos são como os germes. Espalham-se e multiplicam-se num abrir e fechar de
olhos, e antes que se dê por isso já toda a gente está contaminada - 192
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