Destaques

0 Série Asteca: Orgulho Asteca + Sangue Asteca

~ «Orgulho Asteca» e «Sangue Asteca» ~ de Gary Jennings

Sinopse 
«O sexo e a religião, a formação e os amores, de um homem cuja vida é o símbolo de toda uma civilização. 
Considerado pela crítica como um dos melhores romances históricos americanos do século XX, Orgulho Asteca narra o fascinante cotidiano deste povo indígena no período da invasão espanhola. 
Um livro raro que reúne a riqueza e o drama da ficção com um profundo conhecimento histórico. Orgulho Asteca foi escrito depois de uma longa pesquisa que levou o autor a viver no México durante doze anos, estudando a história e a cultura dos povos. 
O leitor depara-se com um verdadeiro retrato do declínio e queda, da maior civilização pré- -colombiana, vista a partir da perspectiva do povo derrotado.»


Editor: Saída de Emergência (2007)
N.º de Páginas: 544

Título Original: Aztecs (1980)Cotação: 

 Orgulho Asteca (Vol.1)       Sangue Asteca (Vol.2)     Pack dois Livros!


Frases do Livro:
«Crescemos e olhamos para baixo, envelhecemos e olhamos para trás.» 
«E por tudo o que conto, não conto tudo o que se poderia contar…» 
«"Nunca antes homem algum tinha tido tanto cuidado com as sua vida. Vivia unicamente para continuar a viver." " O que lhe aconteceu?" "Morreu"» 
«Um homem que tem talento para escutar pode até ouvir coisas que não se tenham dito.» 
«Sim, na tua idade esperam-te muitos tipos de vida. Podes ir na direção que escolheres. Podes ir sozinho ou acompanhado. Os companheiros talvez caminhem contigo uma distância curta ou longa. Mas no fim da tua vida, não importa quão cheios tenham sido os teus caminhos e os teus dias, terás que ter aprendido o que todos aprendem. Então será demasiado tarde para começar de novo, demasiado tarde para tudo, exceto para o remorso. Nunca nenhum homem viveu mais do que uma vida e essa foi escolhida por ele próprio e a maior parte vive-a sozinho 

A Minha Opinião:

A história do Império Asteca, um dos mais mitificados e incompreendidos de sempre, não pode ser senão magnífica. Em Orgulho Asteca e Sangue Asteca, Gary capta a intensidade deste povo, sendo notável a profunda pesquisa realizada pelo escritor sobre os vários aspetos que constituem esta civilização…e a sua extinção, em 1521.

A minuciosidade da escrita de Jennings transporta-nos para os locais que descreve, criando cenários possantes - locais onde ocorreram as mais grotescas atrocidades, aqui descritas de forma bastante gráfica e explícita.

 A violência associada aos rituais de sacrifício, realizados com o objetivo de aplacar os deuses, pode tornar a leitura ligeiramente desagradável, dependendo da suscetibilidade do leitor. Segundo a crença dos astecas, o sol morreria se não fosse alimentado com sangue humano, e o mundo acabaria por ser destruído. Para impedir que tal acontecesse eram realizadas batalhas rituais em dias específicos apenas para capturar soldados que seria depois obrigados a subir os degraus da Pirâmide Maior, executar danças cerimoniais enquanto vestidos garridamente para a ocasião, para que depois lhes fossem arrancados os corações e os seus corpos atirados escadaria abaixo. Toda esta depravação acaba por transmitir uma faceta doentia ao livro, pelo que este não é, de todo, um livro recomendado a pessoas mais impressionáveis.

Digo doentio, mas é na verdade maravilhosamente doentio. Escabroso. Bizarro. Sangrento. Mas é tudo isto que o torna vibrante. Absorvente. Cheio de ação…Épico!
Os pormenores são obviamente a riqueza maior deste livro. Especialmente por serem verdadeiros: o zoo, as batalhas, os sacrifícios, a cheia no palácio de Ahuitzotl que resultou na sua morte, os presságios de Moctezuma II…

Um romance histórico cheio de acontecimentos inesperados que nos prende a atenção do início ao fim…

Em Portugal o livro foi editado em dois volumes: Orgulho Azteca e Sangue Azteca, mas pertencem ambos a um único livro escrito por Gary Jennings e originalmente publicado em 1980 (=Aztecs). Estes livros não devem ser confundidos com outro volume escrito por Gary sobre os Aztecas (Aztec Autumn), publicado em 1997 e não traduzido para português, nem com outros três volumes, também não traduzidos para Portugal, escritos pelo editor de Gary em conjunto com outro escritor, a partir das notas de pesquisa reunidas por Gary Jennings. 




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0 O Autor: Gary Jennings

~ Gary Jennings ~ Biografia, 



Gary, homem de intelecto e erudição reconhecidas, é autor de diversos bestsellers internacionais, elogiados em todo o mundo pela sua prosa elegante, sagacidade e espírito aventureiro. O reconhecimento dado a estas obras deve-se também ao tempo que Gary despendeu em pesquisas para cada um deles, tanto em bibliotecas como no próprio campo de acção. 



