Destaques

0 As Minhas Leituras Abril de 2015



  Este mês tentei evitar o romance típico, a fim de «desintoxicar» um bocadinho. Acabei por descobrir novos autores mas também regressar a outros já conhecidos.
  O meu preferido deste mês foi «As Duas Torres», o segundo livro da trilogia O Senhor dos Anéis, o que diz muito sobre a qualidade do livro dada a minha proclamada «inaptidão» para a literatura fantástica. Gostei tanto que fico desanimada quando me lembro de que só há mais um...
  Não desgostei realmente de nenhum livro que li este mês já que perdi algum tempo nas escolhas e deixei o impulso um bocadinho de lado. No entanto, a escolher o «pior», teria que ser «O Excêntrico Mortdecai» - o que não quer dizer muito já que os outros livros são de nomes como Balzac, Tchekhov, Tolkien...


  Já tinha lido «Contos Escolhidos» (Civilização, 2013) de Tchekhov - do qual gostei muito - e já que o objectivo era variar, decidi começar o mês de Abril com algo que é mesmo muito raro ler: uma peça...
  O tamanho de «O Tio Vânia» (Relógio D'Água, 2006) está longe de ser reflexo da densidade do seu conteúdo. Através do que é aparentemente simples diálogo, Tchekhov oferece imensas pistas que nos permitem o preenchimento dos espaços em branco, dando-nos a oportunidade de um papel mais activo na leitura. Presenciamos a angústia dos amores impossíveis, amores esses que, mesmo quando revelados, não resultam em nenhuma alteração concreta nas vidas dos apaixonados; tudo termina como começou e as vidas desperdiçadas até então, permanecerão por desfrutar.
  Igualmente pequeno, «A Rapariga dos Olhos de Ouro» representa a minha estreia com Honoré de Balzac, um dos escritores que eleva a prosa ao estatuto de arte e tornam o simples ato de ler num enorme prazer. Não foi o melodramático romance que me cativou mas sim a escrita de Balzac, o cuidado analítico e o tom crítico com que nos fala da sociedade parisiense do século XIX (Capítulo I: «Fisionomias Parisienses»), ridicularizando-a e despindo-a de mérito uma vez após a outra...


  O meu gosto por thrillers policiais tem vindo a crescer nestes últimos dois anos. Este mês escolhi dois nórdicos: «Morte Numa Noite de Verão» (Porto Editora, 2014) e «A Ilha dos Espíritos» (Dom Quixote, 2014)!
  Ambos correspondem a narrativas de mistérios muito curiosos mas um converge para um final muito forçado enquanto o outro fica mais interessante a cada página. Adorei a forma como «Morte Numa Noite de Verão» (Porto Editora, 2014) (segundo livro da série Detectives de Oslo mas o único editado em Portugal) começa, os suspeitos são mais do que muitos e a investigação adivinha-se empolgante, contudo, depressa o ritmo é quebrado e o livro segue a passo caracol, desiludindo-me consideravelmente com as revelações finais. Já «A Ilha dos Espíritos» (Dom Quixote, 2014) que me deu inicialmente muito que fazer já que é o sétimo livro da série Patrik Hedström mas o primeiro que eu leio da série e da autora. Custou-me perceber quem era quem já que fui apresentada pela primeira vez a personagens que um leitor que segue a série já conheceria, mas quando entrei no ritmo todas as histórias se começaram a interligar para compor um final mais do que satisfatório!




