0 Em Segredo + Opinião
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Catherine Mckenzie
Ao regressar a casa, vindo do trabalho, Jeff Manning é atropelado por um carro e morre. Duas mulheres ficam desfeitas perante a notícia: a sua esposa, Claire, e uma colega de trabalho, Tish.
Destroçada com a sua perda, Claire tem sobre os ombros o dever de confortar o filho, e ainda de lidar com os preparativos para o funeral e com a chegada do irmão de Jeff, com quem namorara anos antes.
Tish, por seu lado, voluntaria-se para estar presente no velório em nome da empresa, mas apenas ela sabe a dor que realmente sente.
Contada através das vozes de três pessoas, Jeff, Tish e Claire, a narrativa de Em Segredo explora a complexidade das relações, as repercussões das nossas escolhas individuais e a responsabilidade que temos perante aqueles que amamos.
Autor: Catherine Mckenzie
Editor: TopSeller (Julho, 2014)
Género: Romance
Páginas: 304
Original: Hidden (2013) [Goodreads]
opinião
★ (1/5)
Não querendo ser injusta, acho
que Catherine McKenzie fez um bom trabalho na escrita da história que escolheu
contar, o problema é que a história que
escolheu contar não me agradou sob nenhuma perspetiva.
«Em Segredo» é uma narrativa sobre traição conjugal que aborda tanto
o ponto de vista do esposo, agora falecido, como da esposa e da amante, ela
própria esposa e mãe. Saltando entre o passado e o presente, assistimos ao
desenrolar do casamento de Jeff com Claire e do casamento de Tish com o marido
e, mais tarde, ao desenvolver do caso extraconjugal de Jeff com Tish.
Custa-me compreender o objetivo deste livro. A traição parece-me
injustificada e não vi a mínima oportunidade de me convencer a acabar por
aceitar comportamentos com os quais discordaria à partida. Soou-me demasiado a
«Estou aborrecida, vou ali trair o meu
marido com aquele tipo e, de caminho, negligencio a minha filha»;
impedindo-me de desenvolver qualquer interesse pelo livro.
Tanto Tish como Jeff me pareceram
hipócritas, inconsequentes, falsos, egoístas e cobardes. Pondo de lado a
hipótese de o karma ter atuado de
forma muito exagerada sobre Jeff quando este é atropelado no parque de
estacionamento da empresa em que trabalhava, nem ele nem Tish sofrem
consequências pelas suas ações despropositadas e visto que também não há
redenção para nenhum deles… porquê
escrever este livro?!
Convenhamos, a história tem muito pouco de original e é, infelizmente,
corriqueira nos dias que correm, por isso não percebo por que escrever um livro
destes se não há uma conclusão definitiva, seja num ou noutro sentido, seja
para penalizar ou justificar/desculpar os prevaricadores. Este meio-termo, num
livro, aborrece-me e a falta de finalidade torna-o, para mim, inútil. Um
simples «fiz tão mal, mas soube-me tão
bem» não chega para fundamentar um livro que se propõe a abordar estes
tópicos.
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