Nascido na pequena cidade de Buena Vista, filho de Glen E. e Vaughnye Bayes Jennings, nada na sua educação sugeria o que se iria passar no futuro. A sua família mudou-se para Nova Jérsia no início dos anos 40. Gary frequentou a Art Students League em Manhattan - e foi tudo. Jennings foi um completo autodidacta. 

Aos 17 anos foi contratado por uma empresa de publicidade, depois de ter respondido a um anúncio do jornal. Depois de uma pausa para servir na Guerra da Coreia regressou ao ramo da publicidade, e foi nessa altura que conheceu Bill W. 

O desejo de escrever era tão grande que Gary decidiu deixar de trabalhar para escrever a tempo inteiro. Nova Iorque era uma cidade demasiado dispendiosa, por isso decidiu ir para o México, deixando tudo para se mudar para San Miguel de Allende. 

Durante o período de 12 anos em que viveu no México, Gary ficou fascinado com os astecas - aprendeu espanhol e mergulhou na história e cultura asteca. Escreveu então Orgulho Asteca, apresentando ao leitor um mundo vívidamente íntimo e com uma autenticidade sem precedentes. 

Deixando o México para trás, mudou-se por uns tempos para o Texas, depois para a Califórnia e finalmente regressou a casa, para Buena Vista, onde permaneceu até meio dos anos 90, voltando depois para Nova Jérsia. 

No decurso das suas pesquisas, Jennings basicamente percorreu o mundo, replicando as viagens dos seus heróis. 

Entre 1998 e 1999, Gary construiu, em parceria com um compositor, uma peça musical baseada na vida de Joe Hill, um sindicalista que o seu pai havia conhecido em Nova Jérsia. Também compilou informação para um livro que relacionado com os Jardins Suspensos da Babilónia. 

Gary faleceu a 13 de Fevereiro de 1999, enquanto via televisão. 



~ Obras Publicadas ~ 

Série Astecas: 
  • Orgulho Asteca (original de 1980) - Volume 1 + Volume 2 
  • Aztec Autumn (1997) - Não publicado em Portugal! 
Foram ainda publicados mais três livros desta série Asteca, escritos pelo editor de Gary Jennings (Robert Gleason) e Junius Podrug, a partir de notas deixadas por Jennings. Nenhum destes livros foi publicado em Portugal: Aztec Blood (2002), Aztec Rage (2006) e Aztec Fire (2008) 


Outros Romances: (Não publicados em Portugal)
  • The Terrible Teague Bunch (1975) 
  • Sow the Seeds of Hemp (1976) 
  • The Journeyer (1984) : sobre as viagens de Marco Polo 
  • Spangle (1987) 
  • The Lively Lives of Crispin Mobey (1988) 
  • Raptor (1992) 
  • March of the Robots: From The Manikins Of Antiquity To The Space Robots Of Tomorrow (1962) 
  • The Movie Book (1963) 
  • Parades!: Celebrations and circuses on the march (1966) 
  • The Teenager's Realistic Guide to Astrology (1971) 
  • The Shrinking Outdoors (1972) 
  • The Killer Storms: Hurricanes, Typhoons, and Tornadoes (1974) 
  • Black Magic, White Magic (1975) 
  • March of the Heroes: The folk hero through the ages (1975) 
  • March of the Gods (1976) 
  • The Rope in the Jungle (a novel) (1976) 
  • March of the Demons (1977) 
  • The Earth Book (1975) 
  • Personalities of Language (1965) 
  • World of Words: The Personalities of Language (1967) 
  • The Treasure of the Superstition Mountains (1973)
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2 Queimada Viva (Souad)

~ Queimada Viva

Sinopse
«Souad tinha dezassete anos e estava apaixonada. Na sua aldeia da Cisjordânia, como em tantas outras, o amor antes do casamento era sinónimo de morte. Tendo ficado grávida, um cunhado é encarregado de executar a sentença: regá- -la com gasolina e chegar-lhe fogo. Terrivelmente queimada, Souad sobrevive por milagre. No hospital, para onde a levam e onde se recusam a tratá-la, a própria mãe tenta assassiná-la. 
Hoje, muitos anos depois, Souad decide falar em nome das mulheres que, por motivos idênticos aos seus, ainda arriscam a vida. Para o fazer, para contar ao mundo a barbaridade desta prática, ela corre diariamente sérios perigos, uma vez que o “atentado” à honra da sua família é um “crime” que ainda não prescreveu.»

Autor: "Souad" 
Editor: Edições Asa http://www.asa.pt/home.php - 2004 
N.º de Páginas: 192 
Título Original: Burned Alive 
Cotação: 


A Minha Opinião:
Queimada Viva relata a história chocante e revoltante de Souad, vítima de uma crueldade atroz perpetrada pela própria família. 