Tolkien
  Quanto a literatura fantástica escolhi um nome que é um marco neste género literário e um outro que - não duvido - virá a sê-lo. 
  Em comparação com «A Irmandade do Anel», os acontecimentos de «As Duas Torres» são menos apelativos, mas a genialidade do autor, J. R. R. Tolkien, com toda a sua fantástica capacidade criativa, não desiludem! 
  Para os que acompanham A Crónica do Regicida, de Patrick Rothfuss, a espera pelo terceiro livro da trilogia tem sido penosa já que a data de lançamento não para de ser adiada. Felizmente, para os entretantos, Rothfuss presenteou - ainda que bastante apreensivo em fazê-lo - os seus fãs com «A Música do Silêncio» (ASA, 2015). O leitor é «avisado» logo no início de que este livro se destina aos leitores que acompanham A Crónica do Regicida e que, ainda assim, não é um livro para todos. Tal deve-se ao facto de não haver propriamente uma história, a acção habitual está ausente, não há diálogo e temos apenas uma personagem em toda a narrativa: Auri. 
Rothfuss!
  Estaria, como estão muitos dos que leram este livro, extremamente irritada com Rothfuss se não me tivesse rendido completamente à sua lindíssima prosa. Este é um livro diferente; um livro para ler pelo simples prazer de o fazer, pela harmonia da escrita, pela perspicácia aplicada a cada frase. Mais do que nunca, apercebi-me de como Patrick provoca os nossos sentidos, recorrendo a adjectivos muito pouco prováveis mas que encaixam na perfeição e que acabam por nos oferecer uma descrição estranhamente exacta. Não é, concordo, um livro para todos. Mas acontece que é um livro para mim.


  Livros com humor são algo que, embora aprecie, raramente tenho a oportunidade de o fazer. Este mês terminei «O Excêntrico Mortdecai» (Marcador, 2015), publicitado como  sendo «uma mistura brilhante de comédia, crime e suspense», adjectivos com os quais eu não poderia deixar de concordar. Mas nem todo o hilariante carisma deste cretino, C. Mortdecai, é suficiente para ocultar a pobreza do enredo, cuja linha se perde com a aproximação do final. Não deixo de estar curiosa com os outros livros da série...
  Se a intenção fosse dar umas boas gargalhadas preferiria sem dúvida «A incrível viagem do faquir que ficou fechado num armário Ikea» (Porto Editora, 2014). O ritmo é impetuoso, a escrita vibrante, o conteúdo divertido e as personagens vívidas; Romain Puertólas expôs o ridículo, traçando-o com inteligência. Em tom superficial, o autor passa por tópicos como a migração ilegal, o abuso de crianças, o tráfico humano, a miséria em que se vive na Índia e o preconceito racial. São temas que nunca vi serem tratados com tão pouca deferência, dramatismo e apelo ao sentimentalismo mas preservando, ainda assim, a relevância e magnitude da mensagem.



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0 A incrível viagem do faquir que ficou fechado num armário Ikea + opinião

O maior fenómeno de popularidade da literatura francesa atual. 
  Ajatashatru Larash Patel, faquir de profissão, que vive de expedientes e truques de vão de escada, acorda certa manhã decidido a comprar uma nova cama de pregos. Abre o jornal e vê uma promoção aliciante: uma cama de pregos a €99,99 na loja Ikea mais próxima, em Paris. Veste-se para a ocasião - fato de seda brilhante, gravata e o seu melhor turbante - e parte da Índia com destino ao aeroporto Charles de Gaulle. 
  Uma vez chegado ao enorme edifício azul e maravilhado com a sapiência expositiva da megastore sueca, decide passar aí a noite a explorar o espaço. No entanto, um batalhão de funcionários da loja a trabalhar fora de horas obriga-o a esconder-se dentro de um armário, prestes a ser despachado para Inglaterra. Para o faquir, é o começo de uma aventura feita de encontros surreais, perseguições, fugas e aventuras inimagináveis, que o levam numa viagem por toda a Europa e Norte de África. 
   A incrível viagem do faquir que ficou fechado num armário IKEA é uma aventura rocambolesca e hilariante passada nos quatro cantos da Europa e na Líbia pós-Kadhafi, uma história de amor mais efervescente do que a Coca-Cola, mas também o reflexo de uma terrível realidade: o combate travado por todos os clandestinos, últimos aventureiros do nosso século.

Autor: Romain Puértolas
Editor: Porto Editora (Setembro, 2014)
Género: Romance
Páginas: 208
Original: L'extraordinaire voyage du fakir qui était resté coincé dans une armoire Ikea (2013) [Goodreads] [Wook]

opinião
(4 em 5)
My rating: 4 of 5 stars

Esta terá que ser a viagem, tanto no seu sentido literal como abstracto, mais alucinada que acompanhei...!