No meio de toda a sua agonia e dor, Souad mostra-nos a triste realidade que se vivência aina em algumas partes do planeta. Lugares onde não há espaço para o amor e onde tudo se faz em nome da "moral", onde as mulheres assumem papéis de pouca relevância e onde a violência praticada contra elas sai impune. 

Apesar de pequeno, Queimada Viva é uma leitura difícil, tanto pelo conteúdo como pela narrativa arrastada em algumas partes. Este livro tem sido, contudo, muito criticado por se pensar que a história de Souad possa ser apenas ficção. Os argumentos que desacreditam o livro Queimada Viva são: 

        · Souad relata o infanticídio cometido pela mãe, contudo, se este comportamento fosse normal e tão natural quanto ela alega haveria indícios de tal nas estatísticas da população. Não existe nenhum desequilíbrio relativamente à percentagem homens/mulheres e esta proporção é semelhante à encontrada em Espanha, França e Austrália; 

        · Souad diz que as pessoas da sua terra tinham controlo sobre o sistema legal quando afirma que são os homens que decidem as leis na sua terra. Não existe uma legislatura em função em West Bank, têm que se submeter às leis da Jordânia e Israel; 

        · No livro, também os detalhes relativos à vida provada são imprecisos: Souad diz que as mulheres tiram apenas os pêlos da zona púbica e de mais nenhum lugar e que tal é feito como um ritual antes do casamento, o que está incorreto. As mulheres árabes depilam-se nas pernas, axilas, zona púbica e barriga, além de que isto não é realizado apenas antes do casamento mas sim na puberdade. 

      · Nos EUA a percentagem de queimaduras no corpo de Souad era de 90% e na versão Britânica constatava que o seu filho tinha nascido três meses prematuro. Estes valores foram depois alterados depois das pessoas começarem a comentar: a percentagem de queimaduras passou para 60% e depois para 70%. O nascimento do filho de Souad passou a ser aos 7 meses. Souad afirma que o seu filho não recebeu nenhuns cuidados, pelo que seria impossível que sobrevivesse sozinho, apenas com 7 (ou 6) meses de idade sem quaisquer cuidados. Relativamente às queimaduras, sendo elas de 60% (ou 70%...) era impossível que Souad sobrevivesse sem cuidados intensivos, como ela afirma ter feito.
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0 A Autora: Shan Sa

Shan Sa - Biografia,

Shan Sa, poetisa, calígrafa e romancista, Shan Sa nasceu em Pequim em 1972, no interior de uma China destruída pela Revolução Cultural. Com oito anos apenas, publicou alguns poemas no jornal O Diário do Povo, passando a ser a mais jovem poetisa do seu país. Em 1990, aos 17 anos, trocou a cidade natal por Paris e o chinês pela língua francesa, tornando-se, dez anos mais tarde, numa autora de língua francesa reconhecida pela crítica e estimada pelo público que esgota sucessivas edições das suas obras. 
Como romancista, escreveu A Porta da Paz Celeste (Prémio Goncourt para o Primeiro Romance), A Jogadora de Go e Imperatriz, todos já editados pela Casa das Letras (antiga Editorial Notícias). As Quatro Vidas do Salgueiro recebeu o prémio Cazes. Publicou, ainda, um livro de poemas, Le Vent Vif et le Glaive Rapide, e o álbum Le Miroir du Calligraphe.


* A Jogadora de Go *

Sinopse: 
«1931: o último Imperador da China reina sobre a Manchúria, mas sem poder, é o exército japonês que põe e dispõe. A aristocracia, tentando esquecer o desaire, entrega-se a uma vida de ócio e futilidades. Ao mesmo tempo, na Praça dos Mil Ventos, uma estudante de 16 anos joga ao Go. Nas suas mãos, os peões são os símbolos de um destino que ela ainda não conhece e que lhe vai aparecer através de um oficial japonês, jovem, obstinado, devotado à utopia imperialista.»

Editora: Notícias (2005)
N.º de Páginas: 300

* A Porta da Paz Celeste *

Editora: Notícias (2004)
N.º de Páginas: 128
 Apenas 8,06€!




* As Quatro Vidas do Salgueiro *

Sinopse:

«Uma grande história de amor, uma travessia da China eterna, onde se cruzam fantasmas e guerreiros, as mulheres caminham com os pés enfaixados e os homens caçam com falcões.
Na China, o salgueiro-chorão simboliza a morte e o renascimento. Será que um ramo de salgueiro se pode transformar numa mulher condenada a perseguir o amor ao longo dos séculos?
Além de contar a epopeia destas «almas errantes» em quatro períodos, correspondentes a outras tantas (e diferentes) Chinas – do bulício dos sonhos e poeira de Pequim, aos silêncios da Cidade Proibida, da era das cortesãs vestidas de seda à Revolução Cultural, das estepes cavalgadas pelos tártaros aos arrozais regados com o sangue dos Guardas Vermelhos –, Shan Sa põe em cena a paixão: dois seres que se procuram e se perdem. Tudo os separa, todas as tragédias de um povo antigo se interpõem entre ambos. No meio do tumulto, só mesmo um milagre os poderia unir...
As Quatro Vidas do Salgueiro são uma história de amor que percorre os labirintos da memória chinesa, desde a dinastia Ming aos últimos sobressaltos do Império Chinês.
Uma bela fábula com o sabor do chá amargo.»

Editora: Casa das Letras (2005)
N.º de Páginas: 168
 Apenas 12,61€!
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0 Imperatriz (Shan Sa)

Sinopse:
Imperatriz"Esta é a história da mulher que, no século VII, em plena dinastia Tang, se tornou imperatriz Suprema da China, desafiando o poder dos homens e os tabus de toda uma época.
Escolhida aos treze anos para servir de concubina na Cidade Proibida, acabaria por marcar o seu tempo de forma fulgurante. Passou pela guera e pela fome, conheceu as conspirações e as traições, tudo viveu e a tudo sobreviveu. Aos 29 anos, recebeu o título de Imperatriz, tomando o lugar do Imperador na Alvorada dos 50. Com ela, e através dela, a China viveu um dos períodos mais esplenderosos da sua civilização. Para Shan San, autora de "A Jogadora de Go", contar esta aventura épica e intimista foi também uma maneira de reencontrar o fulgor esquecido da história do seu país."

Autor: Shan Sa
Editora: Editorial Notícias (2004)
N. Páginas: 364
Título Original: 
Cotação: 1*




A Minha Opinião
Imperatriz oferece-nos uma visão muito pessoal e íntima desta mulher - a primeira imperatriz suprema da China! A protagonista é, definitivamente, uma figura de extrema importância histórica, embora transpareça como uma mulher maliciosa na sua ambição pelo poder e gananciosa no seu empenhamento político.

É de forma minuciosa e detalhada que Shan Sa desvenda os segredos da Cidade Proibída da China - a opulência e luxo em que a realeza vivia em contraposição com a vida de pobreza e miséria levada pelo povo; as fúteis querelas entre as mulheres do imperador, que lutavam por atenção e destaque; as intrigas e os elaborados esquemas de traição; as tradições e os rituais da época…

Contudo, e penso que tal se deve à veia poética de Shan Sa, embora escrito de forma bonita e com recurso a linguagem muito opulenta, a autora exagerou no sentido de querer dar ao livro um compasso poético e melodioso, acabando por tornar a leitura fatigante e monótona. O ritmo do livro é demasiado lento e a preocupação com a escrita propriamente dita tirou emotividade à narrativa. Tal também se poderá dever, claro, à própria personalidade da imperatriz: fria e calculista.

O nível de pesquisa que terá sido encetado para a composição deste livro é extraordinariamente profundo, a personagem é interessantíssima, tal como a história, o período histórico é bastante rico e atraente, contudo, Shan Sa deveria separar melhor os seus trabalhos: escrever poesia não é o mesmo que escrever romance, e o tom poético numa leitura deste tamanho pode arruinar toda a obra. 

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0 Sozinha (Susana Valente)

~ Sozinha ~ de Susana Valente

Sinopse 
«A vida é feita de momentos. É de momentos de felicidade e de insatisfação que Rita vive o seu casamento. Rodeada da monotonia do dia-a-dia e da aparente incapacidade de engravidar, a protagonista vê-se perseguida por uma questão: “Será que fiz tudo errado?” Confrontada subitamente com o passado e com batidas de coração quase esquecidas, não hesita em atirar-se de cabeça perante a possibilidade de reviver velhas histórias. Mas o presente já não tem nada a ver com o passado e, depois de todas as emoções, fica a dúvida sobre se terá valido a pena. A questão é: será tarde demais?»

Autor: Susana Valente
Editora: Oficina do Livro - 2003
N.º de Páginas: 140
Cotação: 1*


Sobre a Autora: Susana Valente

Susana Valente nasceu em 1974 em Lisboa e formou-se em Direito, exercendo advocacia e dedicando o seu tempo livre à pintura e à escrita. 
Sozinha é o seu primeiro romance. 


A Minha Opinião: 

Não gostei minimamente deste livro: uma história muito vazia, tosca e simplista. A protagonista, Rita, transmite uma visão muito seca da vida e o enredo, em si, não tem nada de relevante. 

Não percebo sequer como é que certos livros chegam a ser publicados…
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3 Genoma (Matt Ridley)

Autobiografia de uma espécie em 23 capítulos.