Ajatashatru tem vivido de extorsão desde que, com simples truques de magia, convenceu o povo da sua pequena aldeia indiana de que é uma espécie de semi-deus. Desta vez convenceu-os de que aquilo que precisa mesmo é de uma cama de pregos - que eles deverão patrocinar, claro. E é assim que Ajatashatru acaba por viajar para Paris para ir ao Ikea, onde encontra o móvel que lhe servirá de transporte para a Grã-Bretanha, onde se mete nos apuros que o levam à Espanha, onde encontra a mala Louis Vuitton que lhe servirá de transporte para a Itália, onde encontra o balão de ar quente que o levará ao meio do mar da costa italiana, onde encontra o navio cargueiro que o levará até à Líbia...Estão agora a perceber o que eu queria dizer com viagem alucinada, certo?!

O ritmo é impetuoso, a escrita vibrante, o conteúdo divertido e as personagens vívidas; Romain Puertólas expôs o ridículo, traçando-o com inteligência. À medida que Ajatashatru nos parece cada vez mais ensarilhado, o autor vai passando superficialmente, em tom leve e óbvio, por tópicos como a migração ilegal, o abuso de crianças, o tráfico humano, a miséria em que se vive na Índia e o preconceito racial. São temas que nunca vi serem tratados com tão pouca deferência, dramatismo e apelo ao sentimentalismo mas preservando, ainda assim, a relevância e magnitude da mensagem.

E se nos deixássemos também de preconceitos em relação à literatura e desfrutássemos cada livro por aquilo que ele é?!


 Romain Puértolas nasceu em Montpellier, em 1975. Quando era novo, queria ser cabeleireiro-trompetista, mas o destino trocou-lhe as voltas. Oscilando entre a França, a Espanha e a Inglaterra, foi sucessivamente DJ, compositor-intérprete, professor de línguas, tradutor-intérprete, comissário de bordo, mágico, antes de tentar a sua sorte como cortador de mulheres num circo austríaco. Rapidamente despedido por ter mãos escorregadias, resolve dedicar-se à escrita compulsiva. Autor de 450 romances num ano, ou seja, 1,2328767123 romances por dia, consegue finalmente arrumar os seus próprios livros numa estante Ikea. Infelizmente, despojado de 442,65 dos seus romances por extraterrestres dotados de uma inteligência e um gosto bem acentuados, Romain Puértolas vê-se reduzido a uma estante estilo caixote de pêssegos periclitante e desesperadamente vazia. Segue atualmente uma carreira de agente da polícia em França e só tem uma coisa em mente: encontrar aqueles que perpetraram o golpe…

A incrível viagem do faquir que ficou fechado num armário Ikea   A menina que engoliu uma nuvem do tamanho da torre Eiffel


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0 O Cheirinho do Amor {Livros Maio}


Estas «crónicas safadas» reúnem tudo o que está de alguma forma relacionado com sexo. Se não o está, Reinaldo Moraes arranja maneira de fazer a ligação: Serge Gainsbourg, feministas fazendo topless, carros de corrida, viagens espaciais, Marquês de Sade, tartarugas, retiro para artistas, futebol, psicanálise. A lista é quase infinita.

O humor de Reinaldo, e a sua capacidade de entroncar assuntos aparentemente díspares, também. O resultado é um livro único, surpreendente e cómico, de um dos autores mais originais da literatura brasileira.


Autor: Reinaldo Moraes
Editor: Quetzal Editores (Maio, 2015)
Género: Erótico
Páginas: 232




✏ Reinaldo Moraes nasceu em São Paulo, em Janeiro de 1950. É escritor, radialista e guionista. Estreou-se na literatura em 1981 com o romance Tanto Faz. Em 1985 publicou Abacaxi, uma noveleta nada exemplar. Ambos os livros acabam de ser reeditados num volume único pela editora brasileira Companhia das Letras. Depois de longos anos sem publicar nada, voltou à cena literária partir de 2003 com o romance de aventuras Órbita dos Caracóis (Companhia das Letras), seguido da narrativa de viagem Estrangeiros em Casa (National Geographic-Abril, de 2004, com fotografias de Roberto Linsker), do livro de contos Umidade (Companhia das Letras, 2005), da novela infantil Barata! (Companhia das Letras, 2007) e do romance Pornopopeia, que agora se publica em Portugal.