«Matt Ridley propõe-se traçar a autobiografia humana, descrevendo o seu genoma, o conjunto completo de genes alojados em 23 pares de cromossomas que constituem a nossa espécie. E fá-lo de forma brilhante, quer contando a história de genes recém-descobertos, quer explicando como podem condenar-nos a doenças ou ajudar-nos a combatê-las, quer debatendo os horrores da eugenia. Um livro actualíssimo.»

Autor: Matt Ridley

Editora: Gradiva Publicações - 2001
N.º de Páginas: 356
Título Original: Genome



Sobre o Autor:
Matthew White Ridley (1958) é um escritor de ciência Inglês, empresário e aristocrata. Doutorou-se em zoologia antes de iniciar uma carreira no jornalismo.
Os seus livros já foram traduzidos para 30 idiomas e ganharam diversos prémios literários, vendendo mais de 900.000 cópias em todo o mundo.
Formado pela Universidade de Oxford, foi fundador e presidente do Centro Internacional Pela Vida, presidente não executivo do Northern Rock plc e do Northern 2 VCT plc. Atualmente escreve uma coluna para o Wall Street Journal e para muitas outras publicações. É membro da  Royal Society of Literature and of the Academy of Medical Sciences e membro honorário da American Academy of Arts and Sciences.
Casado com a neurocientista Anya Hurlbert, de quem tem dois filhos, Ridley vive em Blagdon, na Inglaterra.




A Minha Opinião: 
Comprei este livro porque precisava de bases para um trabalho académico sobre o cromossoma 5 e, embora haja muita informação sobre a genética em geral, é complicado encontrar matéria especificamente sobre um único cromossoma e, mais difícil ainda, encontrá.la em quantidade suficiente para encher um trabalho inteiro. E escusado será dizer que, comparado com os meus gigantescos livros de genética e biologia molecular, este livro era tão pequenino que quase se tornava adorável perante os outros - é claro que não lhe consegui resistir. 

É certo que para a construção do trabalho em questão tive que recorrer a outros livros porque este não aborda o tema com a profundidade que eu esperava. Mas para desanuviar desse mesmo trabalho pude contar com este Genoma de Matt Ridley.

Como introdução ligeira à genética, este é um livro muito útil e agradável de ler: sem pormenores excessivamente técnicos nem explicações complexas ou extensas. Neste aspecto, Matt Ridley esteve muito bem, já que a sua capacidade de síntese e de selecção do conteúdo que iria interessar realmente aos leitores é bastante aguçada. 

Contudo, possuir já o conhecimento sobre os temas apresentados, não só na perspectiva da genética, mas também  da biologia celular, biologia molecular, microbiologia, química, bioquímica, fisiologia, patologia, epidemiologia, saúde pública, etc., impediu-me de apreciar o livro como de certeza o teria feito se o tema fosse uma incógnita para mim. Não o sendo,  o livro pareceu-me demasiado básico. 

Reconheço, no entanto, que para principiantes na genética, este possa ler um livro muito interessante, educativo e estimulante!



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0 Frases - Livros


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0 A Autora: Susanna Tamaro

Susanna Tamaro - Biografia,


Susanna Tamaro nasceu na Itália em 1957. Depois de se formar em em Realização no Centro Experimental de Cinematografia de Roma trabalhou durante 10 anos como realizadora de documentários científicos. 

Atualmente, é uma das escritoras italianas mais conhecidas e aclamadas em todo o mundo.

Obras Publicadas

  • Com a Cabeça nas Nuvens;
  • Para Uma Voz Só;
  • O Cavaleiro Lua Cheia;
  • Vai Aonde Te Leva o Coração;
  • O Menino Que Não Gostava de Ler;
  • Um Lugar Mágico;
  • A Alma do Mundo;
  • l respiro quieto;
  • Querida Mathilda;
  • Tobias e o Anjo;
  • Regresso a Casa;
  • Responde-me;
  • O Fogo e o Vento;
  • Um País para lá do Azul do Céu;
  • Cada Palavra é Uma Semente;
  • Escuta a Minha Voz;
  • Um Companheiro Inesquecível;
  • Para Sempre;
  • Todo o Anjo é Terrível 

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0 Almanaque da Curiosidade (Ranga Yogeshwar)

Almanaque da Curiosidade ~ de Ranga Yogeshwar,

Sinopse
«No nosso dia-a-dia atribulado, esquecemo-nos com facilidade do mundo maravilhoso em que vivemos, um mundo cheio de pequenas e grandes curiosidades e segredos. Este livro não ambiciona mais do que ser um pequeno guia pelo nosso mundo excitante e surpreendente. Se, aqui ou acolá, o livro lhe abrir o apetite para ir à descoberta de um determinada curiosidade, então faça um desvio e siga o seu próprio caminho!» 

Autor: Ranga Yogeshwar
Editora: Edições Asa - 2011 
N.º de Páginas: 306 
Título Original: Sonst noch Fragen?: Warum Frauen kalte Füße haben und andere Rätsel 
Cotação: 


A Minha Opinião:
Sem dúvida que é um livro enriquecedor, contudo algumas das questões abordadas não são interessantes e algumas das respostas são demasiado complexas, difíceis de compreender e monótonas.

Uma leitura medianamente agradável que recomendo a curiosos que gostam de compreender o que os rodeia. 
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0 O Autor: Luís de Sttau Monteiro

Luís de Sttau Monteiro, Biografia:

Dramaturgo, encenador, jornalista e romancista português (1926-1993), conhecido sobretudo pela peça em dois atos Felizmente Há Luar (1961), que ganhou o Grande Prémio de Teatro da Associação Portuguesa de Escritores mas seria representado no nosso país apenas em 1978, devido à intervenção da censura. 
A sua carreira literária iniciou-se em 1960, com a publicação do romance Um Homem não Chora, a que se seguiu, em 1961, outra obra de prosa ficcional, Angústia para o Jantar. As suas sátiras sobre a ditadura e a Guerra Colonial tornaram-no objeto de perseguição política, chegando mesmo a ser preso.

Obras:

1 - Ficção

2 - Teatro
  • Felizmente Há Luar! (1961);
  • Todos os Anos, Pela Primavera (1963);
  • O Barão (1965);
  • Auto da Barca do Motor fora da Borda (1966)
  • A Guerra Santa (1967);
  • A Estátua (1967);
  • As Mãos de Abraão Zacut (1968);
  • Sua Excelência (1971);
  • Crónica Atribulada do Esperançoso Fagundes (1979);
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0 Felizmente Há Luar! (Luís Sttau Monteiro)

~ Felizmente Há Luar! ~ de Luís Sttau Monteiro,


Sinopse:

Denunciando a injustiça da repressão e das perseguições políticas levadas a cabo pelo Estado Novo, a peça Felizmente Há Luar!, publicada em 1961, no mesmo ano de Angústia para o Jantar, esteve proibida pela censura durante muitos anos. Só em 1978 foi pela primeira vez levada à cena, no Teatro Nacional, numa encenação do próprio Sttau Monteiro.


Eu sou um homem de teatro concreto, real, de palco. Para mim, o teatro surge quando está no palco, quando estabelece uma relação social, concreta, num povo e num grupo. O livro meramente, ou o texto, tem para mim muito pouco significado, apesar de eu ser um autor teatral. (...) Se vocês são o teatro do futuro, eu sou o do passado. Eu sou um homem para quem só conta o espetáculo.

Estas são palavras proferidas por Sttau Monteiro e publicadas em Le théatre sous la contrainte, Atas do Colóquio Internacional realizado em Aix-en-Provence, em 4 e 5 de dezembro de 1985, publicadas pela Universidade de Provence, em 1988.

É com esta citação que o Professor José Oliveira Barata, autor de Para Compreender Felizmente Há Luar!, estudo publicado também por Areal Editores, ilustra o facto de o texto dramático constituir apenas um primeiro passo para fomentar, em quem ensina e em quem aprende, o gosto pelo Teatro, entendido como expressão cultural socialmente condividida.

Editora: Areal Editores
N.º de Páginas: 144

Cotação: 


A Minha Opinião:
Focando-se no movimento liberal oitocentista e na tentativa frustrada de revolta liberal, Sttau Monteiro empenha-se politicamente neste livro, narrando um drama trágico que critica a sociedade portuguesa do século XIX, erguendo a voz contra as diversas injustiças cometidas. 

Uma leitura interessante, rápida, mordaz e, ainda mais importante, intemporal, já que aborda temas como a injustiça social, a moralidade (ou falta dela), a tirania, a luta contra a miséria e a opressão.
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3 A Pérola (John Steinbeck)

~ A Pérola ~ de John Steinbeck 

Sinopse:

Baseada num conto popular mexicano, A Pérola constitui uma inesquecível parábola poética sobre as grandezas e as misérias do mundo tão contraditório em que vivemos. É, assim, a história comovente de uma pérola enorme, de como foi descoberta e de como se perdeu… levando com ela os sonhos bons e maus que representava, mas é também a história de uma família e da solidariedade especial entre uma mulher, um pobre pescador índio e o filho de ambos.
Autor: John Steinbeck
Editora: Livros do Brasil
N.º de Páginas: 104
Título Original: The Pearl
Cotação: 


A Minha Opinião:
Não gostei particularmente d'A Pérola por retratar uma história demasiado triste, básica, repetitiva, atafulhada de detalhes e por ter um fim trágico que não me agradou. 

Steinbeck contrapõe a importância da família e de viver em humildade contra a ganância e o materialismo que serve apenas para arrastar problemas atrás de si tentando transmitir esta mensagem ao leitor. 