Livros Publicados em Portugal:
Pornopopeia (Quetzal Editores, 2011) O Cheirinho do Amor (Quetzal Editores 2015)



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0 O Segredo da Minha Irmã


Uma perda devastadora. Um segredo escondido durante mais de 20 anos. Mas… estará a verdade prestes a emergir?

Depois da morte do pai, Riley MacPherson regressa a casa para organizar as cerimónias fúnebres e tratar da divisão dos bens. No entanto, em vez de conseguir fechar um ciclo doloroso e encontrar a tranquilidade de que tanto precisa, Riley depara-se com a possibilidade de, afinal, ter sido adotada. Teria, realmente, vivido 25 anos a acreditar numa mentira? Que outras revelações estarão ali, prontas para serem descobertas?

Confusa e sedenta de respostas, inicia uma investigação arriscada para encontrar toda a verdade sobre a sua origem. Uma busca emocionante que acaba por desenterrar informações e factos misteriosos acerca da sua irmã Lisa, uma violinista-prodígio que, dizem, teria cometido suicídio há mais de 20 anos.

À medida que as peças do puzzle se encaixam, Riley percebe que nada é o que parece. Resta saber se estará preparada para a verdade e se será capaz de a aceitar de braços abertos.

Uma história arrebatadora, com personagens apaixonantes e reviravoltas inesperadas. Um enredo misterioso que nos prende a cada virar de página.


Autor: Diane Chamberlain
Editor: TopSeller (Maio, 2015)
Género: Romance
Páginas: 384
Original: The Silent Sister (2014) [Goodreads] [wook]


Diane Chamberlain é autora de vinte e um romances de sucesso, publicada atualmente em mais de uma dezena de línguas. A sua escrita centra-se sobretudo nas complexas relações entre homens e mulheres, pais e filhos, irmãos e amigos, por vezes com um toque de mistério e suspense. O resultado são livros emocionantes que nos levam numa montanha-russa de conflitos, encontros, desencontros, surpresas e expectativas, que prendem os leitores e se lêem de um fôlego.



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0 Sr. Sherlock Holmes {Livros Maio}


Corre o ano de 1947, e o nonagenário Sherlock Holmes vive em Inglaterra, numa casa de campo perto da costa. Holmes vive com a sua caseira e o filho desta, o jovem Roger, a quem o desconhecimento da diferença entre abelhas e vespas se revelará fatal.

A rotina decorre entre a solidão pacífica do seu escritório e as abelhas — as «criaturas metódicas» que habitam o seu colmeal —, enquanto tenta lutar diariamente contra os efeitos da idade sobre a sua prodigiosa mente e o receio da perda irreversível das memórias de casos passados.

Eis que surge então um manuscrito inacabado, sobre um caso de há 50 anos que o detetive nunca solucionou e que agora se sente determinado a concluir: Londres, uma mulher bonita com um comportamento instável, um marido irado, um misterioso jardim e uma morte súbita. Holmes embrenha-se na difícil tarefa de reavivar a memória e assim terminar o manuscrito.

Em Sr. Sherlock Holmes, Mitch Cullin revela-nos a experiência de uma mente brilhante ao longo de décadas, que desvendará o mais importante dos mistérios: o da natureza humana.


Autor: Mitch Cullin
Editor: TopSeller (Maio, 2015)
Género: Ficção/Mistério
Páginas: 272
Original: A Slight Trick of the Mind (2005) [Goodreads]

Unlike many authors of these "character reincarnations", he is surely capable of originality.
- Jane Jakeman, The Independent


✏ «Sr. Sherlock Holmes» foi adaptado ao cinema por Bill Condon (A Saga Twilight: Amanhecer e Dreamgirls). Com Ian McKellen (O Senhor dos Anéis, X-Men) como Sherlock Holmes.