Consigo apreciar a riqueza de algumas descrições e a qualidade de escrita de Steinbeck mas não achei a história interessante e, como tal, não consegui gostar deste livro. 


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0 O Autor: John Steinbeck

 John Steinbeck - Biografia, 



John Steinbeck, nasceu na Califórnia em 1902, filho de um político influente de origem germânica e de uma professora irlandesa. 

Estudou Biologia Marinha na Universidade de Stanford (1920 - 1926) sem chegar a obter o diploma de curso. Durante estes anos escreveu alguns contos e poemas para publicações universitárias, passando ao periódico The American

Trabalhou como farmacêutico, jornaleiro, aprendiz de pintor, caseiro e vigilante, entre outros, até escrever o seu primeiro livro - A Taça de Ouro (1929) que acabou por passar despercebido, tal como os dois livros que se seguiriam Pastagens do Céu (1932) e A Um Deus Desconhecido (1933). Em 1935 publicou a obra que acabaria por atrair a atenção do público, O Milagre de São Francisco, permitindo-lhe finalmente a dedicar-se em exclusivo à escrita. Seguiu-se A Batalha Incerta (1936), Ratos e Homens (1937), o seu primeiro grande sucesso, e O Potro Vermelho

Apesar de galardoado com o prémio Pulitzer e com o National Book Award pelo seu livro As Vinhas da Ira este romance foi atacado pelas autoridades de Oklahoma. Ao atribuir a John Steinbeck o Prémio Nobel da Literatura, em 1962, a Academia Real Sueca considerou a obra como uma simples crónica épica 

Steinbeck optou por se exilar no México, filmando o documentário da obra Forgotten Village (1941). No decorrer da Segunda Guerra Mundial atuou como correspondente na Grã-Bretanha e Mediterrâneo para o New York Herald Tribune, e dedicou-se à propaganda. 

Em 1943 Steinbeck regressou a Nova Iorque, casando com a cantora Gwyndolyn Conger, de quem teve dois filhos. O divórcio chegaria em 1949, mas durante o período de casamento viria a escrever Cannery Row (1945), Os Náufragos do Autocarro (1947), A Pérola (1947) e A Russian Journal (1948). 

Voltando a casar em 1950, Steinbeck refetiu a sua visão sobre a formação dos Estados Unidos em A Leste do Paraíso (1952). O seu último grande romance, O Inverno do Nosso Descontentamento (1961), empreendendo aos 60 anos uma viagem de autocaravana pelo país, com o seu cão Charley. Em 1962 publicou Viagens com o Charley, falecendo em 1968 em Nova Iorque, vítima de ataque cardíaco. 


Obras:



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0 Frei Luís de Sousa

~ Frei Luís de Sousa ~ de Almeida Garrett



Sinopse:
Drama representado pela primeira vez em 1843, publicado em 1844, é considerado a obra-prima do teatro romântico e uma das obras-primas da literatura portuguesa.
O enredo, inspirado na vida do escritor seiscentista Frei Luís de Sousa, de seu nome secular D. Manuel de Sousa Coutinho, tem como pano de fundo a resistência à dominação filipina.
Na célebre memória "Ao Conservatório Real" que acompanha a peça, Garrett critica o modo como na sua época se pretende fazer o drama, com um excesso de violência e de imoralidade, e alega ter desejado "excitar fortemente o terror e a piedade", usando de contenção e simplicidade.

Editora: Porto Editora
N.º de Páginas: 120
Cotação: 




A Minha Opinião:
Frei Luís de Sousa é mais dos clássicos que não me surpreendem. 

Gostei da história, no geral, e apreciei o romantismo trágico presente na obra, mas com a riqueza de enredos atualmente à nossa disposição, este livro revela-se aborrecido e um bocadinho pobre. 

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0 O Autor: Almeida Garrett

Biografia de Almeida Garrett,

Almeida Garrett (João Baptista da Silva Leitão de Almeida Garrett ) nasceu no Porto em 1800, filho de António Bernardo da Silva Garrett, Selador Mor da Alfândega do Porto, e Ana Augusta de Almeida Leitão. Passou a sua infância em Oliveira do Douro (Vila Nova de Gaia) e foi viver para os Açores na adolescência, na Ilha Terceira, quando as tropas francesas de Napoleão Bonaparte invadiram Portugal. Aqui, foi instruído pelo tio, D. Alexandre, bispo de Angra. 

Em 1816 foi para Lisboa, onde acabou por se matricular no curso de Direito. Em 1821 publicou O Retrato de Vénus, trabalho que lhe valeu um processo por ser considerado materialista, ateu e imoral. 

Participou na revolução liberal de 1820 e de seguida foi para o exílio em Inglaterra, após a Vilafrancada. Antes casou-se com uma muito jovem senhora Luísa Midosi, que tinha apenas 14 anos. Foi em Inglaterra que tomou contacto com o movimento romântico, descobrindo Shakespeare, Walter Scott e outros, visitando castelos e ruínas que se refletiriam na sua obra. 

Em 1824, parte para França escrevendo Camões e Dona Branca, considerados como as primeiras obras da literatura romântica em Portugal

Já em 1826 regressa a Portugal e dedica-se ao jornalismo, fundando e dirigindo o jornal diário O Português (1826-1827) e o semanário O Cronista (1827). 

Com o regresso de D. Miguel, foi obrigado a abandonar novamente o país em, em 1828, perdeu a sua filha recém-nascida. Em Inglaterra, publica Adozinda nesse mesmo ano. Tomou parte no Desembarque do Mindelo e no Cerco do Porto em 1832 e 1833 e fundou o Jornal "Regeneração" em 1851 a propósito do movimento político da regeneração. 

A vitória do Liberalismo permitiu-lhe instalar-se novamente em Portugal, após curta estadia em Bruxelas como cônsul-geral e encarregado de negócios. Em Portugal, exerceu cargos políticos e envolveu-se na criação do Conservatório de Arte Dramática, da Inspeção-geral dos Teatros, do Panteão Nacional e do Teatro Normal (Teatro Nacional D. Maria II). 

Garret foi um homem de muitos amores, uma espécie de homem fatal. Separado da esposa, passa a viver em mancebia com D. Adelaide Pastor até a morte desta, em 1841. A partir de 1846, envolve-se com a viscondessa da Luz, Rosa Montufar Infante, casada desde 1837 com um oficial do exército português. 

Por decreto do Rei D. Pedro V, em 1851 Garrett é feito Visconde de Almeida Garrett, falecendo em 1854, vítima de cancro, em Lisboa. 

Durante o século XIX e boa parte do século XX, a obra literária de Garrett foi considerada como uma das mais geniais da língua portuguesa. A sua obra conservará para sempre o um lugar na história da literatura portuguesa, merecendo o escritor ser considerado o autor mais representativo do romantismo em Portugal


Obras de Almeida Garrett,

1 - Poemas: 
  • Hino Patriótico (1820);
  • Ao corpo académico (1821); 
  • Retrato de Vénus (1821); 
  • Camões (1825); 
  • Dona Branca ou a Conquista do Algarve (1826); 
  • Adozinda (1828); 
  • Lyrica de João Mínimo (1829); 
  • Miragaia (1844); 
  • Flores sem Fruto (1845); 
  • Os Exilados (1845); 
  • Folhas Caídas (1853); 
  • Bastardo do Fidalgo (1877); 
  • Odes Anacreônticas: Ilha Graciosa (1903); 
  • A Anália (1932); 
  • Magriço ou Os Doze de Inglaterra (1948); 
  • Roubo das Sabinas (1968); 
  • Afonseida (1985);

2 - Peças teatrais
  • Catão - 1822; 
  • Mérope - 1841; 
  • Alfageme de Santarém ou A Espada do Condestável - 1842; 
  • Um Auto de Gil Vicente - 1842; 
  • Frei Luís de Sousa - 1843; 
  • Dona Filipa de Vilhena - 1846; 
  • Falar Verdade a Mentir - 1846; 
  • A Sobrinha do Marquês - 1848; 
  • Camões do Rossio - 1852; 
  • Um noivado no Dafundo ou cada terra com seu uso cada roca com seu fuso - 1857; 
  • Átala - 1914; 
  • Lucrécia - 1914; 
  • Afonso de Albuquerque - 1914; 
  • Sofonisba, tragédia - 1914: 
  • O Amor da Pátria - 1914; 
  • La Lezione Agli Amanti - 1914; 
  • Conde de Novion - 1914; 
  • Édipo em Colona - 1952; 
  • Ifigénia em Tauride - 1952; 
  • Falar Verdade a Mentir - 1858 
  • As Profecias do Bandarra - 1877; 
  • Os Namorados Extravagantes -1974; 
  • Impronto de Sintra; 

3 - Romances, cancioneiros e contos 
  • Bosquejo da História da Poesia e da Língua Portuguesa - 1826; 
  • Lealdade, ou a Vitória da Terceira - 1829; 
  • Romanceiro e Cancioneiro Geral - 1843; 
  • O Arco de Sant'Ana - 1845; 
  • Viagens na Minha Terra - 1846; 
  • O Arco de Sant'Ana - 1850; 
  • Romanceiro e Cancioneiro Geral, vols. II e III - 1851; 
  • Helena - 1871; 
  • Memórias de João Coradinho - 1881; 
  • Joaninha dos Olhos Verdes - 1941; 
  • Komurahi - 1956;
  • Cancioneiro de romances, xácaras e soláus e outros vestígios da antiga poesia nacional -1987;

Além destes trabalhos, Garrett escreveu artigos e ensaios, biografias, folhetos, cartas, diários e discursos, participando também em publicações periódicas. 

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