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0 Confissões de Catarina de Médicis


Pela voz da própria Catarina de Médicis, C. W. Gortner relata-nos a extraordinária viagem de uma das mais amaldiçoadas, incompreendidas, mas também mais poderosas e controversas mulheres da História. Para uns ela foi uma rainha impiedosa que conduziu França através de uma era de violência sangrenta. Para outros foi uma salvadora apaixonada da monarquia francesa.
Última descendente legítima da ilustre linhagem dos Médicis, foi prometida ainda adolescente a Henrique, filho de Francisco I de França, e enviada de Itália para um reino desconhecido, onde foi ofuscada e humilhada pela poderosa amante do marido, Diana de Poitiers.

Perseverante, Catarina lutou por criar o seu papel no reino que lhe pertencia por direito, com uma força e determinação inatas que a transformavam numa mulher notável. Além de uma forte personalidade, Catarina possuía ainda, segundo testemunhos, visões premonitórias, as quais, aliadas à orientação do clarividente Nostradamus, a ajudaram a traçar as linhas do seu destino e da sua família. Mas no seu 40.º aniversário, Catarina enviúva e é deixada sozinha, com seis filhos jovens, como regente de um reino dilacerado pela discórdia religiosa entre católicos e huguenotes e as ambições desmedidas de uma família traiçoeira de nobres, os Guise.

Confiando apenas na sua tenacidade, Catarina toma o poder para garantir o trono dos filhos. Mas para salvar França, ela terá de sacrificar os seus ideais, a sua reputação e os segredos mais profundos de um coração agrilhoado.


Autor:  C. W. Gortner 
Editor: TopSeller (Maio, 2015)
Género: Romance Histórico
Páginas: 400
Original: The Confessions of Catherine de Medici (2010) [Goodreads] [wook]

«Os fãs de Philippa Gregory vão devorar este livro.» - Booklist


C. W. Gortner possui um mestrado em Escrita na especialidade de estudos renascentistas, do New College of California. Os seus romances históricos são sempre fruto de intenso trabalho de pesquisa, e têm-lhe granjeado elogios por toda a crítica internacional. Já foram traduzidos para 14 línguas.

Livros do autor...
O Juramento da Rainha (TopSeller 2013) O Segredo dos Tudor (TopSeller, 2014)   Confissões de Catarina de Médicis 8TopSeller 2015) A Conspiração dos Tudor





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0 Estamos Todos Completamente Fora de Nós {Livros Maio}

Nomeado para o Man Booker Prize 2014
Vencedor do Prémio PEN/Faulkner 2014 na categoria de ficção
Vencedor do Prémio Medalha de Ouro California Book 2013
Prémio Specsavers National Book 2014 para Autor do Ano 

Aplaudido pela crítica e pelos leitores, Estamos todos completamente fora de nós é um romance sobre pessoas afetuosas, mas humanas, cujas boas intenções desencadeiam consequências devastadoras para aqueles que mais amam.

Conheça a família Cooke. O nosso narrador é Rosemary Cooke. Em criança, não parava de falar; na sua juventude, envolveu-se em silêncio: o silêncio do esquecimento intencional, de protecção. Alguma coisa aconteceu, alguma coisa tão terrível que ela enterrou nos recessos da sua mente.

Agora o seu adorado irmão mais velho é um fugitivo procurado pelo FBI por terrorismo doméstico. A sua mãe é uma sombra do que costumava ser e o pai, outrora inteligente e imperioso, é agora distante e meditativo. E Fern, sua irmã e cúmplice em toda a infância? O destino de Fern é um que a família, com toda a sua inocência, nunca poderiam ter imaginado.


Autor: Karen Joy Fowler 
Editor: Clube do Autor (Maio, 2015)
Género: Romance
Páginas: 324
Original: We Are All Completely Beside Ourselves (2013) [Goodreads] [wook]


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